- Lili Reinhart
— Loira... — abre a porta.
— Sim?
— Sua mãe... Ela está aqui.
— O que!? — fico apavorada imediatamente.
— Calma calma, ela só quer falar com você.
— Ela está sozinha? — concorda com a cabeça.
Me levando e vou em direção a sala, avisto a mulher loira com um sorriso no rosto, vestindo uma calça jeans rasgada e uma regata branca.
— Mãe?
— Filha... Imaginei que estaria aqui na casa do seu namorado.
— Ele não é... — me interrompe.
— Seus avós querem te ver. Leve ele também, leve quem você quiser por que eu não vou. — meus avós maternos são os melhores avós que alguém poderia ter, faz anos que não vejo. — Era só isso, já vou indo. Leve alguém de companhia para não ficar sozinha.
— Você se preocupa comigo desde quando? — deixo escapar.
— A... Bem, desde sempre. — sorri.
— Vai embora, vou ligar para eles.
— Tem um celular? — fala surpresa.
— Não te interessa. — isso foi grosseiro.
— Claro que me interessa, sou sua mãe e você é menor de idade.
— Não tenho, vou pegar o de Cole emprestado. — minto, sei que ela está interessada em saber quem comprou um celular, se ela descobri que a família de Cole é bem sucedida não vai larga do meu pé. — Pode ir agora.
Ela sai do apartamento resmungando. Volto para o quarto de Cole.
— Tudo bem?
— Sim. -suspiro. — Preciso de um favor...
Ele se senta na cama e coloca o celular de lado.
— Minha mãe veio dizer que meus avós querem me ver. Só que ela não vai, então queria pedir, se você puder... Ir comigo sabe...
— Que dia?
— Nesse final de semana?
— Pode ser. Vai pra passar sábado e domingo?
— Eu não sei... Se não tiver problema pra você.
— Não, claro que não. Só estou perguntando para levar roupas. — ele sorri. — Lógico que vou pedir permissão para minha mãe, mas tenho certeza que ela irá deixar.
— Ta bom. — sorrio animada.
Pego meu celular e disco o número antigo da vovó.
(...)
— Acho que esqueci alguma coisa...
— Nós já estamos no meio do caminho, você não esqueceu nada, tenho certeza.
Depois de 10 minutos chegamos na grande casa.
Suspiro.
— Tudo bem?
— Sim, só faz um tempo que não venho aqui. — ele me olha como se perguntasse quanto tempo. — Quatro anos.
Ele levanta as sobrancelhas mas não fala nada.
Bato na porta.
— Reinhart, não acredito! — minha vó Cecilia fala animada. — David ela está aqui! — grita para dentro da casa.
— Vó... Quanto tempo. — Cole chega com as duas malas na mão.
— Oh, quem é esse lindo rapaz?
— Cole, é um prazer...
— Cecilia. — ela compreende. — Não sabia que sua mãe havia te deixado namorar.
— Oh bem, ele não é meu-
— Lili?? — meu avô me interrompe com um abraço. — Não acredito que está aqui!
— Nem eu. — sussurro.
— Entrem, entrem. — ela chama. — Suba as escadas a porta a direita, pode deixar as malas lá, querido.
Eu acompanho Cole. A casa mudou totalmente desde a última vez que estive aqui.
— Acho que é essa. — abro a porta.
Me assusto quando vejo uma cama de casal.
— Não deve ser essa... — Cole vê o quarto e não parece se incomodar. — Vó! A senhora errou a porta! — grito.
Não obtenho resposta, mas vejo seu rosto pela escada.
— É esse mesmo. Coloque as coisas ai e venham tomar chá.
— Mas vó, essa cama é de-
— Eddie está chegando! Ande logo com isso mocinha. — ela some de minhas vistas.
— Mas vó...
— Ei, nós damos um jeito, não vai ser a primeira vez que vamos dormi na mesma cama. — ele sorri e entra pra dentro deixando as malas. — Quem é Eddie? — pergunta descendo as escadas comigo.
— Primo de 3° grau... O preferido deles. — reviro os olhos.
Nos sentamos na mesa e batem na porta. Mordo o lábio inferior de nervosismo.
Cole pega na minha mão.— Vai dar tudo certo. — concordo com a cabeça.
Eddie se senta na mesa a minha frente, ele sorri. Sorrio de volta.
— Sou o Eddie, primo de 3° graus mais lindo. — ele sorri sacana. Meus avós sentam na mesa.
— Sou o Cole — ele parece pensar. — namorado da Lili. — sorri simpático.
Eddie parece surpreso. E eu agradeço Cole mentalmente por dizer isso, se ele falasse algo diferente meus avós iriam fazer muitas perguntas.
— Namorado? Namoram a quanto tempo? — ele levanta uma de suas sobrancelhas.
— 6 meses. — Cole fala entre os dentes. Tem como isso ficar pior? — Eu vou tomar um banho. — ele sorri e se levanta. — Com licença.
Ele sobe as escadas e ouço o fechar a porta.
— 6 meses Lili? Sério.
— Algum problema com isso? — finalmente abro a boca.
— Pensei que tinha ido para a escola a 2 ou 3 meses.
— Isso não é da sua conta.
— É verdade que você e sua mãe estão acobertando um assassino? — ele sussurra.
Sinto meu estômago revirar.
— Com licença. — me retiro da mesa.
Subo as escadas, abro a porta. Cole está no banho. Me jogo na grande cama tampando meu rosto. Não suporto esse garoto.
Escuto a porta do banheiro se abrir e olho rapidamente.
— O chuveiro daqui é bom. — se senta ao meu lado.
— Me desculpa mesmo, tentei dizer a eles várias vezes mas sempre me contaram com algo. — olho para ele com vergonha.
Ele ri.
— Tudo bem. Acho que sermos namorados por dois dias não vai matar ninguém.
Ele deita na cama ao meu lado.
— Como se sente em namorar o cara mais gato do mundo?
— Eu me sinto adorável. — falo debochando.
Começamos a rir.
Batem na porta.— Se arrumem crianças! Vamos a feira hoje. — fala por trás da porta.
VOTEM <3
VOCÊ ESTÁ LENDO
αмσя qυαѕє ιмρσѕѕíνєℓ | ѕρяσυѕєнαят
Fanfiction"Já imaginou se você conhecesse o seu futuro marido em um elevador? " Seria engraçado se eu dissesse que foi assim que encontrei o amor da minha vida? Cole e Lili, dois jovens com vidas totalmente diferentes. O que não falta é problemas para eles n...