38 | Continuando...

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-- Lis, olha só! -- Nathan a leva pela mão até um pequeno mural pregado na parede de um corredor, onde geralmente colocavam avisos e informativos.

-- Vai ter algo como um concurso de canto daqui a alguns dias... você vai, não vai!? -- ele pergunta, animado.

-- Bem, talvez, mas... eu nem sei se eu canto bem...

-- Fala sério, Alisson! A sua voz ficou descansando durante 13 anos! Ela só pode ser perfeita!

-- É, acho que tem razão... -- responde Lis, ainda um pouco insegura com aquilo, mas feliz em ter Nathan para apoiá-la.

  Claramente notava-se que ele faria tudo para ver um sorriso naquele rosto enrubescido; e que ela faria tudo para ver felicidade naqueles olhos de perfeição exuberante.
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-- Nathan...

-- Sim?

-- Você se lembra do que dissemos há algumas semanas atrás?

-- Depende...

  Os dois estavam no dormitório, no mesmo quarto de sempre, sentados um em cada cama, frente para o outro. Decidiram, por vontade própria, dormirem na escola naquele dia. A roupa de dormir de Nathan era simples, na verdade: um calção de moletom preto, meias brancas e ausência de camisa. Lis estava com seu mesmo pijama baby doll vermelho com caveirinhas brancas.

-- Dissemos que iríamos continuar algo que tivemos que parar na metade... -- ela fala de forma tímida, sem olhar para os olhos dele.

-- Oh... -- ele tem uma pequena surpresa, ficando enrubescido -- Então... você quer continuar?

-- Se você também quiser...

-- Heh, onde foi que paramos?

  Natan foi mais direto daquela vez. Se aproximara lentamente de Lis, e em poucos segundos, estava com seu corpo deitado sobre o dela, pressionando-a contra a cama.

-- N-Natan... -- a garota tentava inutilmente falar, arrepiada pela língua quente e molhada que saboreava-lhe o pescoço de forma vulgar e ao mesmo tempo suave, como um vampiro sedento por sangue que não quer ferir sua vítima.

  Pondo o próprio corpo entre as pernas de Lis, assim deixando-as bem abertas; Natan levanta-lhe a blusa até a altura do pescoço, logo erguendo um pouco a cintura da menina para que ela tire a peça. Se encaram por alguns segundos, até que ele ataca-lhe um dos seios com a boca. Com um gemido um pouco mais alto, ela o agarra com as mãos, indicando desejo, enquanto ele continua sugando de um lado e massageando do outro. Ele tenta morder bem de leve, mas é impedido ao som do gemido agudo de Lis, que indicava dor.

  A mão de Natan desliza por suas costas, enquanto sua língua saboreia-lhe os seios, o pescoço e a boca. Ele a segura pela cintura e, sentado na cama, coloca-lhe o quadril sobre o seu, apalpando-lhe a parte traseira.

-- Lis, por que você não faz um... "movimento" para mim, hein? -- ele a provoca, falando em seu ouvido.

-- Eu nunca fiz isso antes, mas vou tentar...

  Sobre o quadril de Natan, Lis começa a mexer para a frente e para trás, de forma que a permita sentir o membro do garoto começar a se erguer.

-- Woah, isso é bom... -- ele diz, segurando-na pela cintura.

-- Que bom que gosta...

-- Eu adoro... mas ainda prefiro ficar por cima.

  Dito isto, Natan a derruba para o lado e aos poucos sobe novamente em cima da menina. Enrubescida, Lis evita encará-lo, enquanto ele dá mordidas leves em seu pescoço.

Yin & Yang | A Sintonia de Dois OpostosOnde histórias criam vida. Descubra agora