⁶⭐P A Q U I N H O⭐

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Daddy me levou para o shopping e eu comprei um monte de roupinha bonita, provei algo muito bom chamado sorvete e também provei chocolate, é muito bom.

Mas as pessoas me olhavam estranho, eu não vi ninguém de chupeta igual a mim, o Daddy não ligou para os olhares, na verdade, acho que olhavam mais pra ele do que pra mim.

Chegamos em casa depois de um tempão do Shopping, tomei banho e me arrumei.

O Daddy falou que eu fiquei muito bonita, ele me ajudou a fazer duas tranças no meu cabelo grandão

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O Daddy falou que eu fiquei muito bonita, ele me ajudou a fazer duas tranças no meu cabelo grandão.

Olho para todas aquelas luzes e sorrio com a chupeta.

- É lindo Daddy! - Digo sorrindo, saímos do carro e eu pego em sua mão, como sempre as pessoas olhavam estranho mas como o Daddy não ligava, eu também não ia ligar. - Óia Daddy! - Digo apontando para uma roda grandona cheia de luzes.

- Quer ir nesse? - Assinto sorrindo, entramos na fila após o Daddy comprar ingressos, nos sentamos e banquinhos de ferro e logo aquilo saí do chão, quando começa a subir eu agarro o Daddy e fecho os olhos, um medo extremo me consumiu, Daddy rir e me abraça. - Tá tudo bem baby, não vai acontecer nada! - Ele diz e eu olho pra frente vendo um monte de luizinhas e um monte de casas.

- Issu é muto lindo! - Digo ainda abraçada a ele, olho para baixo e agarro ele mais ainda.

Quando saímos olhos para um negócio que parece nuvem colorida.

- Daddy? - Ele me olha. - Nuvi cololida é bom? - Ele sorrir largo, o sorriso do Daddy é tão lindo, ele compra um e me dá, tiro a chupeta e coloco no dedo como se fosse um anel, mordo a Nuvi cololida e me assusto. - Daddy, sumiu! - Digo e abro a boca pra ele vê, o mesmo rir, fecho a boca e sinto o gosto, sorrio largo. - Nuvi cololida é dostoso! - Digo comendo mais.

- Isso se chama algodão doce! - Ele diz sorrindo.

- Dudão duci? - Ele rir mais ainda, sorrio largo, o Daddy é muito bonito, sorrindo fica mais ainda.

Fomos do Carro bate-bate, no carrossel, na montanha russa e muitos outros, comi pipoca doce e salgada, maçã do amor, morango com chocolate e mashmello com chocolate,cachorro quente e refrigerante.

Tava tudo tão legal, se eu pensasse que estaria em um lugar assim hoje, enquanto estava naquele lugar, iria rir de mim mesma.

- Gostou baby? - Assinto sorrindo, o celular do Daddy toca e ele vai atender, olho para meu ursinho de pelúcia rosa e sorrio com a chupeta na boca, derrepente sinto algo ser jogado em cima de mim, olho e vejo duas pessoinhas pequenininhas, elas me olhavam com várias bolas nas mãos, quando percebi estavam jogando aquelas coisas em mim.

- Aberração! - Eles diziam alto, sinto algo muito duro ser jogado em minha cabeça e sangue escorreu pelo meu rosto, era uma pedra.

- Malditos pirralhos! - O Daddy chega gritando, os dois saem correndo, ele vem até mim e vê que estou sangrando, o olho chorando, ele me pega no colo e me leva para o carro. - Fique aqui, eu já volto! - Ele diz saindo, vejo o Daddy pegar os dois garotinhos e logo uma mulher aparece, Daddy grita com ela furioso, depois de um tempo ele caminha até o carro pisando duro, assim que ele entra fecha a porta e me olha. - Desculpe por isso Baby, não irá acontecer mais! - Assinto ainda chorando pela dor, fomos pra casa e ele limpou o dodói, colocou algo em minha cabeça para que não sangrasse mais.

- Eu so uma abelação? - Pergunto o olhando enquanto ele acaba de colocar aquilo em minha cabeça, ele me olha e suspira.

- Baby, você é a melhor pessoa que eu conheço, é linda, inocente, meiga! Eu gosto muito de você assim, não mudaria nada em você, neném você não é uma aberração, você é perfeita do jeitinho que você é! - Ele diz e eu o abraço, fecho meus olhos tentando acreditar no que ele disse, mas as palavras do meu tio voltam a mim, ele também me chamava de aberração, sinto que devo esquecer tudo que aconteceu comigo, mas por algum motivo eu não consigo esquecer, não consigo parar de pensar nas coisas que ele fez comigo, mas agora eu me sinto tão segura nos braços do Daddy, sinto que com ele tudo irá mudar, tudo irá ser diferente, mas ainda tenho medo, medo de sofrer mais, medo de minha vida acabar com sofrimento.

Baby Angel! (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora