- Vai fazer tudo o que eu quiser, Emms? Tudo que eu ordenar?
- Sim.
- Dessa vez não tem mais volta. Daqui para frente, sou sua dona. Você entendeu?
- Entendi. – Arfei baixinho, excitada demais com suas palavras duras, com sua pegada bruta.
- Então vá para aquela cama e seja obediente. Agora!
Regina não soltou meus pulsos. Segui para lá com ela segurando-os do mesmo jeito, como se estivessem algemados para trás. Avisou ao casal:
- Emma quer se juntar a vocês.
- Ajoelhe-se. – Ordenou. O que fiz de imediato, August sorriu e Anna se afastou um pouco e ele veio até a beira da cama, sentando-se à minha frente com as pernas abertas. Apesar de ser um homem imenso, seu pênis era mediano, muito menor e mais feio que o de Regina, o dela era perfeito. Olhei-o com um misto de excitação e asco, mas com meu coração disparando. Ele enfiou os dedos em meus cabelos e puxou minha cabeça para meu colo, dizendo com sua voz possante:
- Isso, minha Emms, chupe meu pau. E eu o chupei. Fechei os olhos, tentei empurrar todos os meus pensamentos para o fundo da minha mente e me entreguei. Era difícil, parte do meu prazer se foi, pois ele não era Regina, havia algo estranho comigo, que não reagia a nenhuma outra pessoa a não ser a ela, não era seu gosto, nem sua textura, nem seu cheiro. Ao mesmo tempo, aquele misto de asco, de fazer algo que eu realmente não queria, me excitava também, como se fosse uma escrava que fazia tudo por seu senhor, que se entregava sem opor resistência. Lutei com toda aquela confusão, tentei apenas me concentrar no que eu fazia. Regina sentou-se na cama ao lado de August e abri os olhos, encontrando os dela fixos em mim. Sua expressão era séria, fechada, sombria. Por um momento vacilei, pois eu parecia desagradá-la. Mas ela ordenou fria:
- Continue. E eu continuei automaticamente com August na boca. Naquele momento Anna se ajoelhava entre as pernas de Regina e começava a chupá-la, nossos olhares continuavam unidos e me perguntei intimamente por quê. Por que estávamos ali, ambas com outras pessoas, quando eu daria tudo para empurrar a ruiva e tomar o lugar dela? Quando minha vida toda girava agora em torno do amor e do desejo avassalador que eu sentia por Regina? Eu não precisava de nada daquilo, só dela. E saber que aquela era a realidade dela, me levava a segui-la. Eu faria tudo. Todo só por ela.
- Que boquinha gostosa. – August acariciou meus cabelos. Sem nenhum esforço, levantou-me sob as axilas e me deitou na cama, abrindo minhas pernas, logo me chupando com vontade. Era mais bruto que Regina e assustou-me um pouco em seu ímpeto, mas o prazer me engolfou mesmo assim ao sentir a língua áspera dentro de mim, seus grunhidos animalescos. Agarrei com força o lençol, meu olhar procurando Regina. Ela não tirava os olhos de mim, muito concentrada, mordi os lábios, tentei lutar contra o desejo que estava ali, apesar de tudo. Mas era muita coisa. Regina levantou-se e ordenou a Anna:
- Brinque com os mamilos dela. A moça obedeceu sem reclamar. Veio de joelhos na cama, debruçou-se sobre mim e desceu a boca sobre meus seios. Docemente começou a chupar meu mamilo. Gemi alto, agoniada, entregue e aberta naquela cama. Regina segurou meu cabelo, ergueu de leve minha cabeça na sua direção, meus olhos caíram na direção de suas mãos, que masturbavam seu pênis, seus olhos nos meus. Beijou-me com luxuria. Estiquei-me, estremeci, assaltada por prazeres diversos, escuros, pecaminosos,
- Preciso comer sua mocinha, Regina – Avisou, se erguendo, colocando um preservativo. Abriu minhas pernas, acariciou minha barriga e depois os cabelos da noiva, que continuava a chupar meu mamilo. Então se deitou em cima de mim, sorriu satisfeito e me penetrou com vontade. Assim ele me comeu, sem deixar seu peso me sufocar, sua mão na cabeça de Anna, seu rosto avermelhado pelo prazer. Não sei o que senti. Meus olhos se encheram de lágrimas, meu corpo se abriu à penetração, minha vagina latejou. A boca de Anna em meus seios era uma tortura. O gosto de Regina me exaltava. Mas em meio ao turbilhão de paixão e tesão, sentia também a velha culpa, a certeza de que ali não era meu lugar, de que não era minha opção de verdade. Como se houvessem duas de mim ali, uma que se fartava com aqueles prazeres proibidos e outra que não queria aquilo e ainda tentava lutar contra. Implorei a Regina com o olhar. Ela descia os olhos castanhos por meu corpo, atento ao amigo e sua noiva me devorando naquela cama. Quando me encarou, parecia estar com raiva. Saiu da minha boca e pegou um preservativo.
