- então é pra cá que você vem quando briga com seu marido?
- você por acaso está me seguindo?
- de forma alguma, eu sempre venho pra cá, e ve-la nos desiludidos anônimos é uma surpresa.
- quem é esse Hannah? Vic perguntou se levantando da mesa.
- Vic esse é Dener Andrew, Dener essa é minha amiga, Victória Bree.
- é um prazer senhorita.
- o prazer é meu. Você é casado?
- não, sou solteiro.
- não é possível, um cara gato como você.
- pena que nem todas pensam assim, ele diz olhando pra mim e eu reviro os olhos.
- parece que vocês vão ser dar bem, então eu já vou embora, até mais Dener. Eu passo por ele mas o mesmo pega o meu braço.
- não precisa ir, fica mais um pouco e vamos nos divertir.
- é Hannah, se solta. Voltar para casa significaria ver Michael, ver Michael significaria mais tristeza e eu não estava afim de chorar mais ainda então eu concordei em ficar, sentamos juntos e pedimos mais uma rodada e bebemos tudo de uma vez só. O bar foi se esvaziando e continuamos lá, rimos e contamos um pouco sobre nossa vida, já estávamos todos completamente alterados.
- já se apaixonou Hannah? Digo, além do Michael. Dener pergunta deslizando com o dedo sobre seu copo.
- sim, eu tinha 15 anos, foi meu primeiro amor.
- e o que aconteceu?
- tudo o que você pode pensar, fui traída e terminamos, quase um ano depois conheci Michael, eu acho que me apaixonei por ele assim que o vi, claro que nossa diferença de idade foi um impedimento no início mas estávamos feito loucos apaixonados, então eu engravidei, tivemos uma discussão e eu perdi o bebê, desejei odia-lo pra sempre depois daquele dia. Anos se passaram e eu voltei com meu primeiro namorado, James, mas ele começou a criar uma obsessão por mim. Eu parei de falar e olhei para baixo.
- o que aconteceu com ele?
- ... ele morreu. Eu disse dando um gole no meu drink.
- ele parecia te amar muito.
- aquilo não era amor.
- e com Michael? É amor? Eu fiquei em silêncio e encarei Dener, e passei a me lembrar de tudo que já aconteceu, como um pequeno Flashback de memórias.
- eu o amo, mas sinto que ele já não sente o mesmo como sempre sentiu . Eu acho que já está na hora de ir.
- seria melhor pedir um táxi, você parece muito cansada, Victória e eu podemos ficar mais un pouco, o que acha?.
- eu acho perfeito. Vic respondeu sorrindo, ela foi a que mais gostou daquela situação.
- eu estou bem. Eu disse, tentando me levantar mas logo cai e Dener me segurou, ele ergueu meu rosto, fechei meus olhos e o senti se aproximar, e eu não me importaria se ele me beijasse, deixei uma lágrima de tristeza escorrer dos meus olhos, eu prefira imaginar que era Michael ali me segurando, foi isso que pedi para meu cérebro projetar, mas tudo o que pude sentir foi algo me puxando, as mãos eram mais grandes e o perfume... pera, eu conheço esse perfume.
- Michael? Eu disse ainda com os olhos fechados.
" Michael "
- tem certeza que é aqui? Eu digo ao olhar para o bar em nossa frente.
- sim senhor, veja, é o carro dela.
- ótimo, leve o carro dela de volta a neverland, que eu a levarei no meu carro. Obrigado Stuart.
- espero que corra tudo bem senhor. Sai do carro e ajeitei meu capuz para não ser reconhecido e coloquei meus óculos escuros, ao entrar no bar reparei que o mesmo estava vazio, olhei pelos lados até ouvir risos em uma mesa mais distante, Hannah tentava se levantar e um cara a pegou, não sabia quem era, mas não gostei nenhum pouco do jeito que ele segurava minha esposa, ela estava completamente embriagada e não percebeu que ele tentava beija-la, rapidamente fui até eles e a peguei pelo braço, eu reparei que ela a via chorado e de olhos fechados ela disse em surpresa.
- Michael? Ela parecia me reconhecer sem ao menos me ver.
- nunca mais faça isso. Não imagina o quanto você me deixou preocupado, você está bêbada Hannah tem que ir pra casa.
- co-como me achou?
- seu carro tem um rastreador, digamos que sou um marido vigia.
- ela está bem senhor Jackson, eu ia cuidar bem dela. O cara disse.
- e quem é você? Perguntei.
- sou... apenas um amigo.
- você não tem direito de sentir ciumes Mike. Vic disse com a voz grogue.
- o que quer dizer?
- ela me contou seu segredinho sujo, como pode fazer isso?
- você também está bêbada é?
- não o suficiente pra esquecer o que Hannah me disse. Ela logo caiu nos braços daquele cara aos risos, eu não dei ouvidos a ela e apoei Hannah no meu ombro e a tirei dali, paguei sua conta e fomos, na saída do bar ela se soltou de mim e foi até um arbusto para vomitar eu esfreguei suas costas, ela abriu os olhos e me encarou, mas logo depois desmaiou, eu a peguei no colo e a levei até meu carro.
Ela dormiu a viagem toda, tive que carrega-la até o nosso quarto, a deitei na cama e beijei sua testa, a observei dormir por um tempo até que o telefone tocou, peguei e atendi.- alô? Oi, tudo bem?
- to sim, eu só queria saber se você chegou bem?
- sim,eu estou bem melhor, você me acalma.
- qualquer coisa me chame, você sabe que sempre vou estar aqui.
- eu sei, e obrigado.
- beijos Michael.
- beijos.Assim que desliguei o telefone me sentei ao lado de Hannah, eu queria contar o que se passava mas ela não iria entender, e nessas horas tudo o que eu precisava era de um conselho e eu sabia de quem buscar.
Pode ter ficado um cap confuso mas logo vcs vão entender. Desculpem pela forma de escrita, tava sem inspiração, Mas msm assim espero q gostem.
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Just call my name
Randomcontinuação de for all time: após tantas lutas e separações, Hannah e Michael finalmente ficaram juntos e tiveram o filho que sempre sonharam, eles partem em lua de mel, onde o amor inocente de antes passa a ser selvagem e tentador, mas o final feli...