Just call my name

CAPITULO 17

Pensei em ver Maria no hospital, já que sua saúde tem piorado cada vez mais, fiquei ao seu lado segurando sua mão até que ela acordasse, precisava de conselhos e alguém pra ouvir todas as minhas angústias.

- Michael?

- oi Maria. Dei um beijo em sua testa, e acariciei seu rosto.

- está a quanto tempo aqui?

- umas 2 horas.

- todo esse tempo? Mas o que houve? Você parece triste.

- fiz tudo errado Maria, Hannah não quer nem me ver mais.

- vocês chegaram a se reconciliar?

- sim, mas como eu disse fiz tudo errado como sempre.

- você cometeu uma idiotice outra vez? Assenti com a cabeça.

- perdi Hannah de vez.

- você só perde quando assume que perdeu, mas a história de vocês é tão linda, e vocês passaram por tantas coisas que não duvido que tudo se acerte no final.

- você acredita mesmo nisso?

- e você? Acredita? Fale com ela, não a deixe ir, não espere mais 6 anos como da outra vez. Dei um sorriso fraco concordando com Maria quando a porta foi aberta e ela apareceu, estava de cabelos soltos e uma calça de couro com uma blusa que realçava sua silhueta, e sapato de salto, ela não era de usar esse tipo de roupa, eu estranhei, e depois daquela ligação tenho tudo para duvidar.

- Michael?

- Hannah?

- er... eu vim ver a Maria.

- claro, vou deixa-las a sós. Me levantei e andei até Hannah, ela estava nervosa e mordia os lábios enquanto me olhava com aqueles olhos grandes e castanhos.

- boa tarde. Eu disse.

- bo-boa tarde. Ela gaguejou. Dei um sorriso e beijei seu rosto e sai do quarto.

" Hannah "

Ele estava na minha frente, me fazendo sentir tudo como antes, eu fiquei com tanta vergonha de estar perto dele ainda mais depois do sonho que tive, vou lhes privar dos detalhes, ele passou por mim enconstando nossos ombros, andei até Maria me sentei ao seu lado e peguei sua mão.

- desculpa por não ter aparecido antes, só soube que você ficou hospitalizada a pouco tempo.

- tudo bem, são tantas coisas que você tem que fazer que eu te entendo.

- mas me disse, como eles tem te tratado aqui?

- muito bem, Michael fez a questão de me colocar no melhor quarto e faço refeição 3 vezes ao dia.

- que bom Maria.

- mas e você?

- bom, o de sempre, muito trabalho, é cansativo mas também prazeroso.

- Michael já me contou, desde as acusações de abuso infantil até a separação de vocês.

- e o que você acha disso?

- o que importa o que eu acho? Mas o que você sente.

- eu me cansei de brigas, quando estamos bem vem alguém e estraga e estou farta disso.

- os conflitos faz parte de todas as pessoas que se amam, e ele te ama muito querida, não sei o que te levou a duvidar dele, mas não acredite em nada disso, olha pra mim, já sou uma velha que não serve pra nada e deixou o amor escapar tantas vezes e acabou por ficar sozinha no final de tudo.

- você não está sozinha, você tem a mim.

- e quem tem a você? Maria era realmente uma mulher sabia e ela tinha razão, por mais que eu odiasse que poderia estar errada, e via aquilo como equívoco, me despedi de Maria e fui embora, Michael estava na recepção ao me ver ele deu um sorriso, eu retribui.

- como acha que ela está? Ele perguntou.

- ela está e vai ficar muito bem, Maria é forte e eu acredito nela.

- bem, se quiser uma carona eu ficarei feliz em te levar pra casa.

- obrigada, mas eu vim com o meu carro.

- entendo. Andamos até o estacionamento do hospital, Michael me acompanhou até meu carro.

- eu preciso ir agora.

- vai pra galeria?

- er... vou sair com uns amigos e...

- serio? Por isso está tão arrumada?

- não começa com cenas de ciúme, não aqui.

- por acaso vai sair com Dener?

- como? O que está insinuando?

- nada, tenho que insinuar alguma coisa?

- me escute, nos momentos mais difíceis ele sim tem se demosntrado como um verdadeiro amigo enquanto você se divertia com suas
" conversas " com Rose.

- não vamos voltar nesse assunto né?

- não, não vamos. Passar bem Michael. Entrei no meu carro e dei a partida e sai o mais rápido que pude.

●●●

- Hannah!!! Vic gritou meu nome assim que entrei no bar.

- não podia ter escolhido outro lugar menos tumultuado não?

- que graça tem nisso? Senta aí vou pedir uma dose pra você.

- obrigada mas não quero beber.

- como Hannah Cooper não quer beber, você não está grávida não né?

- lógico que não, eu só acho que desse grupo alguém precisa estar sóbrio.

- Kai daqui a pouco chega.

- vocês então...

- ontem à noite, foi incrível Hannah, uma reconciliação completa, e eu soube que você jantou com Michael e não voltou pra casa, será que...

- não acha nada, quer dizer dormimos juntos sim mas, brigamos depois e...

- por isso não está usando aliança?

- é, ainda não me acostumei com isso pra ser sincera, não creio que possamos voltar, está na hora, mas ainda tenho medo.

- hora de que?

- hora de encontrar um advogado para dar entrada no divórcio.

- veja, os rapazes chegaram. Virei meu rosto e Kai chegou... com Dener, ele sorriu pra mim e eu fiz o mesmo.

●●●

" Michael "

Que sensação mais estranha é essa, tinha me adaptando a ter essa casa com muito barulho, mas agora, é tudo tão silencioso, esse seria o horário que Hannah chegaria do trabalho, eu tiraria seus sapatos e faria uma ótima massagem nos seus pés enquanto ela me contava sobre seu dia, estou ficando cada vez mais magro, não tenho vontade de comer, nem de dançar e cantar, não faço uma única música já tem tempo, sinto falta da maneira que ela me tocava e me amava, e eu perdi tudo isso, como pude ser tão estúpido, a campanhia toca pela minha surpesa já que eu não esperava por ninguém, será que é ela? Remy anda até a porta mas eu faço sinal com a mão para ela parar que eu mesmo irei atender, mas não era ela, de forma alguma era ela.

- Olá Michael.

- er... Lisa?

Deculpa se não estiver muito Bom, falta de criatividade.