Capítulo 1O

6.1K 236 112
                                    


"Amamos e brigamos mil vezes ao
dia. Nem lembro quantas vezes procurei palavras, pra te mostrar aonde nós dois juntos chegaria."


capítulo em homenagem ao nosso menino, Gabriel! feliz aniversário, voa meu garoto. te amo ♥️

       Era como se o meu coração fosse deixar o meu corpo, pela minha boca, a qualquer momento

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Era como se o meu coração fosse deixar o meu corpo, pela minha boca, a qualquer momento. Minha respiração estava ofegante, enquanto Gabriel me beijava, arrancando suspiros e gemidos meus. Aquela mesa de sinuca estava pegando fogo, o corpo dele debruçado sobre o meu, ambos despidos, minhas pernas ao redor da sua cintura, o prendendo, como se não quisesse que ele fosse embora. Eu não sabia como as coisas ficariam, não conversamos, não decidimos nada, apenas não resistimos um ao outro e acabamos transando mais uma vez. O que seria de nós? Ele ainda estava com raiva? Eu não sabia e precisava perguntar.

─ Gabriel? ─ chamei por ele, enquanto o mesmo beijava o meu pescoço. ─ Vamos conversar.

Ele percebeu a seriedade em minha voz e finalmente me olhou. Se jogando ao meu lado e vestindo suas roupas e eu fiz o mesmo.

─ Vamos. ─ ele se sentou e me olhou.

─ Eu não quero ser só mais uma na sua lista, Gabriel. ─ dito isso, ele riu.

─ Para de palhaçada, Clarice. Você não é só mais uma na minha lista.

─ Então eu sou o que? ─ perguntei diretamente, mas com um certo receio.

─ A mina que bagunça o meu psicológico todo. ─ ele riu sem graça e passou a língua por seus lábios, tirando o meu fôlego com um simples gesto.

─ E o que isso significa, Gabriel?

─Vai me fazer falar mesmo, Clarice?
─ ele passou a mão no rosto e eu fiquei com um ponto de interrogação na testa.

─ Eu não tenho bola de cristal, Gabriel. ─ eu disse, um tanto quanto brava.

─ Tsc! Grossa. ─ ele soltou.

─ Fala logo, Gabriel! Que saco.
─ insisti batendo no braço dele e ele reclamou.

─ Caralho, eu te amo, Clarice! Porra.
─ ele disse bravo, pulando da mesa de sinuca. ─ Pronto, falei.

Eu fiquei sem palavras, eu senti uma súbita vontade de rir e não me aguentei, eu comecei a rir. Eu ri tanto, que a minha barriga começou a doer. Aquilo foi péssimo, eu sei, mas eu não consegui fazer nada além daquilo e Gabriel ficou bravo.

─ Sabia que não deveria ter falado merda nenhuma. ─ ele fez menção para deixar a sala e eu corri até ele, pulando em suas costas, o abraçando.

─ Garoto, eu amo te ver bravo, eu te amo de qualquer outro jeito, Gabriel!
─ proferi e ele me puxou, agora me pegando em seu colo, me fazendo ficar de frente pra ele.

𝐍𝐎𝐑𝐎𝐍𝐇𝐀 | gabriel barbosa.Onde histórias criam vida. Descubra agora