Baby Angel! (CONCLUÍDA)

¹⁷⭐H A L E⭐

Acordo naquela cama enorme com Sandy abraçada a mim, Me levanto e saio da cama.

- Nem pense nisso! - Olho pra ela e bufo.

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Chegamos no que parece ser um hospital, entramos e ela vai até a recepção.

- Quero falar com Rafael Hale! - Sandy diz sorrindo.

- Tem hora marcada? - O sorriso de Sandy morre.

- Não! Diga para aquele bastardo que a irmã mais velha dele está aqui! Agora! - Ela diz brava. - Sandy Hale! - A enfermeira assente.

- Qui engaçado! - Digo sorrindo fraco.

- O quê é engraçado? - Diz me olhando.

- Cês dois tem meu sobinome! - Ela me olha com um sorriso.

- Hale? - Assinto, ela tinha um sorriso de orelha a orelha.

- O doutor disse para entrarem! - Sandy me puxa rapidamente e caminha em passos largos e apressados logo entramos em uma sala

- Sandy, fiquei surpreso em saber que você estava aqui! Quem é ela? - Ele pergunta me olhando, sua expressão é de confusão.

- É o que eu quero descobrir! - Ela diz e me olha. - Quero que faça o teste de DNA! - Ela diz e ele me olha com os olhos arregalados.

- Você acha que ela é... - Sandy o interrompe.

- Sim, sim! - Ela me olha e vejo seu enorme sorriso com os olhos cheios de lágrimas, ela me Abraça me surpreendendo.

- Meu Deus! - Ele se senta na sua cadeira.

- Tá fazendo o que menino? Levanta essa bunda daí! Vamos logo fazer o Exame! - Ele se levanta rapidamente, Sandy me puxa para um tipo de laboratório.

- Olha, eu vou tirar um pouquinho de sangue de você! - Assinto, mesmo sem saber o que eles vão fazer. - Trouxe o sangue da nossa mãe? - Ele pergunta e Sandy nega. - E como eu vou fazer o exame retardada? - Sandy lhe dar um tapa na cabeça me fazendo sorrir.

- É só fazer um teste de Fraternidade gênio! E se não for? Não quero dar falsas esperanças para ela! - Diz calma. - E retardado é você! - Ela diz por fim.

- Não vai dar certo! Mamãe nos contou que te encontrou no lixo! - Ela começa a bater nele, ele gargalha. - Tá bom, tá bom!

- Faz logo essa merda de exame antes que eu quebre você todinho!- Sandy diz brava.

- Ok, vamos lá! - Viro o rosto e ele enfia aquela agulha em meu braço, tirando uma boa quantidade de sangue. - Agora você, gênia! - Ele faz o mesmo com Sandy.

- Em quanto tempo fica pronto? - Sandy pergunta segurando o algodão.

- Três dias! - Sandy o olha Incrédula.

- Três dias? Minha curiosidade não aguenta tudo isso! - Ela diz nervosa.

- No máximo dois dias Sandy! Não tem como ser mais rápido que isso! - Ela bufa.

- Ok! - O médico me olha.

- Ela se parece com mamãe! - Ele diz e eu olho.

- Ela tem o mesmo sobrenome! - Diz me olhando, olho para baixo envergonhada.

- Ela é muda? - Sandy o belisca e ele reclama. - Isso dói! - Ele diz segurando o braço.

- É claro que ela não é muda seu otário! Ela só está envergonhada! - Diz me olhando.

- Será que se Suzi visse ela a reconheceria? Ela foi a única depois de mamãe e papai que viu ela bebê! - Suzi?

- Faz duas semanas que não falo com Suzi, ela está com mamãe! - Sandy diz calma. - Acho melhor isso ficar entre nós dois! Ouviu seu fofoqueiro?

- Fofoqueiro eu? Quem foi que contou para Rodrigo todos os presentes de Natal e aniversário? - Sandy faz uma expressão de indignação.

- Foi uma vez só! E foi sem querer! Ao contrário de você ter contado sobre o namorado de Suzi e o meu para papai! - Diz afrontosa.

- Dois trouxa, foi tão fácil colocar os dois pra correr! - Diz rindo. - Papai não teve nada haver com isso!

Enquanto os dois discutem saio daquele hospital, com minha mochila, não sei do que eles estavam falando e nem quero saber, não quero me apegar a ninguém mais, para depois ter que ir embora.

Também não quero que ninguém se apegue a mim para depois sofrer com minha ida.

Não quero machucar ninguém e também não quero ser machucada.