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Maratona  3/3

- Lili Reinhart

Tess é um ano mais velha que eu. Ela sempre, em toda a minha vida, fez questão de mostrar que é melhor, que tinha mais coisas que eu.

Sempre quis mostrar que tinha o que eu nunca teria, que ela pode e eu não. Sempre teve e ainda tem as coisas melhores que as minhas, sempre roubava o que era meu. O tão pouco que tinha, Tess é rica, meus tios tem uma empresa de computadores.

E tratam ela como uma princesinha, mas na verdade ela é uma cobra.

— Vocês se conhecem? — Cole fala perdido com tudo isso.

— Ela é minha prima mais nova, fofinho. — fofinho? Que nojo. — A gente não se vê a anos... Você está diferente.

— Eu cresci. — digo me levantando e saindo. Mads vem logo atrás de mim.

— Ela é linda, e parece ser muito carismática.

— Só parece. — Tess tem cabelos loiros e curtinhos sua pele é linda, seu corpo mais lindo ainda. — Não sabia que ela estudava aqui... Nem que Cole conhecia ela.

— Eles tem aulas juntos...

— Como você sabe?

— Casey me disse.

— Casey?

— Meu amigo gay, vem vou mostrar ele para você.

(...)

Conheci Casey, ele é um amor de pessoa.

— Vamos, loira?

— Vamos... — quando íamos sair da escola, Tess nos para.

— Fofinho, nos vemos mais tarde? — ele acena com a cabeça. — Posso falar com você rapidinho, prima?

Ela quer falar comigo?
Me puxa para longe de Cole.

— Onde você vai com o meu homem?

— Seu homem? Ta falando do Cole?

— Esse mesmo, ele é meu.

— Ele é meu amigo.

— Fique longe dele, ele é apenas meu. — repete.

— Mas o conheci primeiro...

— Quem se importa? Agora ele é meu, ele vai ser meu namorado, só meu. Fique longe dele.

— Porque acha que ele vai querer ficar com você?

— Horas... Eu sou linda, uso roupas lindas, meu cabelo sempre esta impecável, e sou quem ele quer que eu seja. — ela me de cima a baixo. — Já você... Seu corpo não é muito bonito, aposto que tem marcas e manchas de quando seu pai te bat...

— Ele não é meu pai! — interrompo, ela revira os olhos e continua.

— ...Ele nunca irá querer ficar com você, ninguém nunca vai querer ficar com você. — solta uma risada maléfica, olha para ele rapidamente e manda um "tchauzinho". — Se você falar qualquer coisa ruim de mim, vai se ver comigo. Agora vai. — me empurra. — Anda. Ele não pode desconfiar de nada.

αмσя qυαѕє ιмρσѕѕíνєℓ | ѕρяσυѕєнαятOnde histórias criam vida. Descubra agora