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Considerando o quanto os participantes tiveram de pensar em pouco tempo, todos se sairam adequadamente bem.

- Agora vamos falar sobre os lances.
- Diz meu pai, curto e grosso. - Imagino que saibam em quanto as ações estão avalidas, certo? Então... é com vocês. Escolham o quanto gostariam de me dar pelas ações.

Os homens da mesa se encaram confusos.

Cada um deve estar tentando imaginar qual será o lance mais alto, para conseguir dobra-lo.

- Mínimo cinquenta dolares, por favor. - Meu pai diz, com a voz coberta de sarcasmo.

É divertido ver o espanto e mínimo desespero no rostos dos homens.

Porém imagino que o ganhador nesta mesa, será Sam.
Seu sobrenome é o mais reconhecido entre todos, enquanto alguns, são irreconhecíveis.

Além de que, se ele for o mesmo do Verão passado, o lance dele vai ser estupidamente alta.

Os homens pousam seus talões a mesa.

Mesmo que tentasse esconder, Sam tem um sorriso cheio de sí totalmente notável.

Meu pai se instiga ao meu lado para cochichar no meu ouvido.

- Aprenda, por favor. - Ele diz e se levanta em seguida.

Meu pai caminha ao redor da mesa.
Ele observa cada check por cima do ombro dos homens, com um sorriso que eu sequer sei o que significa.

Novamente ele para ao meu lado, e começa a falar:

- Agradeço deverasmente o interesse de todos, mas Collins, eu adoraria que você... - Meu olhos se arregalam e nesse momento, meu pai é brutalmente interrompido por um estrondo que faz a mesa tremer.

Todos nos viramos em direção ao estrondo. O ruivo está de pé com uma expressão enraivada.

- Como assim ele? - Pergunta Sam, apontando para o homem ao meu lado, o qual mantém uma expressão calma perturbadora.

Todos na mesa encaram Sam como se fosse louco, mas sei que ele é apenas infantil.

Meu pai inspira e diz:

- Como eu estava dizendo, Bradley, eu adoraria trabalhar com você. - Informa ignorando Sam, totalmente.

Bradley assente com a cabeça.

- Será uma honra trabalhar com você. - Ele se levanta e caminha até meu pai e os dois se
cumprimentam com um aperto de mãos.

Minha boca está entreaberta graças a essa surpresa. Meu pai está sempre me surpreendendo.

Todos nós presentes ambiente começamos a nos levantar.

- Não tem como isso acontecer. - A voz Sam Vans surge e aponta para meu pai e Bradley. Esse garoto está me fazendo perder a paciência. - Não tem como ele ter coberto o meu lance. Ninguém daria tanto como eu por suas ações. Se quiser, eu posso até aumentar...

- Sr Vans... - Meu pai mastiga seu sobrenome, como se sequer houvesse gosto. - Dinheiro é a última coisa que
minha empresa precisa no momento.

Sorrio nervosa com a resposta do meu pai. Eu adoraria gargalhar.

- Seu lance é tão alto... que apenas mostrou o garoto emotivo que você é. - Ele suspira - Enquanto o Sr Collins, nos deu um lance alto e nos limites. E com todo o respeito, depois do seu vexame na festa de aniversario passada da empresa, discordo que eu consiga trabalhar com você, e muito menos após agora. - Meu pai conclui com uma palma solitária.

Sam range os dentes, parecendo visívelmente constrangido por suas ações. Tanto que provávelmente
não conseguiria nem assobiar.
Imediatamente ele apanha sua maleta de couro e se retira do salão, pálido, como se tivesse visto um fantasma.

Segredos de um verãoOnde histórias criam vida. Descubra agora