"Até hoje ninguém foi capaz de medir o seu tamanho, você é o caos e coração, você é oceano e furacão, te desvendar é para quem não teme, mulheres infinitas".
- Eu vou ser sua se me quiser, pelo tempo em que eu estiver disponível, mas lembre-se semp...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Bom dia meu amor! – Escuto a voz de alguém e me sento na cama assustada.
Fazia cinco minutos que eu tinha pegado no sono, aquela sensação ruim não foi embora o que me deixou com uma dor de cabeça muito forte, fora que Natasha, Ashley e Troian não paravam de falar sobre homens na minha cabeça.
- Ah, ei Henry! – Falo assim que o reconheço.
- Desculpa te assustar. – Diz, percebendo que recuei e que meu rosto está com expressão de assustada.
- Não, tudo bem... eu só esqueci onde estava. – Falo rindo apontando para minha cabeça.
- Você é boba meu amor! – Ele fala e ri também. – Senti tanto sua falta. – Diz e beija minha testa.
Fecho os olhos por alguns minutos, estou morrendo de sono, mas sei que tenho coisas para fazer hoje, quinta-feira, é dia de ir na minha psicóloga. Que ela seja uma luz na minha vida, porque eu estou perdida.
- Você pode me explicar como eu acabei em uma casa com oito namorados e sem meu marido? – Pergunto ao Henry depois de bastante tempo em silêncio e encaro seus olhos cor de mel.
- Eles fizeram sua cabeça meu amor, eu sofri muito com você longe, parecia outra pessoa. – Diz e merda, como eu queria lembrar de tudo.
- Você não tentou se aproximar de mim? – Questiono, aquele documento que Henry era obrigado a ficar longe de mim não faz sentido algum.
- Claro que tentei, mas são oito homens e nunca te deixavam sozinha. – Isso é verdade, eu fiquei dois dias com eles e foi sufocante.
- Você me desculpa se eu falar que é estranho? Sabe... tudo isso. – Peço desculpas, Henry está certo, ele me mostrou fotos e documentos legítimos, enquanto os oito não tinham nada.
- Não precisa se desculpar. – Fala e fecho meus olhos novamente. – Estamos juntos agora. – Segura minha mão.
- Estamos juntos agora. – Digo e ficamos mais um tempo em silêncio, até eu acordar para vida, preciso ir para a psicoterapia.
Levanto da cama, nua e a porta do quarto se abre, revelando o pai do Henry, eu dou um grito surpresa e puxo uma coberta para me esconder, tenho quase certeza que seus olhos percorreram meu corpo, me causando arrepios ruins, mas decido ignorar, talvez seja a confusão que meu cérebro está fazendo com tudo.
- Perdão, achei que ainda estavam dormindo, vim chamá-los para tomar café da manhã. – O senhor White fala virando o rosto para o lado.
- Já estamos descendo. – Henry o avisa.
- Ok. – O senhor White fala e me olha por alguns segundos antes de sair.
- Quer tomar banho? – Chamo o Henry, quero tirar essa sensação ruim de mim.
