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- Lili Reinhart

Tento me esticar mas algo, quer dizer alguém está me prendendo pela cintura. Desço meu olhar e vejo um moreno todo descabelado com os braços em volta da minha cintura, me abraçando fortemente. Sua cabeça está apoiada em minha barriga.

Ele parece confortável. Sorrio.

Me estico um pouco para alcançar o meu celular mas falho, então pego o de Cole que está mais perto e olho as horas.

08:13 da manhã. Droga!
Temos que descer em menos de 30 minutos.
Coloco o celular dele de volta onde estava.

Enfio meus dedos entre seus cabelos macios, e delicadamente começo a mexer e chamá-lo.

— Cole... — falo baixinho. Sem sucesso. — Cole! — digo um pouco mais alto.

Ele resmunga algo mas enfia sua cabeça mais para dentro do vão que tem entre seu braço e o colchão.

— Cole, precisamos levantar! — passo a mão por todo seu rosto.

— Ta bom... — suspira.

Espero alguns minutos mas ele ainda está na mesma posição.

— Cole! — falo mais alto. E mexo minha cintura, com a intenção de acorda-lo.

— O meu senhor! — finalmente levanta sua cabeça. — Vai minha filha, seja livre. — fala me soltando e subindo para cima.

Enfia sua cabeça no travesseiro.
Mas que sono é esse?
Me levanto, ficando em pé ao seu lado.

— Você também precisa se levantar. — puxo seu braço.

Mas o mesmo me puxa mais forte com a ajuda dos dois braços, me fazendo cair em cima dele.

Suas pernas se enroscam nas minhas me prendendo a ele, de novo.

— Cole, não consigo sair. — ainda de olhos fechados lança um sorriso sem mostrar os dentes, mas destacando suas covinhas.

Me mexo mais um pouco, mas falho novamente. É a segunda vez só essa manhã.

Deito minha cabeça em seu peitoral, em sinal de desistência.

— Você desisti muito rápido, Reinhart.

— Vamos começar a chamar pelo sobrenome agora, Sprouse. — sorrio mesmo sabendo que ele não está vendo.

— Dormiu bem senhorita Reinhart?

— Mais que bem, e você senhor Sprouse?

— Estou me sentindo maravilhado. — ele aperta minha cintura.

— Que obsessão é essa pela minha cintura? — solto de uma vez.

— Podemos dizer que eu tenho um pequeno fetiche por ela. — aperta mais uma vez.

— Devo me preocupar?

— Com o que? Acha que tenho chances de rouba-lá para mim?

— Você está é me enrolando. Vamos logo, o café da manhã fica pronto 08:40.

— Isso tudo é fome?

— Cole!

— Loira! — reviro os olhos.

Adoro a forma como ele me chama pelo apelido como se fosse meu nome.
Ele afrouxa um pouco as pernas e consigo sair.

Corro para o banheiro, faço minha higiene pessoal e visto um vestido.

— Loira, já são 08:30. — bate na porta.

Saio correndo do banheiro o assustando.

— Já está pronto?

— Preciso escovar os dentes. — fala e fecha a porta do banheiro.

— Anda logo temos 10 minutos.

— Preciso de cinco.

Aproveito enquanto está no banheiro para colocar meu colar e me olhar no espelho.

(...)

— O que acha de irmos para a cidade hoje? Dia de sábado tem... — ela é interrompida pelo toque do telefone que ecoa por toda a casa. — Já volto.

— Será que Eddie foi embora antes do café?

— Espero que sim, — se eu vê-lo de novo irei quebrar os dentes da boca dele. — não me dei muito bem com ele.

— Lili, sua mãe quer falar com você. — minha mãe?

Vou em sua direção e pego o telefone.

— Alô, mãe?
— oi Lili...

- Cole Sprouse

A loira fica alguns minutos ao telefone até o desligar e vir até nos.

— Não parece muito feliz...

— Precisamos voltar hoje para casa.

— O que aconteceu? — a vó dela parece preocupada.

— Hum... Nada demais só o drama da família Reinhart. — agora olha para mim. — Importa se subirmos para arrumar as malas?

— Não, claro que não, vamos lá. — me levanto e subo as escadas com ela. — Está tudo bem?

— Não... — entramos para dentro do quarto. — Minha mãe disse que aconteceu algo muito grave no apartamento e que preciso estar lá o mais rápido possível.

— Ela não disse o que era? — falo pegando minha mochila e enfiando as roupas de qualquer jeito.

— Não, mas estava explícito em sua voz que estava desesperada. — ela encara a mochila. — Dobre as roupas para caber todas.

A encaro de volta. Fecho a mochila.

— Viu?

— Ta bom, vamos logo. — sorri.

(...)

Nós despedimos de seus avós e agora já estamos no táxi. A loira apoia sua cabeça em meu ombro.

— Fomos dormi tarde da noite ontem. — boceja. Falo um "huhum" e a conversa morre por ai.

Depois de uns 40 ou 50 minutos chegamos no prédio.

— Quer que eu vá com você?

— Não, mas obrigada. — pega sua mala. — Qualquer coisa te ligo.

— Ta bom, qualquer coisa mesmo. — sorrio sem mostrar os dentes.

Ela acena em concordância.

Capítulo pequeno. Sorry por isso.
Vou ver se o próximo sai ainda essa semana irraaa


αмσя qυαѕє ιмρσѕѕíνєℓ | ѕρяσυѕєнαятOnde histórias criam vida. Descubra agora