CAP 32-Carolina

436 28 7
                                        

-Ama-me-falei sem tirar os meus olhos dos seus.

-Aqui?-Guilherme olhou para mim surpreso.

-Aqui e agora-assenti beijando-o novamente.

Guilherme agarrou-me pela cintura e trocou-nos de posições, colocando-me sentada em cima da maca e ele ficando em pé à minha frente entre as minhas pernas. Uma das suas mãos agarrava com força os meus cabelos enquanto que a outra sua mão subia pela minha perna acima levando junto a minha saia e só parando na minha calcinha.

Senti a sua mão entrar na minha calcinha fazendo-me gemer por ele.

-Gui...-apertei os seus ombros nus-mais...eu quero mais...-olhei nos seus olhos já pretos e sedentos por mais.

As minhas mãos foram até às suas calças onde as abriram com pressa e coloquei a minha mão dentro da sua cueca também.

-Sua atrevida-Gui sorriu entre o seu próprio gemido.

-Queres mais?-olhei nos seus olhos me levantando sem perder o contacto com o seu membro.

-Não me desafies Carol-ele lambeu os seus lábios.

Afastei-me dele e fui em direção à porta daquela pequena sala.

-O que estás a fazer?-ele olhou para mim confuso.

-Vou embora, né?-ajeitei a minha roupa e cabelo-não queres ser desafiado, certo?-sorri manhosa saindo dali.

Caminhei pelos corredores do hospital sorrindo manhosa pelo o que quase aconteceu à minutos atrás. Entrei no meu gabinete ainda a sorrir mas logo saí dos meus pensamentos insanos quando fui contra alguém.

Quando levantei os meus olhos sorri ao me deparar com a minha mãe.

-Olá mãe-beijei a sua testa-tudo bem?

-Sim...não...não sei...-ela bufou sentando-se na cadeira em frente à minha secretária.

-O que se passa?-sentei-me na minha cadeira e olhei para ela.

-É o teu pai-ela pousou os braços em cima da secretária-ele anda insuportável, eu já não o aguento.

-Isso é impossível-ri da sua cara-vocês os dois não se largam nunca.

-O problema é esse, o teu pai não me larga, anda sempre atrás de mim-ela ficou pensativa por uns segundos.

-E...?-olhei para ela à espera que me contasse mais.

-E eu sinto que preciso de respirar, mas não lhe consigo dizer que não e acabamos sempre por parar na ca...-ela olhou para mim antes de terminar a sua frase.

-Na cama?-eu ri das suas palavras-o papá ama-te e bem...-olhei para ela-tu também, é normal-encolhi os ombros.

Olhei para a minha mãe assim que ela sorriu perdida nos seus próprios pensamentos.

-Acho que é a idade, certo?-ela olhou para mim rindo.

-Não-neguei-tu é que és linda, maravilhosa e uma mulher fantástica-peguei nas suas mãos e sorrimos as duas.

Saímos as duas da nossa bolha de ternura quando a porta do meu gabinete é aberta de repente. Quando olhei, reparei que era Guilherme que entrara ali.

-Carolina, sua provocadora-ele aproximou-se de mim, levantou-me e beijou-me como se não houvesse o amanhã.

-Gui...-falei sem fôlego-o que estás a fazer?

Fiz sinal para ele em como não estávamos sozinhos e quando ele olhou para trás viu a minha mãe ali.

-Ah...-ele passou as mãos pelos cabelos-bom dia Beatriz.

Ensina-meOnde histórias criam vida. Descubra agora