Capítulo 8

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Eduardo estava febril, mas sua febre começava a baixar, então Bárbara saiu e procurou na mata por algumas ervas para fazer um chá pra ele e depois voltou com o mesmo pronto e deu na boca dele, algumas horas se passaram e a febre baixava, mas ele delirava.

Eduardo: Não, Bárbara... Bárbara não vai. (Suando).

Bárbara: Calma, estou aqui com você e não vou para lugar nenhum. (Seca o suor dele e beija seu rosto).

Mais algumas horas se passaram e Eduardo começou a parar de suar e abriu os olhos.

Eduardo: O que aconteceu? (Confuso).

Bárbara: Você ficou febril, talvez por ter ficado exposto ao vento para me salvar do afogamento, então eu cuidei de você. (Sorri).

Eduardo: Obrigado, não precisava ter feito isso por mim. (Sorri).

Bárbara: Mas fiz pra agradecer tudo que você fez por mim, como você diz algo sem importância, pela simples razão que só temos um ao outro nesse fim de mundo onde nem sabemos se alguém nos encontrará. (Ia se retirando).

Eduardo segurou a mão dela.

Eduardo: Me enganei muito quanto a você, vou te defender do Gonçalo e pode ter certeza que ganhou um amigo.

Bárbara: Obrigada, mas depois que eu salvar a Lactos vou voltar para Buenos Aires, isso se nos encontrarem. (Se retira).

Bárbara saiu e foi para mata em meio a lágrimas e voltou mais tarde para dar novamente o chá a Eduardo para que ele pudesse se recuperar por completo da febre.

Ju

Entre o ódio e o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora