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- Cole Sprouse

— Você sabe que à polícia vai chegar agorinha né?

— Sim.

— Está preparada para depor — faço uma pausa. — se não estiver, tudo bem, eu falo para eles virem depois.

— Não. Não, tudo bem eu quero depor.

— Por que está assim?

— Eu não... Não faço a mínima ideia de onde está a minha mãe.

— Já tentou ligar?

— Eu não tenho celular, Cole.

— Oh, certo. Você... Vai dormir a onde essa noite?

— Eu não tinha pensado nisso. —ela morde os lábios. — Talvez eles liberem o apartamento mais tarde.

— Não vão. Eles oiberarão no máximo daqui 1 ou 2 semanas...

— E agora? — está desesperada.

— Onde sua mãe costuma dormir?

— Quando ela não dorme em casa, dorme na rua ou sei lá onde.

— Se você quiser... Pode dormir aqui, você pode dormir na minha cama e eu no sofá...

— Eu não quero incomodar.

— Você não vai.

— Eu não quero te tirar do seu próprio quarto.

— Você não vai.

— Como?

— O sofá que eu vou dormir é quase do lado da cama. — me levanto da cadeira. — Deixa eu te mostrar.

Ela me segue e a mostro o sofá e a cama de casal.

— Acho que você pode dormir na cama, eu posso dormir no sofá. — olha para mim. — O sofá é pequeno do meu tamanho, você não caberia lá. — isso é verdade.

— Fica com a cama, não tem problema.

— Eu só vou dormir aqui se eu dormir no sofá!

— Ta bom loira, ta bom. — suspiro em derrota. — Você quer... — paro de falar quando olho para janela.

— Oque foi?

— A polícia chegou. Vamos lá?

— Sim.

Mais tarde...

Depois de irmos lá, a loira conversou com os policiais e um deles falou que vai chamá-la amanhã para ir lá na delegacia. Ela só poderá entrar em seu apartamento semana que vem, então eu sugiro que ela ficará aqui até semana que vem. Tenho só que falar com minha mãe.

— Cole... — fala ela sentada no sofá.

— Eu. — me viro para ela.

— Pode me dizer as horas?

— Claro. — olho as horas no meu celular e são 15:45. - 15 minutos para as 16h, ainda está no horário de ir, vamos?

— O que? Onde?

— Buscar Trinity.

— Tem certeza que quer?

— Claro, por que não?

— Nada, vamos.

Chegamos no colégio de Trinity e logo a mesma aparece no portão. Como é perto de casa vamos a pé mesmo, de manhã ela vem com o Dylan, e de tarde eu a busco.

— Cole! — ela pula em mim me dando um abraço. — Sabe se mamãe volta ainda hoje?

— Sim. Ela chega em casa 19:00 hoje! — ela da um sorriso de orelha a orelha. — Trinity, essa é a Lili.

— É um prazer... Lili. — seu sotaque puxa o i no nome dela, igual ao meu. Sorrio.

— O prazer é todo meu. — da um sorriso sem mostrar os dentes. — Trinity, quantos anos você tem?

— 12 anos. Por que?

— Nada não.

— Vamos embora? Está com fome? —  Pego sua mochila.

— Sempre.

— Em casa tem um pedaço de pizza de ontem que eu guardei especialmente pra você. — Agora viro para Lili e ela está com um sorriso no rosto. — O que foi?

— Você é tão carinhoso com ela.

— Ela está crescendo sem pai. Não tem uma postura de homem como exemplo, eu e Dylan damos nosso melhor. — sussurro para só ela ouvir. Trinity que está andando em nossa frente e eu estou ao lado da loira.

— Você vai ser um ótimo pai.

— Espero que sim.

Chegamos em casa e Trinity pega o pedaço de pizza com a mão e começa a comer. O pedaço some em questão de minutos da mão dela.

— Vou tomar banho. — grita do quarto.

Dylan ainda não chegou em casa.
Alguém bate na porta.

— Já estou indo. — o porteiro não avisou então... — Mamãe.

— Cole, querido. — nos abraçamos. — Onde está seus irmãos?

— Trinity está no banheiro e Dylan eu não sei onde está. — soltamos do abraço e logo eu falo. — Lili vai passar alguns dias aqui em casa, só para dormir. A casa dela está em... Reforma. Tudo bem?

— Claro! — ela olha para o sofá onde a Loira está. — Sua namoradinha?

— Mãe! Não. Ela é uma amiga.

— Nunca vi por aqui, e Camila nunca falou dela.

— Ela é só minha amiga, mãe.

— Tudo bem. Ela pode ficar sim, vou dar uma olhada na Trinity. — ela vai em direção ao quarto da mesma, passando pela loira. — Olá queria.

— Oi. — da aquele sorriso tímido dela. Minha mãe entra no quarto de Trinity e eu me sento ao lado da loira. — Ela é sua mãe?

— Sim. Ela deixou você ficar. — Agora estou pensando aqui. Ela não tem roupa para vestir aqui em casa. E não pode entrar em sua casa. — Loira...

— Sim?

— Você vai ter que vestir algumas roupas minha só por hoje, prometo que amanhã falo com Camila e ela te leva as compras.

— Não tem problema.

— Vem, vamos separar uma muda de roupas para você. — estico minha mão para ela segurar, ela pega e a levo em direção ao meu quarto. Abro o guarda roupa. — Você pode usar essa camiseta minha, e... — abro a gaveta de cuecas. — Pode vestir isso aqui... — pego uma cueca nova. — Está embalada, eu nunca usei.

Acho que ela ficou um pouco envergonhada com tudo isso.

Especial capa novaaaa

Feita por @/asprousejones

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