Help Me (Fanfic Harry Styles)

Capitulo 10

HARRY'S POV

Caminhei pelos longos corredores atrás do Dylan, em direção ao escritório do Paul. Não é que eu não soubesse onde era. Penso que fazia apenas parte do protocolo. Ou talvez este não confia-se em mim o suficiente. Mas apesar do meu comportamento inconstante, penso que nunca lhe dei razões para tal. Apenas sou muito bom a persuadir as pessoas.

Havia passado algum tempo, visto o sitio ficar numa das pontas da fabrica. Mas assim que chegamos, o Dylan abrandou o passo, parando á frente da comum porta, assim como eu. Esta encontrava-se apenas guardada por um segurança, que se chegou para o lado assim que nos viu, permitindo-nos entrar.

O escritório era grande, quando comparado com o meu quarto. A parede á frente da porta estava coberta por estantes, repletas de livros, capas, cadernos, e outras coisas mais. Á minha direita encontrava-se uma pequena mesa, com vários tipos de bebidas em cima, e á minha esquerda um grande sofá preto de pele. Á minha frente havia uma grande secretaria de madeira, e atrás desta estava Paul, sentado numa cadeira.

Ele não parecia der dado pela nossa presença, pois continuava a escrever qualquer coisa no seu computador. O som das teclas ecuava pela divisão, sendo agora a uncia coisa que se ouvia. Pelo menos ate este decidir falar finalmente, nunca tirando o olhar do ecrã.

Paul: Senta-te.

As suas palavras eram autoritarias tal como sempre. E por muito que eu não gostasse disso, obdeci-lhes, atravessando o escritório e sentando-me numa das cadeiras á sua frente. O Dylan apenas ficou encostado á parede, como se estivesse com medo de se aproximar demais. Eu sei que a sua figura é importante o suficiente para o tornar respeitado e temido por todos aqui dentro, mas a mim nunca me fez sentir isso. Apenas não gosto que me dêem ordens.

Os seus olhos cinzentos desviaram-se finalmente para mim, assim que acabou o que estava a fazer, antes de um sorriso sinistro surgir no seu rosto. E não era dificil de advinhar o motivo, o que me deixou irritado. Ele sabia que eu lhe queria pedir um favor, e isso parecia diverti-lo. Eu nunca peço favores a ninguém! Consigo sempre convencer as pessoas a fazerem algo por mim, sem ter que lhes pedir! Mas desta vez, vou por o meu orgulho de lado. Por ela.

Paul: Então ... há alguma coisa que me queiras pedir?

O seu sorriso aumentou ainda mais, assim como a minha raiva. Porquê que todos gostam de me testar!? Mas acreditem, não serão o ultimos a rir! Tenho de me acalmar! Não posso descontrolar-me aqui! Ou isto vai tudo por agua abaixo! Por isso respirei fundo, antes de falar.

Eu: Sim.

Paul: Que é?

Eu: Levar a Mia lá fora, esta tarde.

Ele riu-se, como se eu tivesse dito a coisa mais engraçada do mundo, antes de desviar novamente a sua atenção para o computador. E essa sua falta de importância estava a dar-me uns nervos! Sinceramente, nem sei como é que consegui permanecer quieto. Algo em mim parecia diferente. E eu não sabia o que era.

Eu: Não estou a brincar.

Este voltou a encarar-me, observando com atenção a minha expressão séria. No entanto, a sua continuou divertida. Parecia estar a gostar de me ter assim. Preso em seu poder. Algo que eu sempre lutei contra.

Paul: Eu já te dei um privilégio que não costumo dar a muitas pessoas. Não estarás a abusar?

Eu: Não. A mim não me interessa se ela é virgem ou não.

Ele continuava a observar-me. Talvez á espera que eu me começa-se a rir. Mas sinceramente, isso era a ultima coisa que me apetecia fazer naquele momento.