Capítulo 67

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***  Aqui estamos nós no capítulo 67, e ainda tem muita coisa pra rolar nessa temporada. 

Notei que os comentários abaixaram muito no último capítulo e eu não sei se foi porque estava chato ou por causa de outras coisas, mas espero que esse seja igual aquele capítulo que eu reclamei e vocês ME FIZERAM A PESSOA MAIS FELIZ DO MUNDO COM O TANTO DE COMENTÁRIO!!! Eu estou muito insegura com esse capítulo, por isso demorei para atualizar. Eu queria que vocês entendessem tudo e todos os sentimentos de cada pessoa na fanfic. 

Por favor, comentem e me deixem feliz. Eu imploro 

Fiquem agora com o capítulo de hoje e espero que vocês chorem muito (igual eu)

***


POV Justin Bieber

Se eu dissesse que eu queria chegar rápido até minha casa, eu estaria mentindo. Meu carro não ultrapassava o limite exigido das placas de trânsito, os semáfaros eram respeitados e sempre procurados para gastar o tempo que eu não tinha, me fazendo perceber alguns detalhes da cidade que eu nunca havia reparado antes, talvez por estar pouco me fodendo por quem estava andando pelas ruas ou por estar com o carro rápido demais. Mas dessa vez era diferente, eu não fazia isso porque queria, e sim por necessidade. Eu não podia chegar rápido em casa.

Por mim, eu ficaria anos andando por Georgia só para não fazer o que preciso fazer.

Eu pensei. Juro que passei o dia todo pensando, em alguma estratégia inteligente e rápida para sair disso tudo. Pensei em todas as portas que estavam abertas para mim, e até mesmo as fechadas. Mas a situação em que eu estava não tinha uma saída rápida e fácil. Não era um conto de fadas, ou até mesmo um filme romântico, que tudo acaba bem no final. Erro meu, talvez seja sim um romance, mas com o final igual ao filme que assisti com ela no cinema. Aquele não teve final feliz, e talvez a vida imite a arte.

Talvez.

Talvez esse não seja o nosso final, e sim apenas um começo.

Um recomeço.

O pensamento de fingir que não estávamos juntos para todos à nossa volta, passou dezenas e dezenas de vezes pela minha cabeça, e admito que seria um bom plano, mas isso só seria mais uma complicação pra mim, só seria mais uma coisa para lidar. E eu não queria que ela fosse um peso na minha vida, não queria que ela sofresse com o que vou fazer e o que vou ser obrigado a fazer. Não queria que ela se perguntasse em qual país eu estou ou o que estou fazendo, já que Atlanta não seria mais a minha casa. O plano que fiz, não incluía Atlanta nisso tudo, pelo menos não por algumas semanas.

Mas isso não significava que eu iria deixá-la, eu nem cheguei a cogitar essa ideia. Eu não vou e não quero. Eu não vou deixar a mulher da minha vida fugir assim, tão fácil e rápido da minha vida. Eu não seria louco de deixar essa mulher, não depois de tudo que conquistei com ela do meu lado, não depois do sufoco que eu fiz para ela acreditar que eu realmente a amava, não depois da minha família conhecê-la, não depois das nossas conversas e jantares românticos. Eu simplesmente não vou. Nunca.

Os portões da minha casa se abriram rapidamente assim que os seguranças avistaram o meu carro chegando perto, então segui para a garagem, já sabendo que eu não ia mais dirigir hoje. Acionei o alarme da garagem e caminhei até a minha casa vendo seis carros parados e cheguei a pensar, rapidamente, que um carro seria do Khalil, mas eu sabia que não era.

Segui andando lentamente até a porta da sala, onde respirei fundo cerca de cinco mil vezes antes de abri-lá, e, assim que a abri, vi todos espalhados pela sala e ele olhando para a decoração da minha casa.

Looking For YouWhere stories live. Discover now