- Regina ... – Comecei agoniada, sem entender.
- Fique aí quietinha, Emms. – Ordenou. E foi para trás de Anna, colocou o preservativo em seu membro, segurou os quadris dela e penetrou-a ela gemeu em meu mamilo e se moveu contra o pênis de Regina, como quem pede mais. E ela deu, comendo-a duramente. Era a primeira vez que eu a via com outra mulher. Fui engolfada por sentimentos terríveis de ódio, ciúme e desilusão. Tive vontade de gritar e pela primeira vez desde que a conheci senti raiva dela. Uma raiva tão intensa e absurda que meu peito se apertou e quis bater nela, socá-la, castigá-la por me fazer sentir tudo aquilo e Regina parecia saber exatamente o que causava em mim, pois me olhava como a me desafiar, ela próprio parecendo tomada de algum tipo de fúria. Na mesma hora puxou Anna e a fez deitar ao meu lado, de barriga para cima, abriu suas pernas, massageou seu clitóris e começou a comê-la sem delicadeza. Ela gemeu e a abraçou, puxando-a para si, August fitou-as cheio de tesão e passou a me penetrar com mais vontade. Regina então olhou para a ruiva e se concentrou nela. Depois a beijou na boca, devorando-a, seus lábios, seu corpo. Parei de existir para ela, vi seu corpo, sua pele morena suando, as unhas vermelhas dela deslizando por ela. Admirei sua beleza tão sensual e inexplicável, mas morri um pouco ali, arrasada, sufocando com uma dor absurda, um ciúme que parecia a ponto de me enlouquecer. Lágrimas desceram por meus olhos. O desespero veio fulminante e tentei empurrar August.
- Ei, gatinha, que foi? – Ele franziu o cenho, a beira do gozo. Regina parou de beijar Anna, virou a cabeça e me deu um olhar duro, ordenando:
- Continue.
- Regina... – Implorei. A raiva dela era ameaçadora. Cedi ainda muito dominada, com medo de perdê-la. Mas a excitação de até então fora suplantada por meu ciúme e por uma agonia que se contorcia dentro de mim. Como se notasse como eu estava ela por fim disse a August:
- Vamos trocar.
- Claro. E ele saiu de dentro de mim, quando Regina veio e se deitou entre minhas coxas, senti a raiva me consumir, aquela vontade de bater nela de novo. Olhei-a com mágoa, mas ela rapidamente retirou a camisinha e me penetrou aquele seu pênis enorme me ocupando toda, até o fundo do meu útero. Agarrou firmemente minha cabeça, seus olhos dominando os meus, sua fúria se equiparando a minha.
- Vai se negar a mim? – A voz era rude, grossa, exigente. E dava estocadas igualmente brutas em meu interior. Empurrei seus ombros, no meu limite, bombardeadas por diversos sentimentos contraditórios, sem poder controlar as lágrimas. Toda paixão avassaladora que só ela causava em mim. Murmurou perto da minha boca: - Você é minha, Emms... E beijou-me na boca com voracidade. Eu me perdi ali. Chorei e me entreguei, pois eu era louca por ela, eu a amava mais do que tudo. Ondulei sob suas arremetidas, puxei-a para dentro de mim, arranhei suas costas enlouquecidamente, suspensa e arrebatada. Comecei a gozar e ela me acompanhou, gemendo rouco em minha boca, com força e duramente.
