Uma mulher sedutora

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BOA LEITURA....



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Chegamos ao píer da ilha exuberante em silêncio, ambas mergulhadas em pensamentos. Eu não conseguia parar de pensar no que tinha acontecido meu corpo ainda cheio de prazer, ansioso por mais. A ilha era linda, cercada por uma praia paradisíaca e por muitas árvores. Do píer dava para ver parte do casarão branco envidraçado, através da vegetação. Parecia que eu chegava ao paraíso. Ela prendeu o barco e me ajudou a descer no píer.

- Tudo bem? Sorri, ainda muito afetada por ela.

- Sim. Caminhamos lado a lado e perguntei:

- Tem mais gente na casa, além das suas amigas de ontem e das minhas amigas?

- Só os caseiros. Mas eles têm sua própria casa. Cuidam apenas da comida e da limpeza.

Seguimos um caminho de cascalho entre a vegetação, que espalhava uma sombra gostosa no chão e uma brisa suave. Logo surgiu uma clareira, onde no centro se destacava uma linda casa branca de dois andares, cercadas por varandões e por enormes janelas envidraçadas que refletiam a claridade da manhã e o brilho do sol.

- Lindo! - murmurei.

- Venha conhecer a casa.

Subimos os degraus da varanda, onde havia sombra e um ar fresco. Poltronas confortáveis, cadeiras e mesinhas espalhavam-se por ali, rodeadas de plantas coloridas e exuberantes. A porta de entrada era dupla, de vidro, e Regina a abriu e me deu passagem. A casa estava fresca e era linda também por dentro. Hall claro com quadros belíssimos na parede dava para uma sala arejada pelos enormes varandões. A decoração era de extremo bom gosto, com qualidade, em tons claros e aconchegantes. Tudo era muito limpo e silencioso. O único som vinha dos pássaros lá fora.

- Maravilhosa. - Sorri encantada para ela, que retribuiu o sorriso e me mostrou o andar de baixo. Havia uma outra sala, de vídeo e música, e outra de jogos. Um escritório cheio de livros e com computador. Uma enorme sala de jantar para catorze pessoas. Uma cozinha toda branca, com modernos eletrodomésticos. Lá uma mulher de quase cinquenta anos, baixa e meio gordinha, preparava uma comida que dava água na boca pelo cheiro. Regina apresentou-a como Granny e, a mesma, foi bem simpática. Voltamos à primeira sala

- E o resto do pessoal?

- Devem estar dormindo. Ficamos acordados até de madrugada.

Eu não a olhei, mas não pude deixar de me incomodar, pensando o que elas teriam feito, ela teria feito amor com uma de minhas colegas? Com mais de uma? Tentei afastar o pensamento, mas ele voltou, me espezinhando. O que eu poderia esperar dali pra frente?

-Vou mostrar um quarto onde pode deixar suas coisas, se banhar ou descansar, se quiser.

Subimos o corredor era enorme e claro, com piso brilhante como espelho. Havia vários cômodos e eu o segui até o fim do corredor esquerdo. Ela abriu a porta para mim. Falou, quando parei sob o batente, baixando a cabeça para fitar meus olhos:

- Fique à vontade, Emma. Vou tomar um banho e desço logo. Se quiser, posso mostrar a ilha.

- Eu gostaria muito. Regina se inclinou e beijou suavemente meus lábios. Olhei-a se afastar com o coração acelerado. Percebi que eu estava completamente apaixonada por ela. Regina foi uma anfitriã perfeita. Mostrou-me a ilha, seus lugares mais bonitos, caminhando calmamente ao meu lado e conversando. Eu não conseguia ser tão controlada, embora me esforçasse. Só conseguia pensar em seus beijos, seu toque, sua língua. Olhava para ela e via seu corpo nu, tão perfeito e único. Estava obcecada por ela, quente, ansiosa, louca para repetir tudo de novo. Eu nunca senti aquilo por ninguém. Como ela deve ter percebido, eu era virgem. O máximo que fiz com os namorados que tive foram carícias rápidas sobre as roupas e alguns sarros. E agora, em menos de um dia que eu a conhecia, já bebera todo seu gozo. Era loucura! E o pior é que eu queria muito mais. Voltamos a casa conversando amenidades, mas com o meu pensamento todo concentrado nela. Sentamos confortavelmente em cadeiras na varanda e recusei sua oferta de beber alguma coisa. Eu usava a mesma saída de praia e um biquíni branco que achei dentro da bolsa. Ela usava um short jeans e uma blusa de Rock cavada. Seu cabelo úmido do banho caia perfeitamente sobre seus ombros eu a admirei disfarçadamente, percebendo pela milésima vez como ela era extraordinariamente bonita. Naquele momento a porta abriu e Lily apareceu, seguida por Ruby. Ficaram felizes ao me ver e vieram me beijar.

- Que bom que você a convenceu a vir, Regina! - Exclamou Lily, jogando-se preguiçosamente em uma poltrona.

- Ou ela a raptou? - Brincou Ruby, piscando maliciosamente.

- Ela veio por livre e espontânea vontade. - Regina sorriu para mim

Não pude impedir meu coração de acelerar. Meu corpo reagia automaticamente a ela. A porta abriu-se de novo. Zelena apareceu ao lado de Ariel seguido por Belle, Elza e por Merida, que como sempre ria de alguma coisa.

- Você veio! -Zelena exclamou com prazer, se inclinando e me beijando na face.

- Fico muito feliz!

- Obrigada. - Sorri, meio sem graça e cumprimentei todas.

-Emms ! - Merida riu, feliz. - Maravilha! Agora a festa está completa! Ai, Regina, sua casa é o paraíso! Dormi como um anjo! Sem qualquer timidez, ela se inclinou para Regina e beijou seus lábios. Sussurrou sensualmente: - Também, depois de ontem...

Enquanto ela sorria e ia se sentar ao lado de Regina eu a olhei com uma mágoa que não consegui disfarçar. Então era verdade. Regina e Merida haviam transado. Regina me olhou tranquilamente, sem demonstrar qualquer emoção. Com raiva e ciúme, desviei o olhar. Tentei participar da conversa leve na varanda, mas não consegui me sair muito bem. O caseiro chegou para anunciar que a mesa estava servida nos fundos da casa e que o churrasco estava saindo. Fomos todos pra lá, numa enorme área gramada e calçada que rodeava uma grande piscina. Conversei bastante com Zel, mas meu olhar sempre procurava por Regina. Percebi que Merida não saía de perto dela e que pareciam bem íntimos. Lily e Ruby também davam um jeito de tocá-la ou jogar charme. Fiquei com raiva de mim mesma por ter me metido naquilo. Minha mãe me criara para ser comportada, para só me entregar por amor. E agora eu estava completamente obcecada por uma mulher que certamente só me usaria, como devia estar acostumado a fazer, lembrei de Zel dizendo que Regina tinha grande efeito sobre as mulheres. E eu, com certeza, era só mais uma. O que revoltava era eu ter me apaixonado por ela tão rapidamente. Como eu poderia me afastar sentindo-me daquele jeito? Desejando-a tão loucamente? Meu Deus, o que eu deveria fazer? Quase não consegui comer ou beber. Estava confusa e chateada, com vontade de sumir dali. Zel conversava amigavelmente comigo, quando Regina se aproximou de nós. Na mesma hora fiquei nervosa, agitada, fora de mim. Ela me estendeu a mão e me fez levantar.

- Com licença, Zel, vou roubar um pouco a Emma de você.

- Tudo bem, Mills.

Eu a segui para a casa, sem entender nada, de mãos dadas com ela.

- Para onde vamos?

- Meu quarto.

Minha Tentação (CONCLUIDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora