⁴T U D O⭐I R A⭐S E R⭐D I F E R E N T E

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Abro meus olhinhos e vejo que estou de novo naquele quarto branco, Lágrimas começam a rolar pelo meu rosto.

- Não princesa! Não chora! - Me assusto ao ver um rostinho, ele passa a mão em meu rosto, secando minhas lágrimas. - Me escuta ok? - Assinto com medo. - Você não vai voltar para aquele lugar, aquele homem nunca mais vai tocar em você! A partir de agora, seremos amigos e você nunca mais vai precisar apanhar e eu não quero ouvir essa história de que você merece morrer ou apanhar pois não merece! Chega de cinto, correntes, ração- Sorrio e ele sorrir largo. - Chega de escuro, de colchão sujo ou quarto sujo! Tudo irá mudar! Confia em mim? - Não queria realmente acreditar nele, estava com medo. Assinto reciosa.

- Pometi? - Seu sorriso fica maior ainda.

- Sim prometo! - Coloco minha mãozinha em seu rosto.

- Cê ninito! - Digo mexendo em sua barba que me espeta, ele rir, meus olhinhos pesam de novo.

- Pode dormir, estarei aqui quando acordar! - O olho e agarro a manga da sua blusa para que ele não fuja, ele sorrir e eu fecho meus olhinhos indo dormir.

******

POV. Cristian.

Eu consegui a guarda de Mily, ela irá morar comigo assim que sair desse hospital, tem repórteres na frente do hospital 24h por dia, o caso dela ficou conhecido no mundo todo, todos querem conhecer esse rostinho lindo, já marquei consultas com psicólogos para ela, não quero que ela leve o que aconteceu para frente, sei que foram anos de experiências traumáticas e violências físicas e mentais, mas pouco a pouco vou tirar isso dela.

A enfermeira tentou lhe dar banho e ela se desesperou, não queria tirar as roupas, súplicava para não tomar banho.

- Olha pra mim, você confia em mim? - Ela assente com seus olhos vermelhos. - Não irá acontecer nada! Simplesmente vamos limpar você! - Digo calmo.

- Sem aga fia, sem aquilo qui ardi o olho? - Ela pergunta chorando.

- Sem essas coisas! - Digo e depois de alguns minutos ela assente, a enfermeira a leva para o banheiro e lhe dá banho, quando Mily saí está com um lindo sorriso, ela vem até mim e me abraça.

- Óia, eu fiquei chelosa! A aga tava quentinha e não ardeu! - Diz sorridente, sorrio pra ela.

- Que bom neném! Agora se deite pois você não pode ficar muito tempo em pé! - Ela assente e vai pra cama.

Apresentar comida de verdade pra ela foi alvo de risos, ela adorou a comida, mas essa não chegaria nem aos pés do que vou apresentar a ela, a comida do hospital é horrível mas também pra quem comia ração de cachorro, é quase igual sorvete.

POV. Mily.

Hoje eu vou pra casa do homem bonito, eu ainda não sei o nome dele, pois ele nunca me disse.

Tomo banho quentinho e a enfermeira me arruma.

- Está linda neném! - Ele diz sorrindo pra mim

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- Está linda neném! - Ele diz sorrindo pra mim.

- Cau seu nomi? - Ele sorrir largo.

- Me chamo Christian! - o olho tentando processar isso.

- Tistian? - Ele gargalha.

- Tudo bem, vamos tentar algo mais fácil, me chame de Daddy! - Ele diz e eu sorrio.

- Tá bom Daddy! - Digo sorrindo,ele coloca um óculos escuro e pega minha mochila, pego na mão dele e começamos a andar, vejo uma porta grandona mas tem como ver as pessoas lá fora, eles tinham uma caixinha na mão e outras tinham lápis e um caderninho, saímos e as caixinhas tinham luzes que encomodavam meus olhos, segurei firme no braço do Daddy e me escondi atrás dele, as pessoas falavam juntas e eu não conseguia entender nada, entramos em uma coisa pequena que tinha bancos para gente se sentar, mas quando começou a se mover eu fiquei com medo e agarrei o Daddy, ele rio.

- Isso é um carro baby, usamos para ir e vir de lugares! Pode olhar na janela se quiser! - Ele diz e eu olho para o vidro do "carro" vejo as coisas passando rápido.

- É bem maio qui eu imaginei! - Digo ainda agarrada ao Daddy.

- E é bem maior que você ainda imagina! Existe diversos lugares no mundo, nosso planeta é muito grande! - Diz sorrindo.

- Mas palece tum piquinininho! - Ele rir mais.

- Vamos conversar sobre isso outra hora! - Ele diz rindo, avia tantos carros e pessoas, não imaginei que fora do quarto fosse tão grande, derrepente o carro para e eu olho mas uma vez para o vidro vendo uma casa grandona, saímos do carro e eu sem querer bato a cabeça, faço uma careta e o Daddy rir me fazendo rir também, olho de novo para a casa.

- Cantas pessoas molam qui? - Ele sorrir.

- Só nós dois por enquanto! - Diz sorrindo.

- Mas eu vo mi pede! - Digo calma, ele rir.

- Não vai não! Vai acabar se acostumando! - Diz pegando em minha mão, ele e eu entramos e era muito bonita tanto por fora quanto por dentro. - Essa é sua nova casa baby! - Diz sorrindo.

- Eu conceteza vou me pede! - Digo olhando tudo.

Ele começa a me mostrar tudo e eu fiquei tipo: como pode isso ser tão grande? Pra que tão grande? Tem que gostar muito de andar!

- E esse é o seu quarto! - Ele diz abrindo uma porta, congelo ali.

- Tem ceteza? - Pergunto quase chorando, ele assente sorrindo, choro e o abraço

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- Tem ceteza? - Pergunto quase chorando, ele assente sorrindo, choro e o abraço. - Obigada Daddy! - Digo o abraçando, ele me abraça também.

- De agora em diante, você tudo irá mudar! - Ele diz me apertando. - Você será feliz baby, eu prometo! - Escondo meu rosto em seu ombro.

Baby Angel! (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora