Les Lignes de L'amour - II Temporada

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— Ora meninos, deixa que faço isso para ela. Podem ir para casa se quiserem! – Úrsula diz já colocando os rabanetes para ficar de molho e pega uma cebola para cortar.

— Esperaremos. Sina ficaria bravo comigo se eu apenas deixasse as coisas aqui e fosse embora. Além do mais, quero ver se isso é bom!

— N, obrigada. Mais uma vez você me salvou! – lhe abraço apertado enquanto sinto meus olhos encherem-se d'água.

— Não chora, meu amor. Ele vai voltar, você vai ver! – diz consolando-me e beija o topo de minha cabeça.

Um silêncio chato toma conta do ambiente. Por um momento, tudo o que escutamos foi o ranger da faca contra os rabanetes ao serem cortados.

— Sabe, acho que poderíamos aproveitar que estaremos aqui ate o final de semana que vem para fazermos algumas fotos. O que acham? – Zain diz

— Tipo um ensaio gestante só que com a família?  AMEEEEEEEEEEEEEI!!! – Krys praticamente grita enquanto pula e bate palmas.

— Pelo amor de Deus, você vai acordar o Sr. Ron, Wang – Noah diz irritado e ele se encolhe.

— Ai, desculpa. Eu esqueci que é madrugada e tem gente dormindo – fala e se senta.

— Mas bom, eu gostei da ideia. Só precisamos procurar alguém para fazer isso...

— A Sabi ou a Jojo devem conhecer, elas são mais conhecidas por aqui, né? – Minha sogra sugere ao colocar o prato em minha frente – Seja feliz, princesa.

Sento-me melhor na cadeira, coloco o prato em minha frente e encho o garfo.

Céus! Que coisa mais gostosa, sério. O frescor e picância do rabanete contrastando com o ardor e amargura da cebola é de deixar qualquer um de quatro.

Como uma, duas, três... Na quarta garfada porem, sinto meu estomago queimar e tudo o que comi voltar. Corro para o lavabo que fica na sala de estar e ponho para fora o pouco que havia comido.

— Eu não acredito que ela fez a gente andar meio mundo para comer e depois vomitar! – Krystian diz perplexo.

— Amor!!! – Zain o olha repreendendo-o.

— Vou até experimentar isso! – Krystian pega uma garfada, cheira e coloca na boca. Mastiga umas duas vezes e corre até o lixo da cozinha para cuspir fora – Por Deus, que coisa horrível. Não é atoa que meus afilhados rejeitaram – diz fazendo todos rirem.

Volto para onde todos estão e minha sogra entrega-me um copo de agua gelado para limpar a garganta. Em seguida os meninos dizem que vão para casa.

Despeço-me deles e os agradeço pelo carinho. Fecho a casa com Úrsula e volto para o quarto a fim de tentar dormir.

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Maratona
3/5