Capítulo 16

3.8K 157 50
                                    

               

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

               

Fiquei estática. Não conseguia olhar para ele, mas conseguia sentir a raiva, chateação e frustração emanando de seu corpo. Ele estava com raiva de mim e eu também estaca com raiva dele pelo o que aconteceu na festa. Eu sentia que nunca estaríamos juntos de fato, sempre haveria algo para nos afastar, como se não fosse para ficarmos juntos e pensar nessa possibilidade me quebra em milhares de pedaços.

      ── Parece que é você que não tem certeza dos seus sentimentos. ── eu disse para ele e o mesmo riu, uma risada completamente sarcástica.

      ── Não sai beijando outra na sua frente e na de todo mundo. ── ele retrucou.

      ── Mas estava quase. ── joguei de volta.

      ── Tsc. ── ele pareceu ter ficado sem palavras e quis mudar o rumo da conversa. ── Você quer ficar com ele?

      ── Você sabe que eu quero ficar com você, Gabriel. Mas parece impossível.

      ── Sim, porquê você vive correndo para ele. ── proferiu.

      ── Ele é meu amigo e é importante para mim. ── respondi e ele tentou novamente virar aquilo contra mim.

      ── Você sai por ai beijando todos os seus amigos? ── ele se levantou.
 
      ── Não é bem assim, Gabriel. Eu só beijei ele pra me vingar de você.
── admiti, mas a todo momento ele queria fazer com que eu fosse a errada da história. Ele me fazia acreditar naquilo.

      ── Então você só está usando ele?
    ── ele indagou e eu o encarei incrédulo.

     ── Não... O que? Claro que não, eu...── tentei argumentar contra aquilo e só me enrolei mais ainda.

     ── Eu já entendi, Clarice. Não queria entender, mas entendi, infelizmente. ── ele disse bravo.

     ── Do que você está falando?

     ── Você fez pra se vingar, sem segundas intenções, mas você acabou gostando e agora está ai confusa, sem saber quem você quer. ── ele cuspiu as palavras na minha cara e tentou sair, mas eu o puxei pela camisa.

     ── Você não pode cuspir essas coisas em mim e simplesmente sair, Gabriel. ── espalmei minhas mãos em seu peito, completamente enfurecida.
  ── Eu gostei sim, confesso, mas eu sei o que eu quero.

      ── E o que você quer? ── ele perguntou me encarando com uma sobrancelha erguida.

      ── Você, idiota. ── respondi, me aproximando.

      ── Eu não acredito em você.
      ── falou.

      ── Como eu faço para você acreditar? ── segurei em suas mãos, olhando diretamente em seus olhos.

𝐍𝐎𝐑𝐎𝐍𝐇𝐀 | gabriel barbosa.Onde histórias criam vida. Descubra agora