Curiosidades

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Foi um final de semana divino, Regina me levou ao teatro e assistimos a uma ópera maravilhosa no sábado. Tinha me presenteado com um colar e brincos de ouro com pedras de esmeralda, lindos de morrer, muito valiosos, dizendo que o verde das pedras lembrava meus olhos. Agradeci, sem graça com algo tão caro, o que só a fez sorrir. Usei sapatos de salto e um longo vestido preto que também havia comprado àquela vez na loja. Nunca me senti tão bonita, tão admirada, quando seus olhos me acariciaram com desejo. Ao voltar, nos amamos na cama, gozamos profundamente, dormimos nos braços uma do outra.
No domingo fomos passear, almoçamos fora, andamos pelo Central Park. Depois vimos um filme na casa dela, intercalando amor e gozo com as cenas, em várias posições. Ela era insaciável e eu também, pois era só olhar para Regina que o desejo me consumia sem dó, violentamente. Parecíamos duas viciadas, aproveitando qualquer espaço para nos devorar, amar. Anoitecia e estávamos na cama, saciadas, nuas, suadas. Eu já lamentava que o fim de semana acabava, que teria que voltar para minha casa, minha vida sem ela durante aqueles dias. Mas não reclamei de nada. Não sei por que, voltamos a falar do clube e me vi perguntando:
- Anna é mesmo noiva de August?
- Sim, há um ano.
- Eles não sentem ciúmes? – Fitei-a, levando a cabeça um pouco pra trás sobre o travesseiro.
- Parece que não. – Regina se espreguiçou um pouco e bocejou. Até assim era bonita, esticava-se como uma gata. Acariciei sua coxa, admirando-a.
- É tudo tão estranho, morri de ciúmes de você com ela.
- Ah, é? – Ela sorriu seus olhos castanhos, brilhantes.
- Sei que o mundo de vocês funciona assim, mas acho tudo tão esquisito.
- Cada um tem prazer de uma maneira, Emms, mas tem algo no relacionamento deles que admiro muito.
- O quê?
- A submissão, Anna é extremamente submissa a ele e ele a ama por isso. Faz todas as vontades dela.
- Ela não... Não se sente forçada?
- Não. Sente tanto prazer quanto ele.
- Você já esteve com ela muitas vezes? – Eu a observava atentamente.
- Sim. August confia em mim.
- E com ele? – Arrisquei.
- Com ele? Se nós dois já transamos com Anna? Já, ela adora um ménage. – Sorriu safada, sua mão deslizando em meu seio, seu olhar semicerrando sobre o meu. – Principalmente comigo chupando seus seios e ele em seu ânus.
Eu engoli em seco, um misto de excitação e ciúme com suas palavras. Regina riu, beijou de leve minha boca. Tentei me concentrar, aproveitando que estava à vontade para tirar minhas dúvidas:
- Mas você já... – Vacilei um pouco. – Quero dizer, você e August, vocês já... Regina ficou séria. Mas não desviou o olhar.
- Quer saber se transei com August?
- Sim. – Murmurei.
- Não. – Sua voz foi seca. Mas não desisti:
- Pensei que nessas orgias você topasse tudo, inclusive homens.
- Não sinto desejo por eles, além disso, por ser intersexual prefiro uma mulher com uma buceta, do que o ânus de um homem.
- Mas nunca... Quero dizer, já experimentou?
Sua expressão ficou diferente, uma espécie de fúria que eu vira poucas vezes, presente ali. Afastou-se um pouco, mas não deixou de responder:
- Sim, já experimentei.
Regina sentou-se na cama, correndo os dedos entre os cabelos, distante de mim, tensa. Na mesma hora me ajoelhei e abracei-a por trás, murmurando arrependida:
- Desculpe, não queria chatear você.
- Eu entendo sua curiosidade. – Mas permaneceu fria.
- Por favor, esqueça. Nada disso importa. – Fui para frente dela, segurei seu rosto com amor, beijei-a em todo lugar. – Me perdoe Regina, não fique assim, por favor...
- Está tudo bem. – Forçou um sorriso, puxou-me para seu colo. Mas ela mudara. Toda malícia e leveza que tivemos uns minutos atrás sumiram. A tensão era evidente nela. – Mas está na hora de ir. Vou te levar para casa.
- Por favor, Regina não fique assim- pedi realmente arrependida por ter perguntado.
- Tudo bem Emms, apenas não gosto de falar nesse assunto- senti que ela relaxou um pouco, mais aquela tensão continuava.
- Acho que sei de uma coisa pra te fazer esquecer- falei dando beijos em seu pescoço e rebolando no seu colo, sobre o seu membro, fazendo com que ela sentisse minha vagina já molhada sobre seu pênis.
- É mesmo? O que seria?- perguntou sacana apertando minha cintura.
- Posso te mostrar?- perguntei safada, nem sei de onde tirei tanta audácia, não sabia se Regina deixaria que eu ficasse no controle, mais eu tinha que tentar fazer com que ela relaxasse, não queria ir embora com esse clima estranho que se formou entre nós.
- Você está pedindo pra eu te deixar no controle Emms?- corei na hora com seu comentário, mais não ia desistir de deixá-la mais relaxada.
- Bom, eu acho que pode ser prazeroso pra você, por mais que eu adore ser sua pra você fazer o que quiser nesse momento eu queria que você fosse um pouquinho minha. - Regina me olhou um pouco chocada, sabia que ela estava em uma luta interna, já estava quase mudando de ideia e falando pra que ela me usasse da forma que quisesse quando ela disse:
- Talvez você possa ter razão Emms, há muito tempo eu não sei o que é deixar alguém no controle tanto na hora do sexo, quanto na minha vida, mais como você é muito obediente a mim vou deixar você fazer o que quiser, dentro dos meus limites claro.
Regina piscou pra mim. Fiquei chocada, não achava que ela deixaria, na verdade Regina é o tipo de pessoa, que mesmo estando por baixo comanda tudo, ela é dominadora por natureza, não importa a posição que esteja. Sorri pra ela e comecei a dar beijos molhados em seu pescoço, enquanto continuava a rebolar em seu membro que já estava totalmente duro, desci do seu colo e comecei a acariciar seu pênis, masturbando de leve, só pra instiga-la, nunca havia reparado tão bem nele, é muito grande e grosso, mais não exagerado, deve ter uns 20 centímetros, sem nenhum pelo lindo, tudo nela parece ser perfeito. Continuei a masturba-la, logo depois passei a minha língua desde a base até a ponta, chupando só a cabecinha.
- Porra Emms, continua.... Mama meu pau com vontade.... Coloca ele todo na sua boquinha.... Fiquei mega excitada ao ouvi-la gemendo desse jeito, aumentei o ritmo em que chupava, colocando ele todo na minha boca, continuei assim por um tempo, quando senti que ela estava perto de gozar eu parei e sorri sacana pra ela, subi em seu colo com uma perna em cada lado e disse:
- Deita direto na cama que eu quero cavalgar no seu pau....
Nunca tinha usado esse tipo de linguagem, mais agora com ela entregue a mim e comigo tão excitada nem estava me importando.
- Então vem Emms, que ele está doidinho pra ser enterrado em você...
Regina se deitou na cama e eu fui pra cima dela, dei algumas reboladas em cima do seu membro, molhando com meus fluidos.
- Se você continuar assim eu vou gozar antes da hora Emms.- sorriu safada pra mim.
- Você só vai gozar depois que eu gozar gostoso e dentro de mim.
Sorrimos sacanas uma pra outra e sem mais enrolar me levantei um pouco e coloquei seu pênis em minha entrada molhada e fui sentando engolindo todo, após entrar fiquei um pouco parada pra me acostumar. Regina colocou a mão na minha cintura e se sentou, começando a brincar com meus seios, guiando o ritmo em que quicava, depois de um tempo comecei a rebolar em seu membro.
- Porra Emms....., você me mata rebolando assim..... Que buceta gostosa, apertadinha e só minha...
- Ah.... Regina..... adoro sentir você assim em mim.... –Regina me segurou parando os meus movimentos olhou nos meus olhos e sorriu sacana dizendo no meu ouvido:
- De quem é essa bucetinha Emms? Diz pra mim... – Sua voz me fez arrepiar inteira, gemi louca de tesão de vontade de continuar meus movimentos.
_ Sua, só sua.... Eu sou toda sua Gina...
Regina sorriu e em um ato inesperado, saiu de dentro de mim e me deitou na cama...
- Cansei de ficar quieta, vou foder você do jeito que você merece... - e assim ela fez entrou em mim com força me deixando louca, indo cada vez mais fundo e rápido, Regina segurou minhas pernas e colocou em seu ombro me abrindo pra ela, senti que gozaria a qualquer momento.
- Mais rápido..... Gina....
- Você gosta que eu te foda não é Emms, fala pra mim o quanto você gosta.
- Eu amo!! Eu amo você e o jeito que você me fode......
Aí ela me pegou de jeito sem dó, entrando e saindo de mim, me alargando pra ela, gozamos mais uma vez forte e intenso, gritando o nome uma da outra.
Depois de um tempo nos recuperamos e fomos para o carro, por mais que tenhamos feito sexo, senti que o clima não era mais o mesmo, Regina estava distante, fria, senti que algo em relação a homens a incomodava, depois de um tempo em silêncio resolvi perguntar:
- Vamos nos ver de novo na sexta? – Tive coragem de perguntar.
- Provavelmente sim. Vamos deixar rolar, Emms.
- Está bem.
Mas fiquei com a sensação amarga de que estragara tudo.

Minha Tentação (CONCLUIDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora