XVIII

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Morte;

substantivo feminino

interrupção definitiva da vida de um organismo.

fim da vida humana.

fig. fim, desaparecimento, freq. gradual, de qualquer coisa que se tenha desenvolvido por algum tempo.

fig. fim, término de qualquer coisa, ger. subjetiva, criada consciente ou inconscientemente pelo homem.

fig. intenso sofrimento, grande dor e angústia.

icon representação iconográfica da morte, ger. a imagem de um esqueleto humano armado de foice

Eu me sentia um lixo, não tinha palavras para explicar quão mal eu estava, não conseguia me olhar no espelho sem ter vontade de chorar ou relembrar de tudo que vivi ontem.

Helena levou um tiro de Eduardo, e morreu, Eduardo levou um tiro na perna e foi preso. Depois que Helena levou um tiro ela ainda tive tempo de ouvir ela dizer:

Cuida da minha filha.

E eu ia fazer de tudo para cuidar de Sofia, não importa contra quem eu tivesse que ir para poder ter ela comigo.

Às olheiras em meus olhos eram visíveis, devido passar a noite em claro avisando a família de Helena de tudo o que tinha acontecido, o pessoal da CT o David avisou, e os amigos da família a família dela se encarregou de avisar.

Depois que tudo isso aconteceu, Sofia e eu viemos para a casa de David, nós pegamos algumas roupinhas de Sofia na casa de Helena e trouxemos para cá tudo o que julgamos necessário. A polícia e a família de Helena e Eduardo sabiam que Sofia estava conosco e até agora nenhuma das duas famílias demonstraram interesse em pegar ela aqui.

Depois que saí do banho, David estava deitado na cama e Sofia estava sentada brincando com o celular de David, ela assistia uma vídeo da galinha pintadinha e David a observava.

- Oi - falei entrando no quarto.

- Oi - David se sentou - A família de Helena já chegou em Paris - eu me aproximei dele.

- Eu não quero que eles levem Sofia - eu me sentei no colo dele abraçando seu pescoço.

- Eles não vão - ele disse me apertando - Nós vamos conseguir ficar com ela. - eu sorrir abraçando David - O corpo de Helena acabou de ser liberado... - eu mordi meus lábios e abaixei minha cabeça.

- Ela era tão boa, não acredito que isso aconteceu com ela.

- Eu sei - ele me deu um abraço apertado - Pelo menos temos Sofia.

- Eu vou cuidar dela como se ela fosse minha filha, juro.

- Eu também! - ele me deu um beijo.

Um mês e meio depois.

A minha vida mudou completamente nesse último mês, a minha rotina e de David com vinda de Sofia para nossa vida foi algo mágico e ao mesmo tempo complicado.

Sofia estava caminhando para o seu oitavo mês, e com isso ela já reconhecia Helena, o que dificultou bastante porque no início ela estranhava bastante. Depois de um tempo, ela se acostumou muito comigo e com David, dessa forma ela já não chorava mais quando estavam conosco mas sempre estranhava quando chegava alguém que ela não conhecia.

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