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Chego em seu andar e bato na porta, com o presente atrás das costas, ouço uma voz masculina gritar.

— Menina, abra a porta.

Menina? Eu ainda não sei o nome da loirinha. Até que ela abre a porta e... Parece assutada com algo. Olho para atrás de mim.

— Cole! — ela fala baixo. Fecha a porta rapidamente e me puxa pelo braço para um canto. — O que está fazendo aqui?

— Eu vim te dar uma coisa...

— Você não pode vim aqui! — me interrompe.

— Porque?

— Meus pais vão brigar comigo, e pode ficar complicado para seu lado.

— Relaxa, eu só vim te entregar isso. — mostro a mini boneca para ela. A mesma da um sorriso gigantesco. — você falou que não brinca por que não tem brinquedos, então...

Ela me da um abraço e sussurra obrigada. Logo em seguida olha para os lados.

— Tchau Cole, nos vemos na segunda as 14:30. — me da um beijo na bochecha, entra para dentro.

Acho que ela gostou do presente. Parecia contente.

Mais tarde no mesmo dia...

— Mãe, eu e o Dylan vamos jogar bola no campo! — grito.

— Tudo bem. Tome cuidado! — grita de volta.

Saímos pela porta e pegamos o elevador.

Deixa eu contar um pouco da minha história.

Meu nome completo e Cole Sprouse Jones, tenho 10 anos de idade, um irmão gêmeo Dylan Sprouse Jones, uma irmã de 5 anos Trinity Sprouse Jones.
Nome da minha mãe é Melanie Jones, meu pai nos abandonou quando Trinity nasceu por isso nos mudando para EUA ele se chama Matthew Sprouse.

Minha mãe diz que meu pai foi embora porque foi preciso. Eu já vou na onda de "foi comprar cigarro e não voltou". Não ligo.

— Ei, terra chamando Cole. Vamos logo!

— Sim, já vou.

Vamos correndo em direção ao campinho do prédio, não e muito grande mas é só nos dois mesmo.

— Dylan você sabia que eu conheci uma garota?

— Não. Você não me contou, ela é da escola? — fala jogando a bola para mim.

— Não. Ela é daqui do prédio, mas mamãe falou para eu não falar com ela...

— Por que?

— Eu não sei.

— Ela é bonita? Tem quantos anos? Mora em qual andar?

— Para de interrogatório. Ela e bonita sim, muito. Tem 9 anos e mora no andar de cima do nosso.

— Qual o nome dela?

— Eu não sei. Ela não quis me falar, mas a chamo de Loirinha.

"Loirinha?" , sério Cole?

— Qual o problema?

— Infantil demais. — Revira os olhos.

— Ela gostou.

— Eu não.

— Pouco me importa sua opinião.

Vou em direção ao jardim, Dylan vem atrás de mim.

— Mamãe falou que você gosta de ver o jardim as girassóis, flores ou plantas sei lá o que. .. É verdade?

— É. — eu não to gostando disso.

— Coisa de menininha ein Cole.

— Cala boca idiota. — o empurro me virando em direção ao elevador. — Eu vou subir.

— Ixe, ficou estressado foi. — fala sarcástico.

O ignoro e pego o elevador. Hoje ainda e Quinta-feira!

😈 — logo, logo chega o final de semana!
😇 — não esquece de estudar pra prova de terça-feira Cole.
😈 — você é chato!

- Parem vocês dois!

Esses ai de cima são meus dois companheiros... Acho que todos tem. Eles não concordam em absolutamente nada! O anjinho se chama Castiel e o diabinho Lúcifer.

Entro para meu quarto e fecho a porta. Graças a Deus eu e Dylan temos quartos separados, lembrando que terça-feira tenho prova. Acabo deixando isso pra lá e vou ler um livro O Pequeno Príncipe.

Pego no sono no meio da leitura.

Mais tarde...

Sou acordado com barulhos irritantes na janela, vou em direção a mesma. Olho pra fora e é a loirinha.
Saio do quarto em um flash, grito avisando minha mãe.

— Vou ao jardim!

Não espero resposta e já fecho a porta, pego o elevador.

— Loirinha, o que foi?

— Primeiro, desculpa por jogar pedras na sua janela. — faz uma pausa. — Segundo, pensei que tinha errado o andar. — outra pausa. — Terceiro e último, você merece saber meu nome.

— Fala, fala, fala! — me empolgo.

— Meu nome é Lili, Lili Reinhart. — Coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha.

— Nome bonito... Está tudo bem? — mudo de assunto. — Você falou que não podia me ver nos outros dias da semana. — a lembro.

— Tudo bem, meus pais saíram e vão voltar só amanhã, como está de tardezinha pensei em vermos o por do sol aqui no jardim. O que acha?

— Eu topo! Lili.

— O meu nome sai engraçado da sua boca. — ela cai na risada e me junto a ela.

Sentamos nas flores, especificamente no meio das girassóis, ficamos olhando o sol.

— Você gosta de girassóis né?

😈 — não, não. Ela vai todas as segundas-feiras levar o lixo só pra ver A PORRA DOS GIRASSÓIS! Mas ela não gosta não, magina.
😇 — para que a grosseria? Larga de se mal educado. Ignora ele Cole.

- Eu estou tentando falar com a Lili. Da pra parar vocês dois!

— Sim. É a minha flor preferida.

— Tem algum significado?

— Ah, eu não sei... Ela se abre todos os dias quando o sol vem, e se fecha para dormi quando ele vai embora, e por mais que ela sofra por falta dele ela sempre está disposta a se abrir linda e radiante de novo quando ele aparecer, e ela é uma bela flor. 

— Você é poética...

— Obrigada, eu acho. — Ela da um sorriso sem mostrar os dentes, o sol já se foi e está escurecendo aos poucos. — Gostei muito do presente que me deu, Cole.

— Que isso... Foi só uma boneca.

— É que eu nunca ganhei nada de ninguém assim.

— Olha... Foi um presente pequeno e não foi embalado e tudo, mas foi de coração tá?

— Eu sei, e brigada mais uma vez.

— Eu preciso voltar... Sinto muito, é que minha mãe vai brigar se eu voltar tarde.

— Tudo bem. A gente se vê segunda-feira as 14:30. Não se atrase.

— Jamais.

αмσя qυαѕє ιмρσѕѕíνєℓ | ѕρяσυѕєнαятOnde histórias criam vida. Descubra agora