CAP 28-Carolina

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Olá olá meus sweeties 🤪😍😊

Queria dizer-vos que a partir do capítulo 29 têm de tomar atenção aonde estão os capítulos porque eles actualizaram espalhados pelo meio dos outros capítulos, então tomem atenção aos capítulos que estão a ler por favor.

Qualquer dúvida é só mandarem mensagem.

Boa leitura.

Kiss kiss

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Abri os meus olhos, mas as imagens ainda estavam todas borradas, não conseguia formar estruturas ou formas, somente cores misturadas. Voltei a fechar e depois abrir os meus olhos e ainda nada, então, fiz tudo do início mais umas três vezes e os objetos começaram a ganhar outra vez as suas formas. Olhei tudo à minha volta e notei naquele quarto estranho que já não era tão estranho assim, era o quarto do Guilherme, o quarto em casa da Sofia, mas como eu tinha ido ali parar? E porque estava precisamente ali?

Senti uma pequena dor no pescoço e quando toquei com a mão senti um curativo naquele sítio, mas porque é que eu não me lembro de nada?

Tentei mexer o meu corpo, mas ele parecia não responder aos meus comandos, parecia estar dormente como se eu já estivesse ali há muito tempo. Tentei mexer a minha mão direita e aos poucos fui conseguindo voltar a senti-la. Depois tentei mexer a minha mão esquerda até que senti algo. Levantei a mão e reparei que nela tinha um pequeno papel. Abri o mesmo e logo senti as minhas lágrimas descerem pelo meu rosto.

"Espero que um dia me possas perdoar por tudo o que aconteceu entre nós. Hoje reconheço que nunca fui homem suficiente para ti. Tu sim, sempre foste a adulta e eu a criança.
Estou muito orgulhoso na mulher fantástica e maravilhosa em que te tornaste minha Carol.
A minha menina dos olhos azuis.

Amo-te muito.

Guilherme."

-Guilherme-sussurrei o seu nome sentindo as minhas lágrimas numa corrida para ver qual a primeira a cair.

Coloquei aquele bilhete em cima da mesinha de cabeceira quando a porta do quarto foi aberta e de lá entraram a minha mãe e os meus filhos. Sorri ao ver os meus dois meninos.

-Mãe...-ambos correram até à minha beira e abraçaram-me com cuidado para não me magoarem.

-Meus amores-sorri entre lágrimas-como vocês estão?

-Estamos bem-Lourenço respondeu-mas estávamos preocupados contigo.

-Eu estou bem-acariciei os seus rostos.

-Sabes há quanto tempo estás aqui?-Salvador olhou nos meus olhos-estás a dormir há quatro dias mãe.

-Quatro dias?-olhei confusa para eles.

-É melhor irem agora meus queridos-a minha mãe falou-eu e vossa mãe precisamos de conversar-eles concordaram e saíram.

-O que se passa mãe?-olhei para ela.

-Precisamos de conversar-ela sentou-se na cama ao meu lado-mas primeiro vamos tomar um banho-vi que ela ficou atrapalhada.

-Conta-me o que se passa-agarrei na sua mão.

-Carolina...-ela suspirou e voltou a sentar-se.

-O que se passou? E porque não me lembro de nada?-olhei para ela.

Ouvi tudo o que a minha mãe dissera e ficamos em silêncio mal ela terminou de falar. Saber que Guilherme me trouxera para ali e que cuidara de mim para que nada me acontecesse a mim ou aos miúdos fez-me sentir orgulhosa dele. Mas ao mesmo tempo estava a achar a minha mãe um pouco estranha, como se ela me estivesse a esconder algo, mas o que poderia ser?

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