Prazeres

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- Você me agrada muito. – Sorriu devagar. – Vou retribuir, comendo você!!
Arfei, ansiosa ao ver sua cabeça descendo entre as minhas pernas. Ela segurou firmemente minhas coxas para os lados e sua língua me lambeu. Gemi alto, tremendo, ondas de puro prazer espalhando-se por todo meu corpo, enquanto lábios e língua me levavam à loucura. Regina lambeu o chantilly misturado ao creme que descia de mim, molhando-me toda, deixando-me quente, latejante.
- Por favor... – Implorei num fio de voz.
- Não goze.
- Não vou aguentar... – Supliquei, enquanto ele passava mais chantilly.
– Por favor, Gina...
- Seja uma menina obediente, Emms. Nada de gozar. Ou serei obrigada a te castigar.
Puxei os braços, mas eles estavam firmemente presos para cima. Minhas pernas ela mantinha imóveis. E lá estava sua boca de novo, me torturando e alucinando. Cerrei os dentes com força, tentei ficar quieta e lutar contra o prazer que varria meu corpo, que me esticava, mas era impossível. Eu ondulava e estremecia, o calor se espalhava da minha vagina para todos os terminais nervosos.
- Gina ... Eu preciso ...
- Não. Sabe o que vou fazer se me desobedecer? – E lambeu-me de novo, sua língua raspando em meu clitóris inchado, indo depois dentro de mim. Foi minha perdição. Não pude mais manter o resquício de controle. Gritei rouca e estremeci por inteiro em um orgasmo intenso, longo, enquanto Regina não parava não me deixava escapar. Estiquei-me e caí na cama exausta, trêmula, fraca. Uma onda violenta parecia ter me lambido. Fitei-a com olhos pesados, enquanto ela se erguia lambendo os lábios. Seu olhar era duro, quente. Mesmo saciada, completa, um arrepio me percorreu.
- Terá que aprender a me ouvir, Emma, a acreditar em minhas promessas.
- Eu acredito. – Sussurrei.
- É mesmo? – Ela remexia a cesta que havia tirado da gaveta. – Vamos ver. Ansiosa, observei-a pegar um vibrador mediano e, calmamente, colocar um preservativo nele.
- Regina... – Minha voz saiu baixinha. E fui ignorada. Pegou também um tubo de lubrificante e um pequeno objeto, que parecia uma borboletinha. Não sabia o que era aquilo. Depois, sem pressa, com um controle remoto, fez começar a tocar no ambiente do quarto uma linda música clássica ao som de um violino triste e romântico. Só então, pegou os objetos e voltou à cama. Sob meus olhos arregalados, deixou-os ao meu lado e me fitou. Parecia séria, mas havia um brilho sarcástico em seu olhar, o que me excitou e deixou mais ansiosa. Retirou seu robe e sua lingerie lentamente, ficando completamente nua, era uma visão espetacular, seu corpo perfeito, seu membro ereto e grosso pronto pra entrar em mim. O desejo retornou ao meu corpo saciado e ela percebeu, pois sorriu. Sabia perfeitamente o efeito que tinha sobre mim. Mordi os lábios quando ela se sentou entre as minhas pernas abertas. Implorei:
- Por favor, me solte.
- Cuidado com o que pede Emma. Daqui para frente precisa entender que entraremos no meu jogo. Respeitarei suas palavras, pois será o seu limite. – Regina acariciou suavemente meu clitóris e um prazer gostoso, ondulante, me varreu. Segurou-o entre o polegar e o indicador, torcendo-o levemente, a ponto de me fazer ter estremecimentos convulsivos, reagindo automaticamente à estimulação. Seus olhos se mantinham nos meus, bem diretos. – Está me ouvindo?
- Estou... – Murmurei.
- Apesar de circular pelo meio, não sou exatamente adepto do sado masoquismo, não vou te dar uma palavra segura quando quiser parar. Você vai dizer não, com seriedade. E então pararei. Mas deixa eu te explicar uma coisa antes, Emma, até agora fui controlada com você, levei em conta sua inexperiência e ingenuidade, o fato de ter sido sua primeira recentemente. Mas isso acabou. Se quiser entrar nesse meu mundo, é o momento de se decidir. Quando falar não, eu a mandarei embora. E dessa vez não terá volta. Será realmente o fim. Por isso, pense bem. Analise se é o que quer. Apesar de o meu corpo reagir aos estímulos, eu a ouvia e compreendia. -Regina continuou com a carícia torturante em meu clitóris. - Não será enganada. Quero você por inteiro e que aceite tudo. Sem concessões. O que me diz?
- Se eu... – Era difícil falar, estremecendo, excitada daquele jeito. – E se eu não aguentar?
- Será o fim. E sem discussões. Não importa o que eu fizer, vou querer o seu prazer e não só o meu. Terá que passar por cima dos seus valores ou do que acha certo e errado. Quero uma resposta agora, Emms. Agora.
- Sim.
- Está ciente de tudo que pode acontecer?
- Estou, mas... Não consigo ficar longe de você. Eu aceito!
Pude ver sua expressão de posse e pura luxúria. Eu tinha medo, muito medo. Mas o que disse era verdade. Nada era pior do que ficar longe dela.
- Boa menina. Mas isso não impedirá o castigo por ter gozado sem minha permissão. – Pegou a borboletinha e há abriu um pouco sobre o meu clitóris. Quando a largou, ela ficou agarrada ali, aprisionando-o. Explicou:
- É um vibrador clitoriano, Emms. Mantenha-se assim, com as pernas abertas. Mordi os lábios, nervosa, lutando para me controlar. Sem demora, Regina abriu o lubrificante e untou os dedos, séria, compenetrada, fitou-me enquanto começava a espalhar o líquido em meu ânus, sua voz baixa vibrando em meio ao som do violino:
- Vai saber como se sente sendo penetrada por duas pessoas ao mesmo tempo, gatinha. Arregalei os olhos, arfante. E então seu dedo me penetrava ali, começava a me preparar. Gritei quando ela ligou o controle e a borboleta começou a vibrar em meu clitóris. Estremeci da cabeça aos pés, fora de mim, tirando os quadris da cama. E assim ela meteu duramente o dedo, até o fundo. Ficamos naquela tortura. Regina me preparava e alargava com o dedo, até me deixar toda lubrificada. Então vinha com dois e ligava de novo o vibrador, até o ponto em que eu suplicava pelo alívio, aí ela parava tudo. Passava a me penetrar devagar, com cuidado, só para me acostumar. E lá estava de novo o vibrador e os dedos dentro de mim, eu chorando e gemendo, suada, arfante, fora de órbita. E ela parava e recomeçava tudo.
- Por favor... Por favor... – Lágrimas de prazer e de agonia desciam dos meus olhos implorantes, meu corpo era como uma mola, esticada, prestes a se romper em um orgasmo violento.
- Se gozar de novo sem minha autorização, passaremos a noite inteira assim.
- Ai, meu Deus... E a tortura continuou. Quando se deu por satisfeita, Regina pegou um vibrador mediano. Passou um pouco de lubrificante e avisou:
- Fique bem quietinha, Emms, não lute contra. -Tentei obedecer. Mas eu tremia por inteiro, muito excitada enquanto aquele objeto penetrava lentamente meu ânus, abrindo-o, preenchendo-o. Não doía, ela fora muito cuidadoso ao me preparar. Era sim, extremamente prazeroso, ainda mais quando passou a vibrar, junto com a borboleta em meu clitóris. Choraminguei alucinada, enquanto Regina o metia ali até me fazer acostumar e deslizar, dizendo rouca:
- Está gostoso, Emms?
- Sim ... Oh, sim ... – E ela enfiou tudo. - Regina... – Gritei agoniada, pois ia gozar. Ela parou, tirou delicadamente a borboleta, segurou o vibrador em meu ânus e colocou seu pênis na entrada da minha vagina me penetrando duro e forte de uma vez.
– Ah..... Gina... Eu mal conseguia respirar. Tinha virado apenas sensações, que me deixavam louca, desesperada por um alívio para toda aquela loucura. Olhando-me nos olhos, avisou:
- Vou comer você- aumentou a velocidade em que entrava e saía de mim, arquejei, sem ar, comecei a chorar de verdade, foi deitando-se entre minhas coxas e indo fundo, buscando espaço quando eu já estava preenchida por trás e sussurrou:
- Está livre para gozar, Emma. – E então passou a me penetrar mais duro, colocando mais força e indo cada vez mais fundo, era além de tudo que já senti na vida. Gritei e a senti em todo lugar, Regina me comeu gostoso e forte, ao mesmo tempo em que movia o vibrador em meu ânus. Se já era pequena para ela, com dois então eu estava toda cheia, apertada, sentindo-me no limite da dor e do prazer. Mas este último era tão devorador que todo o resto se perdia. Lágrimas desceram por meu rosto, eu me sacudi em minhas amarras e o recebi todo dentro de mim, gozando loucamente, implorando, gemendo o nome dela, senti um liquido escorrer de mim e gritei o nome dela, enlouquecida.
- Reginaaaaahhhhhhh..... eu... eu.... Ahhhhh......Regina não teve pena, meteu firme e logo gemia também, gozando, pensei que fosse morrer, não parava de estremecer e chorar. Por fim, ela saiu lentamente de dentro de mim. Arrepios me percorriam. Estava sem forças, sem conseguir nem sequer manter meus olhos abertos. Regina tirou tudo da cama. Soltou as algemas e acariciou meus braços, descendo-os, beijando suavemente meu rosto, murmurando rouco:
- Foi gostoso?
- Sim.
- Vem aqui, Emms. – Deitou-se comigo, puxando-me para ela. Além de tudo, do prazer imensurável que Regina me proporcionava, aquele momento em que era tão carinhosa, que me abraçava assim juntinho, era o que mais me deixava feliz. Sentia que não compartilhávamos apenas os corpos, mas muito mais. Beijei seu queixo e me agarrei a ela, completamente feliz e saciada.

Minha Tentação (CONCLUIDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora