Nova York
7 de março, 8:47 AM.O Bentley Continental dourado já muito bem conhecido por todos ali, estaciona junto à larga calçada. Todos que passavam observavam atentos, o motorista desce, dá a volta no carro e cuidadosamente abre a porta direita traseira. Os funcionários que se encontravam dentro da empresa logo percebem de quem se tratava.
Um Louboutin preto envernizado é colocado para fora. O segurança logo passa o recado, disfarçadamente ele aperta o botão de seu microfone que estava preso em seu paletó e diz com o máximo de descrição possível
- Cruela acabou de chegar, escondam as pintas!
A mulher logo se coloca de pé com a ajuda do motorista que segurava sua mão com todo cuidado e delicadeza. Ela segura sua Prada Saffiano em um dos braços. O motorista a encarava com um brilho no olhar que poderia se dizer que estava apaixonado.
Ela chamava a atenção onde chegava e por onde ia. Alta, mais ou menos 1 metro e 80 de altura, cabelos longos que atingiam o meio de duas costas, negros como a noite sem luar e com ondas tão incríveis quanto as do mar do Hawaii. Seu corpo curvilíneo com um tom negro que reluzia como o sol eram seu ponto de referência. Dona e futura herdeira de uma das maiores e mais famosas revistas de moda do mundo, gostava e sempre fazia questão de andar muito bem vestida, e pra isso, não pensava em economizar nem um pouco.
Sempre gostou de roupas de grife, acessórios caros e sapatos de marca. Ludmilla gostava de carros de luxo, tinha um pequena coleção deles, herdou esse gosto e interesse da mãe, Silvania.
Filha de brasileiros, Ludmilla havia herdado não somente a fortuna mas também a empresa de sua mãe. Mas você deve estar pensando, "herdou a fortuna? de certo ela morreu...", não! Fez melhor, entrou de férias, pegou o marido e uma boa parte do dinheiro e lá se foram eles para as Maldivas deixando Ludmilla no comando, pois sabiam muito bem da competência da filha.
Ludmilla sempre foi uma mulher de fibra. Desde muito nova, sempre se mostrou uma grande líder. Foi a primeira violinista do grupo a se apresentar solo no teatro Apollo. A primeira nadadora a entrar em uma competição estadual e a primeira do time a ganhar a medalha de ouro. Foi a oradora da turma quando se formou na faculdade. A primeira de sua família a se assumir homossexual. É... Lud gosta de ser a primeira em tudo. De ser a melhor em muita coisa.
A negra começa a andar em direção a porta da empresa. As recepcionistas logo dão um jeito de se mostrarem mais apresentáveis. Os seguranças sorriem com certo receio. Ludmilla tinha sempre somente uma única expressão em seu rosto: as sobrancelhas duramente arqueadas, os olhos levemente semicerrados, uma cara de quem comeu e não gostou, a mulher assustava até mesmo o mais corajoso dos homens somente com sua sombra.
- Bom dia Sr. Ludmilla.
A recepcionista esboça um sorriso nervoso.
- Bom dia.
A mulher responde sem ao menos encara-la e logo se dirige ao elevador. A porta se abre a exatamente dois passos até ela chegar. Os que estavam no inteiror da caixa de metal logo saem deixando o elevador completamente vazio, do jeito que Lud gostava. Ela aperta o 15° andar aonde ficava sua sala.
As meninas da recepção avisam a secretária de Ludmilla.
- Cruela subindo. Hoje é terça-feira, não esqueçam!
- Certo, obrigado.
Patrícia, a secretaria, assistente e confidente de Ludmilla sai de sua mesa e se dirige à frente do escritório amplo, repleto de mesas e funcionários
VOCÊ ESTÁ LENDO
K A R M A - Poder e Ganância [EM REVISÃO]
Fanfiction𝗟𝗘𝗜𝗔 𝗔 𝗗𝗘𝗦𝗖𝗥𝗜𝗖̧𝗔̃𝗢. Capítulos: 30. Conteúdo maduro. (+18) Avisos: Contém cenas de sexo explícito, violência, linguagem imprópria, temas sensíveis, consumo de álcool e drogas. . O que fazer quando a ambição se torna ganância? E quando...