Regina dirigia em silêncio enquanto voltávamos para casa. Ambas estavam imersas em seus pensamentos, um clima pesado entre nós, algo estranho acontecera lá, além do que podiam esperar e planejar. E ambas sentiram. Quando o carro passava pela guarida de seu condomínio, um dos guardas se aproximou. Regina abaixou o vidro do carro e aguardou:
- Desculpe incomodá-la, senhorita Mills, mas aquela senhora voltou e se recusava a tirar o carro daqui até a senhorita chegar. Disse que queria conversar, ameaçou se matar, chorou, foi uma cena triste, Infelizmente tivemos que tirá-la à força. Estamos informando para que a senhorita fique ciente. Ela parecia realmente muito descontrolada.
- Obrigado. Vou tomar as providências cabíveis. – Disse baixo. Cumprimentaram-se e ela seguiu em frente.
Podia sentir o olhar de Emma, sabia que estava preocupada e curiosa. Mas tentou ignorá-la, ela própria sentindo a raiva retornar. Só faltava essa agora, sua tia voltar a infernizar sua vida. Precisava realmente agir logo, antes que fizesse uma besteira. Agora, totalmente sozinha, sem temer mais pela vida de Tomás, ela arriscava tudo. Esquecia com quem estava lidando. Chegaram à cobertura e entraram em silêncio. Emma gritou quando a agarrou e puxou-a com força.
- Regina! Ela sentou-se em uma cadeira de madeira maciça da sala, já a debruçando no colo. Com brutalidade ergueu seu vestido até a cintura e abaixou sua calcinha. Ela se mexeu assustada, tentou fugir, mas ela foi firme. Deu uma palmada em sua bunda.
- Ai! – Ela gritou. Regina não lhe deu chance. Desceu a mão com tudo.
- Por me desobedecer, por me olhar com raiva naquele clube. – Extravasou, sem poder controlar a fúria assassina que sentia. Bateu de novo do outro lado, seu globo branco ficando avermelhado, ela toda inclinada em seu colo, com o cabelo comprido arrastando no chão. – Disse que era minha, que faria tudo o que eu quisesse.
- Sou sua, Regina... – Emma choramingou. Então parou de lutar, se entregou: - Sou sua, faça o que quiser comigo...
- Porra! – Ela bateu de novo, mas parou a raiva sendo substituída por um desejo avassalador, que a fez estremecer. Ficou totalmente sem controle sobre aquilo. Em um movimento brusco, pegou-a no colo e a pôs no sofá, despindo-se, abriu as pernas de Emma enquanto a mesma apoiou as mãos no sofá branco em frente, trêmula. Ela segurou firmemente seu cabelo em um rabo de cavalo, ergueu sua perna e penetrou-a bem fundo na vagina. Ela gritou de novo, muito molhada, recebendo-a. E assim a comeu com voracidade, dando estocadas violentas, obrigando-a a tomar seu membro. Ela gemia, estremecia pequena e entregue.
Regina percebeu que estava perdida. Em algum momento aquela mulher a enfeitiçara. Lembrou-se do ciúme doentio que a dominou ao vê-la com August e isso a assustou mais do que tudo. Ciúme era algo que não sentia há muitos anos. Jurara a si mesma nunca mais deixar uma mulher ter posse sobre ela, ter o poder de magoá-la. Mas Emma rachara sua rachadura. E ela não sabia lidar com aquilo.
- Puta merda. – Saiu de dentro dela, passando a chupa-la sobre o sofá. Encontrou-a com expressão de puro prazer, seus olhos verdes arregalados e brilhantes, seus lábios vermelhos entreabertos e a penetrou de novo, muito duro e dolorido, precisando dela com um desespero que fugia ao seu controle. Exigiu com voz rascante:
- Diga o que sente por mim, Emma. Diga!
- Eu te amo... – Ela murmurou sem vacilar, totalmente dela, seu rosto confirmando suas palavras. Uma onda quente percorreu o corpo de Regina, agarrou-a, beijou-a na boca, comeu-a até que ela começou a estremecer em seus braços, sob seu ataque.
- Diga de novo.
- Eu amo você, Regina! – Ela gritou rouca, gozando, choramingando. – Meu Deus, como eu amo você!
- Caralho Emms- Regina gemeu gozando forte e intenso.
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Minha Tentação (CONCLUIDA)
RomansaEmma é uma garota inocente, perdeu os pais e irmã muito nova, trabalha em uma firma de advocacia, não costumava sair pra se divertir, sua vida era faculdade e trabalho, até seu aniversário de 21 anos onde ela resolve sair da rotina com suas amigas e...