²E L E⭐T E R A⭐O Q U E⭐M E R E C E

19.2K 1.1K 175
                                    

Christian Na Multimídia.

Meu trabalho é caçar, achar, prender ou matar.

Mas coisas como essa me deixam puto de raiva.

- Poderia fazer uma descrição do estrupador? - Ela assente ainda chorando.

- Ele tinha cabelos negros que estavam médios, seus olhos escuros e rosto largo, tinha 1,85, vestia uma blusa azul marinho e calças pretas, ele tinha...- Ela tenta respirar pois estava nervosa. - Uma cicatriz na bochecha e uma tatuagem de cobra no pescoço! - Diz ainda nervosa.

- Vamos encontrar ele não se preocupe, o que ele tentou fazer com você, não vai ser feito com ninguém! - Digo ainda furioso, ela assente, saio da sala de depoimento.

Sou detetive a mais de três anos e é a primeira vez que temos uma denuncia de tentativa de estrupo, esse estado é totalmente contra a abuso sexual, até mesmo os cereal Kirllers que já peguei não suportam a prática de abuso.

Mas eu irei pegar esse cara.

******

Já faz dois dias que eu estou preocurando e finalmente achei o sujeito, ele é um homem que vive em casa, só sai para fazer compras de comida e rações possivelmente para seu cachorro.

Vejo ele atravessando a rua e me aproximo, chuto suas pernas fazendo ele cair de cara no chão, pego seus braços e coloco as algemas nele.

- Seu filho da puta, o que está fazendo? - Ele diz furioso, o levanto sem dó e acerto um soco em seu rosto.

- Você está sendo detido, tem o direito de ficar calado tudo que disser pode e será usado contra você no tribunal! - Digo o levando para o camburão.

- Se me prender... - Bato a porta sem ouvir o que ele tem a dizer.

*****

Duas semanas depois e ele não disse uma palavra, seu sorriso psicopata me causa nojo, me sento na cadeira o olhando, ele me olha sorrindo.

- Você não pediu advogado, não fala nada, foi acusado de tentativa de abuso sexual e nem se defendeu! O que está esperando? - Ele fica em silêncio. - Você é algum tipo de louco? Por que comprava ração se não tinha e nunca teve cachorro? Comprava remédios pra dormir com uma receita vencida a muitos anos e também compra correntes ótimas todos os anos! O que está escondendo? - Seu sorriso cresce.

- Duas semanas, era tudo que eu precisava! - Ele diz rindo, sinto nojo e ao mesmo tempo raiva.

- Pra quê? - Ele coloca suas mãos acorrentadas na mesa.

- Você sabe onde está minha sobrinha? - O olho sem entender ainda puto se raiva. - Eu disse que se me prendesse iria carregar uma morte com você pelo resto da vida! - Ele diz me olhando sério, ele pega o papel ao seu lado e uma caneta e começa a desenhar algo. - Aqui é minha casa, aqui é onde você precisa entrar! - Ele diz sorrindo. - Vá buscar a Cadela da minha sobrinha, que já está a quase duas semanas sem sua ração e também sem água! - Me levanto e bato na mesa com força.

- Seu filho da puta desgraçado! - Grito indo pra cima dele.

- A culpa é sua seu detetive de merda! Se não tivesse me prendido, aquela cadela ainda estaria viva! - Lhe dou socos até ver o mesmo sangrar, derrepente Harry abre a porta e me segura.

- Christian! Precisamos ir buscar a garota, ela ainda pode estar viva! - Ouvimos o cara começar a gargalhar.

- Duas semanas? Sério? - Pego a droga do papel e saímos.

*****

Paramos nossos carros na casa e vamos até o quintal de trás, onde achamos uma porta para o sub-solo, descemos todos e vemos um corredor com uma porta bem no fundo, entramos e a cena que eu vejo me embrulha o estômago, há sangue e lama pra todo lado, além de objetos de tortura nas paredes, olho para a garota pálida deitada no colchão sujo, totalmente acorrentada, seus olhos estavam entre abertos o que me fez correr até ela, começamos a cortar as correntes e eu a pego no colo, seu corpo magro estava todo sujo de lama e sangue seco, a levo pra fora e a coloco na ambulância, a perícia já estava naquele lugar e eu agradecia por ela não ter morrido, pois a culpa seria minha.

- Christian? Você está bem? - Harry coloca a mão em meu ombro.

- Ela quase morreu por minha culpa! - Digo olhando para o nada.

- Nós salvamos ela, se você não tivesse prendido aquele desgraçado ele ainda estaria torturando aquela garota! - Ele diz calmo.

- Como ele pode fazer isso, durante tantos anos? - Digo revoltado.

- Eu vou dar um jeitinho de adiar o julgamento! Vamos brincar com ele assim como ele brincava com a garota! - Sorrio.

- Claro! - Digo sorrindo largo, aquele maldito terá o que merece.

Baby Angel! (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora