Capítulo 18

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  você pode me ouvir gritando: Por favor, não me deixe? espere, eu ainda te quero, volte, eu ainda preciso de você

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  você pode me ouvir gritando: Por favor, não me deixe? espere, eu ainda te quero, volte, eu ainda preciso de você. me deixe pegar a sua mão, eu vou consertar tudo, juro te amar por toda minha vida, espere, eu ainda preciso de você.  ─ hold on, chord overstreet.


    ─ Você está bem? ─ Gio perguntou enquanto eu adentrava no carro e colocava os cintos.

     ─ Eu acho que sim. ─ eu respirei fundo. ─ Acha que eu fiz a escolha certa?

     ─ Sim, eu acho. ─ ela me abraçou de lado.

     ─ Sinto que tem alguma coisa errada. ─ eu disse. Sentia uma sensação ruim me assolar e quando finalmente peguei o celular, notei as inúmeras ligações perdias e mensagens de Gabriel. Ele sabia.

      ─ Gio...─ eu disse com a voz trêmula, mostrando o celular para ela e a mesma me mostrou o seu, ele também tentou falar com ela.

      ─ O que eu faço? ─ indaguei nervosa.

      ─ Liga pra ele. ─ ela disse e eu assenti, mesmo não sabendo o que dizer, eu liguei para ele três vezes e as três vezes caiu na caixa postal.

       Minha mente começou a encher de possibilidades ruins, não queria me apegar a elas, mas era impossível. Aquela sensação de que algo ruim havia acontecido, não saia de mim.

      ─ Vamos pra casa e lá vocês conversam. ─ Gio disse dando a partida no carro.

           Não estávamos nem na metade do caminho, o silêncio era ensurdecedor e aquela sensação só piorava. Quando eu achei que não poderia piorar, estávamos em um engarrafamento e ficamos ali por um tempo, até que comecei a passar mal e precisei sair do carro e quando isso aconteceu, meu coração quis errar um compasso. O carro do Gabriel. Haviam alguns carros de Polícia, ambulâncias e muitas pessoas em volta, eu corri tão rápido que já começava a sentir a falta de ar em meus pulmões. Giovanna estava logo atrás de mim.

         O carro do Gabriel estava acabado, quando eu olhei para o lado, o mesmo estava sendo levado em uma maca, estava ensaguentado e desacordado, naquele momento eu senti as minhas pernas vacilarem e minha respiração falhar, o ar não circulava de jeito nenhum, eu tentei gritar, respirar e correr, mas meus joelhos estavam firmes no chão e Giovanna agarrada a mim, tentando me acalmar, enquanto o choro me pegou. Eu implorava mentalmente para conseguir respirar, mas não dava, meu peito ardia. Haviam inúmeras pessoas, repórteres e quando dei por mim, estavam todos em cima de mim, alguns policiais tentavam manter os mesmos longe, os demasiados flashes na minha cara, as perguntas, estava piorando. Minha visão ficou turva e então eu não vi mais nada.            

𝐍𝐎𝐑𝐎𝐍𝐇𝐀 | gabriel barbosa.Onde histórias criam vida. Descubra agora