Just call my name

CAPITULO 19

Cheguei no hospital apenas olhando em volta na esperança de encontrar alguém, até ver Katherine e Joseph na recepção.

- Kate - corri até ela, segurei suas mãos e tentei buscar respostas em seu olhar, mas eu sabia que ela jamais mentiria, mas eu não sei se estava preparada para a verdade.

- como deixou isso acontecer Hannah? Você não estava com Michael?

- er... não, tive que visitar minha irmã, mas me diz como ele está? Diga-me que está bem por favor.

- não sabemos querida, encaminharam ele direto pro quarto, estão tentando ver as possibilidades de resolver tudo sem uma cirurgia pois Michael está muito fraco e possivelmente ele não sobreviveria. Hannah, meu filho não pode morrer, não é assim que devem ser as coisas, nenhuma mãe deveria enterrar um filho.

- calma, tenha fé, mas o que aconteceu?

- parece que ele tomou uma alta quantidade de remédio, foi isso que Stuart nos contou.

- esse garoto sempre foi fraco, todos esses anos que eu ensinei a ser forte para ele me decepcionar no final. Resmungou Joseph.

- seu filho é o homem mais forte e valente que eu conheço, o problema é esse mundo sujo que o apunhalou pelas costas. Eu disse.

- você não sabe com quem se casou menina, Michael se isola no seu universo de criança e não deixa ninguém do mundo exterior chegar perto.

- ele deixou uma vez, e foi assim que me apaixonei por ele, eu deveria ter acreditado nele. Digo passando meu dedo sobre a aliança, nossa angústia demorou um pouco até o médico chegar e falar.

- uns 3 dias de repouso e ele estará novinho em folha.

- meu filho está bem então doutor. Kate disse com os olhos cheios de lágrimas de pura felicidade.

- sim, senhora Jackson, na verdade foi um pouco difícil a desintoxicação, Michael havia consumido uma alta quantia de remédio para dor e e para dormir, se o socorro tivesse demorado mais um pouco ele teria entrado em uma orvedose, vocês sabiam do vício dele em esse tipo de remédio?

- bom - eu iniciei - eu sabia que ele tomava por conta das suas insônias e da queimadura que ele sofreu uns anos atrás, mas eu sempre estivesse ao seu lado para que ele não passasse da conta, menos... hoje.

- então fique bem atento ao seu marido, porque se ele passar por isso di novo não é certo que consigueremos salva-lo.

- eu posso ve-lo doutor?

- bem, agora demos um sedativo para ele, provavelmente só acordará amanhã, sugiro que vá para casa e descanse.

- tudo bem se eu ficar? Quero estar aqui quando ele acordar. O médico concordou e saiu.

- mas e o seu filho Hannah? Não pode deixar ele sozinho. Kate disse.

- tudo bem, ele está na casa da minha irmã, a propósito vou ligar pra lá e contar o que houve, com licença.

Assim que liguei pra Annie explicando o ocorrido desliguei o telefone e voltei para onde estava Kate e Joe, entrei no quarto onde Michael estava dormindo, sentei ao seu lado, peguei sua mão, que estava quente e macia e ainda era ele, deitei minha cabeça no seu peito e senti sua respiração e a batida do seu coração, pude perceber que somente quando passamos por algo assim é que nos tocamos que jamais devemos deixar a pessoa que amamos ir, em hipótese alguma, pois não sabemos se ela estará aqui no dia seguinte, precisamos aproveitar cada momento.

o ontem é história, o amanhã é um mistério, mas o hoje é uma dádiva, é por isso que se chama presente.

Desculpem pelo cap curto, a inspiração está zero, ainda mais com a época de provas se aproximando deixando minha mente ocupada por tanto tempo que não deu para fazer um cap melhor pra vcs, e olha que eu apaguei ele pra refazer, prometo que o próximo será melhor, só não tenho previsão de atualizar. Espero que tenham gostado.