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- Cole Sprouse

Hoje é quinta-feira  não fui à aula de novo. Perdi a prova, mas minha mãe vai lá conversar com a professora.
Amanhã vou para á escola, então resolvi estudar para fazer a prova de terça.

😇 — Cole, e a Lili?
😈 —  você falou com ela depois? Ela deve estar triste...

- Eu esqueci!

Saio correndo, mas paro de imediato quando lembro que ela pediu para eu não ir sem avisar, então resolvo fazer uma coisa bem louca.

Vou subindo pela janela até ver um quarto com as letras na porta Lili. Olho em redor pelo vidro e a vejo no canto da cama.
Triste? Bato três vezes na janela e ela vem na direção.

— Hey Jullieta.

— Cole...? O que você faz aqui? — ela passa a mão nos olhos.

— Por que estava chorando, loirinha?

— Mão é nada demais.

— O que foi? — entro dentro de seu quarto. Ela vai até a porta e tranca.

— Meus pais não podem te ver aqui, o que faz aqui?


— O que foi? — repito minha pergunta. — Por que estava chorando? Aconteceu algo?

— Cole... Por que não foi levar o lixo segunda? — pergunta receiosa.

— Eu fiquei doente, não deu pra eu ir então meu irmão gêmeo levou, ele não te falou?

— Na verdade ele é um grosso. — ela solta de uma vez olhando pro chão. — Digo... Ele não é como você.

— Eu sei que ele é grosso e mal educação. — reviro os olhos. — Mas falei para ele te avisar que eu estava doente, e nus veríamos na próxima segunda.

— Ele não falou nada. Só "Não te interessa." E me chamou de... — ela começa mas para. — Ele falou só isso.

— Loirinha, o que ele falou de você?


— Ah.. Ele... Ele me chamou de suja, só foi isso.

— Só isso? Ele não pode falar assim de você! Você é minha amiga! Ele não tem direito! — falo bravo, ela da uma chegada pra longe de mim. — Eii... Eu não vou te machucar. Não precisa ter medo, eu só fiquei bravo com Dylan.

— Minha mamãe geralmente desconta em mim quando está brava com alguém.

— Ela te bate? — chego mais perto dela.

— S-sim.

— Mas ela não pode te bater... Eu sei que ela é sua mãe e pode brigar com você se você fizer algo de errado, você faz muitas coisas erradas?

— O que? Não! Ela me bate quando está bêbada ou quando briga com o papai.

— Loirinha... Sabe que isso não pode acontecer, ela te bate muito forte?

— Bem... Aquele dia que você viu aquelas marcas em mim, foi ela. — olha para mim com água nos olhos, ela vai chorar? Eu fiz algo de errado? — Mas ela sempre pede desculpas depois e chora muito, ela acha que eu não vejo mas eu vejo sim. — escorre uma lágrima de seu olho.

— Vem cá, loirinha. — chamo ela pra mais perto e á abraço.

— Obrigada... — sussurra.

— Pelo que?

— Por ser meu amigo. — diz entre lágrimas.

Não respondo e dou um beijo em sua cabeça. Até alguém bater na porta fortemente.

— Menina! Saia daí agora e venha lavar a sujeira que seu pai fez aqui.

— Já vou! — grita, olha para mim. — Você precisa ir...

— Ta bom, eu já vou. Se cuida e até segunda-feira. — mando uma piscadela pra ela.

Ela concorda com a cabeça e me lança um sorriso.
Começo a escalar para o andar de baixo e volto ao meu quarto.
Quase caio mas consigo chegar em meu quarto me deito na cama e minha mãe entra logo em seguida para me dar remédio.

😇 — você deveria fazer algo a respeito da Lili.
😈 — e melhor não. Vai dar confusão para você e ficará de castigo.
😇 — mas ela e sua amiga!
😈 — mas quem vai se lascar depois e ele!

- Da para parar vocês dois?
Eu vou dormir depois conversamos.

Tiro um cochilo por algumas horas. Acordo e já é a noite, tomo um banho e janto. E deito de novo. Amanhã tenho que ir cedo para a aula. Pelo menos amanhã é sexta, mas tem prova... Enfim.


- não esqueçam de deixar seu voto e um comentário para me incentivar! <3

αмσя qυαѕє ιмρσѕѕíνєℓ | ѕρяσυѕєнαятOnde histórias criam vida. Descubra agora