Um Passado De Sofrimento...
Um Destino De Alegria
Ela não sabe nada sobre a vida, é inocente a ponto de imaginar seres mágicos, sua vida sempre foi um horror.
A procura de uma Baby Girl, Christian acha sua pequena em meio a tantos anos de sofrimento...
Eu falei de novo com a psicóloga, ela disse para o Daddy que seria bom eu ter contato com pessoas da minha idade.
Então ele me matriculou em uma escola aqui perto, disse que muitas pessoas irão perguntar sobre aquelas coisas pois todos já sabem quem eu sou.
Não me importei pois estou muito animada, claro que a matéria será um desafio, mas minha professora particular vai me ajudar bastante.
Tomo banho, deixo meu cabelo solto e coloco minha roupinha que tia Karen escolheu.
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Coloco minhas coisas na minha bolsa e desço as escadas.
- Pronta baby? - O Daddy pergunta me esperando ao pé da escada.
- Chim! - Digo sorrindo.
- Lembra de tudo que te falei né? - Assinto. - Ótimo, vou levar você e Karen irá te buscar! - Assinto outra vez.
Entramos no carro e logo estamos em um lugar grande cheio de gente, ele me leva para dentro e vamos até uma porta, o Daddy bate na porta.
- Entre por favor! - Nós entramos ao ouvir a voz da mulher. - Oh, você é mais linda pessoalmente! - Ela sorrir largamente, um sorriso estranho. - Sou a diretora, qualquer problema que tiver ou dúvida pode vir falar comigo! - Assinto sorrindo meiga.
- Eu já vou! - Olho para o Daddy e vou lhe dar um abraço e lhe dou um beijo na bochecha. - Até mais tarde baby! - Ele saí.
- Já vai tocar o sinal! Vou te levar pra sua sala! - Sua mudança de humor me surpreende, ela me leva até uma sala e vejo várias cadeiras e mesas vazias pois as pessoas estão em pé conversando, a diretora força uma tosse e todos se sentam rapidamente. - Essa é a nova colega de vocês! Mily! - Ela diz sem ânimo.
- Bem vinda Mily! - Todos dizem juntos me assustando.
- Aí, qui tustu! - Todos riem me fazendo sorrir corada.
- Eu assumo daqui diretora! - O professor diz firme.
- Se comportem! - Ela diz saindo, o professor me olha fixamente e eu desvio o olhar para o chão.
- Bom, todos conhecem a Mily pela internet, jornais, documentários e etc! Só quero que não perguntem nada que ela não queira responder, se fosse com vocês não iriam gostar! - Diz sério. - Sente-se perto do Max! - Um garoto levanta a mão e eu vou até ele me sentando ao seu lado, o mesmo abre um sorriso brilhante e ajeita seu óculos. - Eu sou o professor de matemática! Senhor Sales! Agora vamos começar a aula! Olhem para o quadro e copiem! - Pego meu caderno e meu estojo e começo a copiar.
- Não se preocupe, aqui todos estavam muito ansiosos pra conhecer você, todos sabem pelo o que você passou e ninguém nunca vai fazer mal a você! Mas...- O olho esperando que ele continue. - Na hora da saída apenas vá pra casa, há garotos da faculdade perto da escola que ficam atrasando nossas vidas, se tiver problemas pode falar comigo! - Sorrio Assentindo.
- Cê num palece o tipo qui se mete em biga! - Ele sorrir encantado pra mim.
- Na verdade, eu não sou muito bom de briga, mas meu pai trabalha com seu tutor e eu prometi cuidar de você! - Ele diz sorrindo.
- Obigada! - Digo também sorrindo, continuamos a fazer o dever.
Na hora do intervalo ele me levou para uma lanchonete e comemos um salgado, em meio a um monte de risadas, ele é muito engraçado!
Eu fiz muitas amizades, todos foram muito legais comigo, foi melhor do que imaginei!
Tia Karen me buscou e me trouxe pra casa, tomei meus remédios e desci pra ver televisão, derrepente a campainha toca.
- Eu tendu! - Grito para Karen, vou até a porta e vejo um garoto.
- Aqui é a casa do senhor Christian Mitchell? - Assinto e ele me dá uma caixa. - Um cara mandou eu entregar isso pra ele! - Olho para caixa que não tem nenhum remetente nem nada, mas é um pouco pesada.
- Obigada! - Entro com ela e fecho a porta vou até a cozinha e Joy saí correndo, não entendi, coloquei a caixa na bancada e fiz uma careta quando senti um cheiro muito ruim.
- O quê é isso? - Karen aparece curiosa.
- Num sei! É pá o Daddy! - Digo olhando para caixa.
- Não é melhor a gente abrir? - Olho para ela e suspiro colocando minhas mãos na caixa para abrir.
- Oi meninas! - Nós duas pulamos quando Tio Harry entra, ele olha para caixa e faz uma expressão de confusão. - O quê é isso?
- Num sabemos eu ia abir, chegou agola pa o Daddy! - Ele se aproxima da caixa e abri só uma pontinha olhando lá dentro, não consigo ver nada.
- Merda! Karen tire Mily daqui agora! Vão para o quarto e não saiam de lá! - Karen me puxa e subimos.
- U qui houve? - Pergunto me sentando na cama.
- Não sei nenê, vamos deitar aqui e ver desenhos ok? - Nos deitamos e vemos desenhos por um bom tempo, Karen foi algumas vezes lá embaixo e eu ouvia vários barulhos, ela voltou nervosa e assustada mas não quis transparecer pra mim, estava começando a ficar nervosa com isso.
