Andei a semana toda a pensar no que havia acontecido entre mim e a Carolina e ela foi maravilhosa. Eu sempre estive com mulheres mais velhas que ela, ou seja, da minha idade e nunca senti o que estou a sentir com a Carolina. Ela é especial e eu soube disso desde a primeira vez que coloquei os meus olhos nela.
Sorri só em pensar naqueles lindos olhos azuis, mas o meu sorriso morreu logo a seguir quando pensei que Carolina ainda não era completamente minha. Eu queria tanto mordê-la, marcá-la como minha companheira, mas eu compreendo perfeitamente a sua situação. Ela é humana e eu sou um lobo, eu aguento mais a dor e ela não. Nem sei se ela iria aguentar uma mordida de lobo no pescoço, eu não quero arriscar.
Nem que eu passe o resto da minha vida a protegê-la e a mantê-la em segurança dos outros lobos e se for essa a única opção, então eu farei.
-A sonhar acordado?-sorri ao ouvir a sua maravilhosa voz.
-A sonhar com a menina mais linda e doce da minha vida-sorri assim que senti o seu corpo atrás do meu e passar as suas maravilhosas mãos pelos meus ombros e peito.
-Hummm...-ela beijou o meu ombro direito-eu sonho contigo todas as noites também.
Senti a cama a afundar-se atrás de mim e eu sabia que ela estava de joelhos enquanto passava as suas mãos pelo meu peito e abdominais.
Todas as sextas-feira depois da nossa última aula vínhamos sempre para minha casa e como é óbvio acabavamos por fazer amor durante horas e, hoje, não foi exceção. Tínhamos praticamente acabado de o fazer e esta menina já me estava a excitar outra vez.
-Tu és uma atrevida-rodei um pouco do meu corpo para o lado a agarrei na sua cintura colocando-a sentada no meu colo-tu deixas-me louco-abocanhei um dos seus seios e sorri quando ouvi os seus baixos gemidos.
-Gui...-ela sorriu pegando na minha cara-tu deixas-me louca-ela colou os nossos lábios e beijamo-nos como dois loucos esfomeados.
Levantei um pouco do seu corpo e muito lentamente baixei-a mesmo em cima do meu membro já pronto para a receber de novo.
-Ahh...-ela colou as nossas testas e sorriu-eu amo-te muito Gui-beijou os meus lábios mais uma vez.
-Não mais do que eu te amo a ti meu amor-caímos para trás na cama e rimos.
O seu corpo estava por cima do meu e gemi assim que comecei a sentir os seus movimentos de vai e vem muito lentos em cima de mim.
-É disto que o meu professor preferido gosta?-ela fazia os seus movimentos enquanto mexia nos seus próprios cabelos e aquilo estava a deixar-me muito louco e ainda com mais tesão-é disto que gostas Guilherme?
Senti os meus olhos pretos virem com toda aquela excitação e rodei-nos na cama fazendo-a ficar por baixo de mim. Lambi os lábios assim que pude contemplar toda aquela obra de arte nua à minha frente.
Meti-a de quatro e penetrei a sua intimidade sem pudor algum, agarrei nos seus cabelos e puxei de leve fazendo-a gemer alto. Sorri inclinando o meu corpo sobre o dela e falei ao seu ouvido.
-E tu Carol?-puxei mais um pouco o seu cabelo-é disto que tu gostas?-apertei um dos seus seios.
-Si...sim...-ela gemeu mais uma vez.
-Eu sei-ri manhoso.
Soltei os seus cabelos e agarrei a sua cintura com firmeza e penetrei-a mais duas vezes e ambos chegamos ao nosso orgasmo juntos. Agarrei no seu corpo antes que caísse exausta na cama e puxei o lençol tapando os nossos corpos suados.
Acariciei as suas bochechas coradas e sorri olhando naqueles seus lindos olhos azuis.
-Queres namorar comigo?-vi a sua cara surpresa e sorri.
Ela olhou para mim e sorriu com carinho enquanto colocava as suas mãos no meu rosto e beijou o meu nariz.
-Sim-ela beijou os meus lábios logo a seguir-quero namorar contigo.
Eu agarrei no seu corpo e envolvi-a num grande e forte abraço.
(...)
Depois de levar a minha menina dos olhos azuis a casa, fui até casa dos meus pais, pois a minha mãe convidou-me para ir lá jantar e eu aceitei prontamente.
Quando cheguei a casa dos meus pais fui logo recebido pela peste da minha irmã que logo saltou para o meu colo abraçando-me.
-Manoooo...-ela riu no meu colo quase me metendo ao chão.
-Olá para ti também sua chata-despenteei os seus cabelos.
-Como estão as coisas entre ti e a Carol?-ela saiu do meu colo.
-Normais-encolhi os ombros.
-Agora fala a sério-ela revirou os olhos.
A Lara conhece-me demasiado bem.
-Eu pedi a Carolina em namoro-falei de uma vez e ela logo fez um grande O com a boca.
-Ela aceitou?
-Claro que aceitou-revirei os olhos como se aquilo fosse óbvio-ela ama-me.
-Tu és um convencido-Lara riu-mas acredita que a Carol ama-te muito mano, acredita.
-Eu sei maluca-sorri voltando a despentear os seus cabelos.
-Vou ligar para a Carol para ela me contar as novidades-Lara correu escadas acima até ao seu quarto para falar com a sua melhor amiga, o que me fez rir da sua atitude.
-A rir sozinho meu querido?-os meus pais apareceram e a minha mãe veio ter comigo de braços abertos para me receber com um enorme sorriso.
-Nada disso-abracei a minha mãe-estava a rir da Lara.
-Ela ultimamente tem andado muito contente-a minha mãe olhou para o cimo das escadas e depois outra vez para mim-sabes de alguma coisa?
-Acho que não-encolhi os ombros.
-Hummm...-a minha mãe olhou para mim desconfiada, mas terminamos aquele assunto.
A minha irmã ao fim de uns quinze minutos voltou para a nossa beira toda sorridente e eu soube que a conversa com a sua melhor amiga tinha corrido bem. Os meus pais chamaram-nos para irmos jantar e assim passamos uma noite agradável em família.

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Ensina-me
Kurt AdamCarolina tinha apenas 16 anos quando descobriu que estava apaixonada pelo irmão da sua melhor amiga, mas o que ela não sabia eram as consequências que esse amor traria para o seu futuro...ou era assim que ela pensava. Ela era adotada e por uma famíl...