3.1

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- Lili Reinhart

— Mãe? — pergunto fechando a porta. — Mãe? — grito.

Coloco minha mala em cima do sofá, ando pela cozinha e pelos quartos vou até o banheiro.

Ela não está em casa.

Volto para a cozinha e vejo um papel ao lado do telefone.

"Lili,

Tive que fugir com Edgar a polícia descobriu que ele estava ficando no apartamento. Você pode ficar na casa da vizinha ou na do seu namorado tanto faz.

Amy."

😈— já foi tarde essa maconheira.
😇— Lúcifer!
😈— tô mentindo? Ninguém mais aguentava essa mulher, só sabe estragar a vida da Lili.
😇— independente de tudo, ela é mãe dela.
😈— grande bosta! Ela é uma empata foda isso sim, essa noite ia pegar fogo e ela faz uma coisa dessas.
😇— misericórdia senhor.

- Da pra calarem a boca?

Eu não acredito que ela me deixou, eu sou menor de idade. Se a polícia descobriu que ele estava aqui irão vir. E quando descobrirem que eu estou sozinha...

Não não não!

😈— vai fazer parte das Chiquititas.
😇— pela mor de Deus, cala a boca.

Me sento no sofá. Pego meu celular disco o número de Cole.

Ligação on

Loira?! Tudo bem?
— Não. Minha mãe... Ela, ela me deixou.
Como?
— Ela fugiu com o Edgar, ela me deixou, me deixou sozinha.
Calma, eu já estou indo. Não chora loira por favor, me dê 5 minutos.

Ligação off

😈— você da trabalho pra ele demais garota. Qualquer coisa você "ain Cole", "Cole me ajuda", "Cole num sei o que" vê se cresce.
😇— mas você não consegue ficar calado.
😈— não começa caralho, que eu estou certo, eu sempre estou certo, enfim acha que o Cole vai estar disponível 24 horas por dia pra você com seus dramas?

-Você tem razão... Ele não tem a obrigação de me ajudar sempre.

😈— eu sempre tenho razão, querida.

— Loira? — entra. — A porta estava aberta... — aponta para a porta.

— Tanto faz.

— O que aconteceu? — entrego a carta.

Ele se senta no sofá ao meu lado e vejo ler a carta atentamente.

— Porra. — passa a mão no cabelo. — Eu... Eu sinto muito loirinha.

Chega mais perto de mim e me abraça por trás, encosto minha cabeça em seu ombro.

— Eu não consigo acreditar que ela foi capaz de me abandonar, para fugir com um assassino. — limpo a pequena gota de lágrima que insistiu em descer. — Eu sou uma pessoa tão ruim assim? Descartável? — suspiro abaixando minha cabeça. — Ao ponto de ser abandonada pela minha própria mãe?

αмσя qυαѕє ιмρσѕѕíνєℓ | ѕρяσυѕєнαятOnde histórias criam vida. Descubra agora