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Ainda tinha Bogum em meus braços, porém estávamos em um silencio bom. Na verdade, estava pensando sobre o que tinha acabado de escutar. Todos falam tão bem de mim, dizem coisas bonitas e me elogiam, quase que sempre, e eu nunca reparei nessa "qualidade" minha, que eles tanto dão destaque. Será que ela é mesmo real? Porque me questiono sobre ela agora? Bom, não parecia ser importante agora, e sim uma só suposição sobre minha vida da qual ainda não tenho tanta certeza. Com esses pensamentos, adormeci, cansado.

...

Acordei com um zunido alto em meu ouvido, e só quando acordei completamente que me dei conta que era apenas Yeontan latindo desesperado para a porta da sala. Eu era um lerdo sempre que acordava, peguei meu filhote no colo e o olhei.

- Porque está fazendo barulho essa hora?

Depois da pergunta ao Tannie, ouço alguém bater na porta e só assim me dei conta do óbvio: tinha alguém batendo na porta! Claro, porque não? Se o cachorro tá agitado desse tanto, só poderia ser isso. Ah, sou um burro! Soltei meu filhote e fui abrir a porta para o cujo dito, nela depois de aberta, revelando o amor da minha vida, a.k.a Jeon Jeongguk. Coro. Ele estava arrumado para ir trabalhar, mas carregava uma caixa consigo. Ele não me olhava diretamente nos olhos, e ele também possuía suas bochechas vermelhas. Sorri.

- O que veio fazer aqui? - pergunto rindo e me apoiando na batente da porta.

- Te entregar isso! - ele me entrega a caixa. Nela tinha tinha outra caixa em formato de coração e por um momento pensei ser chocolate, e eu não estava enganado. Tinha flores, violetas, as que eu mais gostava e uma carta. Sem contar em uma caixinha pequena que cabia no máximo um anel... anel? - Sei que é meio clichê e você é muito mais que isso, eu só... queria te dar alguma coisa, mesmo que tão simples.

Sorri. Ele era fofo, e comparado a antes, não é nada igual. Me aproximei dele e beijei sua bochecha.

- Bobo! Não me importa o tanto de presentes ou se são caros, clichês ou afins, desde que venha com uma intenção boa e venha de você, estou satisfeito. - digo sincero para o mesmo. Ele finalmente me encara e sorri. E ficamos assim por um tempo, analisando o rosto um do outro e flertando com os olhares, mas o tempo era curto e não tínhamos todo tempo do mundo para nós mesmos.

- Tenho que ir... - ele diz com pesar. Não queria ir, assim como eu que não queria que ele fosse, mas não tinha o que fazer.

- Humm.. será que hoje... a gente pode se encontrar? Mesmo que não seja lá grande coisa, mas queria jantar com você hoje. Eu mesmo faço o jantar!

Digo nervoso e ansioso. Ele ri, e afaga meus cabelos, me deixando envergonhado e com o coração na mão.

- Claro! Desde que não faça uma gororoba que se espalhe pela cozinha inteira, não vejo problemas. - ele brincou. Idiota!

- Não vai! - digo convicto.

Ele sorri e se despede. Quando eu ia fechar a porta, meu cérebro parou de processar todas as minhas ações, apenas me guiando usando a parte mais sensível de mim - nesse caso a emoção - e sendo assim, corri até Jungkook e o abracei por trás. O virei em minha direção e olhei em seus olhos, bem no fundo deles e digo:

- Se despede direito!

Sem deixar que o mesmo diga algo, eu o beijo, abraçando seu pescoço e o trazendo para mais perto de mim. Ele retribui o beijo, segurando em minha cintura e me aproximando mais de seus corpo. Continuamos esse contato até perdemos o ar, onde nos separamos.

- Pensei que quisesse ir devagar. - disse sorrindo. Coro.

- Só um, não faz mal! - tento me defender mesmo sabendo que será em vão. Ele sorri e sela novamente nossos lábios, mas dessa vez em um selinho singelo.

mensagem em anônimo! //  kth + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora