CAPITULO 5

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Los Angeles, 14:00

Stuart tirou nossas bagagens do carro enquanto desciamos do mesmo, logo vi Remy feliz em frente a porta pronta para nos receber com um enorme abraço, logo dou um sorriso e corro até ela.

- minha pequena, senti tanta saudade, como foi a viagem?

- foi incrível Remy, fomos a tantos lugares, conhecemos tantas coisas, foi como viver um sonho. Meu olhar se desvia para a porta e vejo dois semblantes femininos, dou um grito de felicidade e corro até Alice e Vic.

- meninas, vocês por aqui?! Senti tanta falta de vocês.

- soubemos que você chegaria de viagem hoje, então tínhamos que estar aqui pra te receber. Vic diz, Voltamos a gargalhar e nos abraçar, Michael vem até nós e me abraça por trás.

- mal chegamos em casa e vocês já querem roubar minha esposa. Dou um beijo em sua bochecha.

- relaxa Mike, ela nos conheceu antes de você, precisa aprender a dividir. Alice diz me puxando para perto dela.

- calma pessoal, sou de todo mundo, mas agora eu preciso ver meu pequeno. Vou até a cozinha e pergunto pra Remy onde está Patrick, e ela responde que ele está no quartinho, mas antes de sair uma tristeza invade meu coração e eu pergunto.

- e Maria? Como ela está?

- na mesma, não sai da cama e sente muitas dores, Michael contratou um médico para examina-la todos os dias, mas ela está muito fraca.

- vou ve-la, tenho certeza que ela vai ficar feliz assim que me ver. Vou até as meninas e Michael e dou um beijo nele.

- vou ver nosso filho.

- eu vou daqui a pouco, só vou ver as pendências que deixei aqui.

- tudo bem. Vou até escadas e subo lentamente, caminho até o quarto de Maria e bato 3 vezes e entro, ela estava deitada na cama, realmente muito fraca como Remy disse, ela estava dormindo então eu me aproximei devagar para não acorda -la e sentei do seu lado, acariciei sua cabeça, ve-la naquele estado me fez derramar mais lágrimas do que eu já me permiti derramar, logo vejo ela abrir os olhos e seu sorriso fraco indicava sofrimento.

- minha pequena, que bom te ver. Ela diz com uma voz fraca e rouca.

- sabia que você ficaria feliz, como você está?

- péssima, sinto tudo doer em mim. Mas, minha criança, tá chorando por que? Dou um sorriso secando meu rosto com as costas da mão.

- é que, quando cheguei hoje não te vi me esperando na porta com aquele sorriso que só você consegue dar, Remy fez isso, mas não é a mesma coisa, não sem você, eu pensei que você já estivesse boa pronta para me dar conselhos e por fim eu não acabo seguindo nenhum. Rimos do que falei.

- eu já estou velha, creio ter vivido o suficiente, não me importaria se a vida já quisesse me levar.

- ei não diga isso, porque eu não sei o que faria sem você. Dou um beijo em sua testa e acaricio seu rosto com os olhos cheios de água.

- vai ver seu filho, de vez em quando Remy trás ele pra cá, ele está tão lindo Hannah, tão esperto, vá matar a saudade vai.

Just call my nameOnde histórias criam vida. Descubra agora