3.2

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- Lili Reinhart

— O que? — ele grita vindo em minha direção.

— Espera! Onde vão? — olho de relance e o delegado também vem logo atrás de Cole.

Saio da delegacia e me sento em um banco na praça, que por incrível que pareça é em frente a delegacia.

Cole senta ao meu lado.

— Loira... Você não pode ir pro abrigo... Eu... — passa seus dedos entre os cabelos.

— Cole... Eu não posso ficar na mesma casa que a Tess, não vou suportar.

— O abrigo é em outra cidade, você terá que mudar de escola e... — ele nega com a cabeça. — Ficará longe de seus amigos, de mim. — ele logo tenta concerta a frase. — Digo... Não que eu não seja seu amigo, eu também sou igual seus outros amigos... _ para de falar e semisserra os olhos tentando entender o que acabou de dizer.

— Eu entendi. — sorrio fraco. — Agora tente me entender, eu não consigo ficar no mesmo lugar que ela por 10 minutos que a mesma já está me ofendendo e me xingando. Agora morar com ela, ter que aguenta-la por dois longos anos? Não sei se posso fazer isso.

— Você pode... Pode tentar e também pode ficar na minha casa alguns dias, pode passar os finais de semana com a Madelaine, e passamos a metade do dia na escola. — ele olha em volta. — Eu não sei, podemos dar um jeito... Você não pode ir. Acabamos de nós encontrar, eu não quero-

— Cole, vamos embora. — a senhora Sprouse o interrompe. — Nunca imaginei que teria que te buscar em uma delegacia. O céus!

— Mãe... Você precisa ir lá dentro confirma onde eu estava ontem e hoje até de tarde. — ela concorda.

— O que faz sentando? Vamos logo. — consigo sentir o desespero e o enfurecimento em seu tom de voz.

Ele se levanta lentamente enquanto sua mãe se vira de costas.

— Desculpa... — murmuro.

— Pelo o que?

— Sua mãe parece brava. — olho para a mesma que já estava quase na porta da delegacia.

— Primeiro, você não tem culpa de nada. E também, minha mãe não sabe o real motivo de estarmos aqui, quando ela descobrir vai ficar mais tranquila. — ele me estende a mão. — Vem?

Pego sua mão e voltamos para a delegacia.

(...)

— Priminha. — sorri satisfeita. — Bem vinda ao seu novo lar.

Isso foi uma péssima ideia, péssima ideia!

— Viemos só deixar as coisas dela. — ele entra com as minhas duas malas. — Onde é o quarto dela?

— Tem mordomo agora? — me olha de cima a baixo.

— Não, eu... Ele quis me acompanhar somente. — entro para dentro.

— O quarto dela vai ser aqui em baixo do lado dos outras 3 quartos de hóspedes. — fala em um tom superior.

Reviro os olhos.

Ando até o corredor e entro no quarto. Uau. É bem maior que o apartamento que eu morei por dezessete anos.

— Ficará com esse que é o mais simples. — ela se vira e some de minha vista.

As paredes é cinza claro. A cama é de solteiro mas é grande, o chão é forrado com um carpete fofinho cinza, tem um guarda roupa de três portas branco. Uma mesinha cinza claro e uma cadeira branca. Do outro lado do quarto tem uma poltrona vermelha, totalmente fora do "padrão" do quarto. O que deu destaque a ela.

αмσя qυαѕє ιмρσѕѕíνєℓ | ѕρяσυѕєнαятOnde histórias criam vida. Descubra agora