-Ama-me-falei sem tirar os meus olhos dos seus.
-Aqui?-Guilherme olhou para mim surpreso.
-Aqui e agora-assenti beijando-o novamente.
Guilherme agarrou-me pela cintura e trocou-nos de posições, colocando-me sentada em cima da maca e ele ficando em pé à minha frente entre as minhas pernas. Uma das suas mãos agarrava com força os meus cabelos enquanto que a outra sua mão subia pela minha perna acima levando junto a minha saia e só parando na minha calcinha.
Senti a sua mão entrar na minha calcinha fazendo-me gemer por ele.
-Gui...-apertei os seus ombros nus-mais...eu quero mais...-olhei nos seus olhos já pretos e sedentos por mais.
As minhas mãos foram até às suas calças onde as abriram com pressa e coloquei a minha mão dentro da sua cueca também.
-Sua atrevida-Gui sorriu entre o seu próprio gemido.
-Queres mais?-olhei nos seus olhos me levantando sem perder o contacto com o seu membro.
-Não me desafies Carol-ele lambeu os seus lábios.
Afastei-me dele e fui em direção à porta daquela pequena sala.
-O que estás a fazer?-ele olhou para mim confuso.
-Vou embora, né?-ajeitei a minha roupa e cabelo-não queres ser desafiado, certo?-sorri manhosa saindo dali.
Caminhei pelos corredores do hospital sorrindo manhosa pelo o que quase aconteceu à minutos atrás. Entrei no meu gabinete ainda a sorrir mas logo saí dos meus pensamentos insanos quando fui contra alguém.
Quando levantei os meus olhos sorri ao me deparar com a minha mãe.
-Olá mãe-beijei a sua testa-tudo bem?
-Sim...não...não sei...-ela bufou sentando-se na cadeira em frente à minha secretária.
-O que se passa?-sentei-me na minha cadeira e olhei para ela.
-É o teu pai-ela pousou os braços em cima da secretária-ele anda insuportável, eu já não o aguento.
-Isso é impossível-ri da sua cara-vocês os dois não se largam nunca.
-O problema é esse, o teu pai não me larga, anda sempre atrás de mim-ela ficou pensativa por uns segundos.
-E...?-olhei para ela à espera que me contasse mais.
-E eu sinto que preciso de respirar, mas não lhe consigo dizer que não e acabamos sempre por parar na ca...-ela olhou para mim antes de terminar a sua frase.
-Na cama?-eu ri das suas palavras-o papá ama-te e bem...-olhei para ela-tu também, é normal-encolhi os ombros.
Olhei para a minha mãe assim que ela sorriu perdida nos seus próprios pensamentos.
-Acho que é a idade, certo?-ela olhou para mim rindo.
-Não-neguei-tu é que és linda, maravilhosa e uma mulher fantástica-peguei nas suas mãos e sorrimos as duas.
Saímos as duas da nossa bolha de ternura quando a porta do meu gabinete é aberta de repente. Quando olhei, reparei que era Guilherme que entrara ali.
-Carolina, sua provocadora-ele aproximou-se de mim, levantou-me e beijou-me como se não houvesse o amanhã.
-Gui...-falei sem fôlego-o que estás a fazer?
Fiz sinal para ele em como não estávamos sozinhos e quando ele olhou para trás viu a minha mãe ali.
-Ah...-ele passou as mãos pelos cabelos-bom dia Beatriz.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Ensina-me
WerewolfCarolina tinha apenas 16 anos quando descobriu que estava apaixonada pelo irmão da sua melhor amiga, mas o que ela não sabia eram as consequências que esse amor traria para o seu futuro...ou era assim que ela pensava. Ela era adotada e por uma famíl...