35. ɴᴏᴠᴀ ғᴏʀᴍᴀ ᴅᴇ ᴀᴍᴀʀ

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━━━━━━━ •♬• ━━━━━━━"𝚅𝚘𝚌ê é 𝚖𝚎𝚞 𝚒𝚛𝚖ã𝚘 𝚎 𝚎𝚞 𝚝𝚎 𝚊𝚖𝚘, 𝚎𝚜𝚜𝚊 é 𝚊 𝚟𝚎𝚛𝚍𝚊𝚍𝚎

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"𝚅𝚘𝚌ê é 𝚖𝚎𝚞 𝚒𝚛𝚖ã𝚘 𝚎 𝚎𝚞 𝚝𝚎 𝚊𝚖𝚘, 𝚎𝚜𝚜𝚊 é 𝚊 𝚟𝚎𝚛𝚍𝚊𝚍𝚎."
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NATÁLIE DIXON

一 Não... - sussurro e começo a chorar. 一 NÃO! - falo mais alto, atraindo a atenção daquela coisa para nós.

O zumbi de Merle se levanta, tropeçando no corpo do rapaz, e começa a vir para cima de mim. Daryl, que estava jogado no chão, se levanta e corre até mim.

一 Não toca nela! - ele empurra o corpo, que cambaleia e se afasta de nós. Acabo perdendo as forças, ficando de joelhos na grama e chorando.

Daryl começou a empurrar o zumbi de Merle, até que ele caiu no chão. Meu irmão pegou sua faca e começou a acertar, várias vezes, no rosto daquela coisa. Depois, se jogou ao lado do corpo e também se pôs a chorar.

(...)

Daryl colocou o  corpo do Merle no porta malas de um carro, e estava dirigindo de volta para a prisão. Nós não falamos nada desde que entramos no veículo, não sabíamos como fazer isso. Encostei a cabeça na janela, e deixei as lágrimas saírem silenciosamente.

FlashBlack on

NATÁLIE VEM AQUI AGORA! - Merle me grita da sala.

Saio do meu quarto e vou até ele, com a cabeça abaixada, já sabendo o que ele falaria.

一 Eu já não disse para você não entrar no meu quarto, pirralha? - ele estava bravo, mas tentava falar baixo.

一 Foi mal... - digo baixo. 一 Não mexi em nada eu juro! - fiz cara manhosa, e meu irmão deu uma risada debochada.

一 'Tá tudo bem. Vem aqui. - corri até ele, que me pegou no colo. 一 Vamo 'zuar com o Daryl? - balancei a cabeça concordando e rindo.

Eu e Merle ficamos escondidos atrás do sofá, esperando Daryl chegar e cair em nossa brincadeira. Ouvimos ele estacionar em frente à casa e depois abrir a porta.

一 Nate?! Merle?! 'Tão em casa? - segurei a risada, ao ver ele nos procurar pela casa.

Assim que Daryl chegou na cozinha e, abriu a porta do armário, um balde de água caiu em sua cabeça, o molhando inteiro. Eu e meu irmão começamos a rir e saímos do "esconderijo".

一 Filhos da... - Daryl tentou correr para nos alcançar, mas acabou escorregando e caindo de bunda no chão.

Corri para o quintal, ligando a mangueira e molhando os dois. Daryl me pegou e Merle também me molhou. Passamos a tarde inteira naquela brincadeira, sem se preocupar com nossos problemas. Aproveitando apenas nosso momento.

FlashBlack off

Coloquei a mão na boca, tentando abafar o choro que eu não controlava. Percebi Daryl me olhando de lado, mas não disse nada. Ele também estava triste - eu sei que estava -, mas não iria demonstrar isso.

一 Nate... - ele me chama, desviando rapidamente a atenção da estrada. 一 Ele te amava! Podia ser cabeça dura para admitir isso, mas ele gostava de você. Você sabe disso não é? - assenti.

一 O desgraçado ainda morreu como o herói. - digo divertida, ainda com lágrimas, e dando uma risada fraca.

一 Pelo menos ele fez alguma coisa que preste. - Daryl me completa, e dá um sorriso de lado.

(...)

Maggie e Glenn abriram o portão para nós e vieram em nossa direção. Sem pensar, corri até a mulher e a abracei.

一 Onde está o Merle? - o coreano pergunta, e meu irmão abaixa a cabeça como resposta. - Sinto muito. - ele diz para nós dois.

一 Vamos entrar. - Maggie me abraça de lado, e começamos a ir até nosso bloco.

Chegando lá, todos viram o meu estado e ficaram em silêncio, deduzindo o porquê. Maggie me levou até sua cela e me fez sentar na cama.

一 Nate, eu sinto muito querida. - ela sorri triste. 一 Merle fez o que fez, mas era o seu irmão.

一 Obrigado Maggs. - me deito em seu colo, recebendo carinho em meus cabelos. Percebi um anel em sua mão esquerda e sorri. 一 Senhora Rhee?! - pergunto animada e me levanto, pegando em sua mão.

一 Você sabia?!

一 O japa disse que iria pedir para o Hershel, mas não sabia quando, já que vocês estavam brigados. - sorri. 一 Fico feliz que se resolveram.

一 É, eu também. - ficamos um tempo em silêncio. 一 Nate, posso te falar uma coisa?

一 Claro Maggs. - me virei para ela, e esperei que começasse a falar.

一 Quando você chegou na fazenda, eu ganhei uma melhor amiga. O tempo passou e aprendi a gostar de você como uma irmã! - sorri emocionada. 一 Mas, ao descobrir sua história, ver você nas mãos do Governador, e agora nesse estado, eu criei um outro tipo de carinho por você.

一 Qual?! - perguntei curiosa.

一 Aprendi a amar, e sentir responsabilidade de cuidar de você, como uma filha, Natálie! - fiquei realmente surpresa com aquilo. 一 Eu fiz a promessa de estar sempre ao seu lado como amiga, mas vou a cumprir isso no papel de mãe. A menos que...

一 Eu sinto o mesmo Maggs. - digo, a interrompendo, e ela sorri 一 Você é a única "figuras materna" que eu tenho em minha vida. E, querendo ou não, Daryl é o mais próximo que cheguei a ter de um pai. - abaixo a cabeça, e a mulher toca minha mão. 一 E também... não acharia ruim ser uma Rhee. - digo divertida, e a Maggie dá uma risada gostosa.

一 Tudo bem senhorita Natálie Dixon Rhee, vamos ir até os outros? - sorri concordando, e saí abraçada com ela da cela.

一 Tudo bem senhorita Natálie Dixon Rhee, vamos ir até os outros? - sorri concordando, e saí abraçada com ela da cela

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𝗼𝘂𝗿 𝗹𝗲𝗴𝗮𝗰𝘆 ↯ c. grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora