Quando Guilherme saiu de minha casa eu pude descansar todo o meu corpo no sofá e respirei fundo fechando os olhos e encostando a cabeça para trás.
O que está a acontecer comigo? Porque todo o meu corpo está a queimar e o meu coração parece que vai levantar voo? O que estou a fazer a mim mesma?
Abri os meus olhos quando ouvi a porta de entrada abrir e de lá entrarem os meus dois meninos. Continuei ali sentada a pensar em como seria dali para a frente? Como seria agora a minha relação com os meus filhos? Eles estão tão magoados comigo, principalmente Salvador, nem sei se ele algum dia voltará a falar comigo.
Olhei para cima quando vi que tinham parado ali mesmo à minha frente. Salvador e Lourenço olharam um para o outro e, então, eu levantei-me ficando o mais próxima deles possível.
-Com tantos homens tinha de ser justamente com o Alpha?-Salvador olhou para mim.
Funguei e limpei uma lágrima que resolveu cair e virei costas com a intenção de sair dali, mas uma mão agarrou a minha fazendo-me dar um passo atrás e virar-me para Salvador que me estava a agarrar.
-Desculpa-chorei.
Ele puxou-me para os seus braços e apertou-me num maravilhoso abraço que só ele sabe dar. Sorri entre o choro e apertei o meu filho nos meus braços também.
-Com licença-Lourenço afastou o irmão de mim e abraçou-me também-a mãe também é minha, sim?-fez cara feia para Salvador que encolheu os ombros e abraçou-nos aos dois.
-Eu amo-vos tanto-olhei para os dois acariciando os seus rostos-vocês são os homens da minha vida.
-Ah isso não é verdade, né mãe-Salvador revirou os olhos.
-Como não é verdade?-olhei chateada para ele-eu amo-vos muito seus pestes.
-Sabemos perfeitamente que não nos amas só a nós-Lourenço falou.
Eu sabia perfeitamente de quem eles estavam a falar e sorri com o atrevimento dos dois.
-Eu já não o amo-neguei abanando a cabeça.
-Claro-ambos responderam revirando os olhos.
Ri deles.
-É melhor ir preparar o nosso almoço-virei costas para ir até à cozinha, mas Lourenço parou-me.
-Ah...nós não vamos almoçar em casa mãe-ele passou as mãos pelos cabelos tal como o pai faz quando está nervoso.
Olhei para ambos à espera de uma resposta e eles entreolharam-se.
-Podem falar, eu não vos mordo-sorri.
-Vamos almoçar com o pai-foi a vez de Salvador.
-Hummm...-baixei a cabeça e, então, levantei outra vez-então do que estão à espera? Vão lá arranjar-se para irem almoçar.
Eles correram escadas acima e eu fui até à cozinha preparar algo para eu comer, já estava a ficar cheia de fome, pois não tinha tomado o café da manhã.
Quando já estava a comer ouvi aqueles dois pestes a descerem as escadas e sorri quando eles entraram na cozinha todos arranjadinhos e cheirosos para irem almoçar com o pai.
-Como estamos?-Lourenço perguntou.
-Muito lindos os meus meninos-sorri ao vê-los vestirem os seus casacos.
-Não mais do que tu-ambos piscaram o olho fazendo-me gargalhar.
-Por favor portem-se bem e não façam asneiras-abanei a cabeça já prevendo que eles iam fazer das suas.
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Ensina-me
Người sóiCarolina tinha apenas 16 anos quando descobriu que estava apaixonada pelo irmão da sua melhor amiga, mas o que ela não sabia eram as consequências que esse amor traria para o seu futuro...ou era assim que ela pensava. Ela era adotada e por uma famíl...