CAP 17-Guilherme

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Andei a semana toda a pensar no que havia acontecido entre mim e a Carolina e ela foi maravilhosa. Eu sempre estive com mulheres mais velhas que ela, ou seja, da minha idade e nunca senti o que estou a sentir com a Carolina. Ela é especial e eu soube disso desde a primeira vez que coloquei os meus olhos nela.

Sorri só em pensar naqueles lindos olhos azuis, mas o meu sorriso morreu logo a seguir quando pensei que Carolina ainda não era completamente minha. Eu queria tanto mordê-la, marcá-la como minha companheira, mas eu compreendo perfeitamente a sua situação. Ela é humana e eu sou um lobo, eu aguento mais a dor e ela não. Nem sei se ela iria aguentar uma mordida de lobo no pescoço, eu não quero arriscar.

Nem que eu passe o resto da minha vida a protegê-la e a mantê-la em segurança dos outros lobos e se for essa a única opção, então eu farei.

-A sonhar acordado?-sorri ao ouvir a sua maravilhosa voz.

-A sonhar com a menina mais linda e doce da minha vida-sorri assim que senti o seu corpo atrás do meu e passar as suas maravilhosas mãos pelos meus ombros e peito.

-Hummm...-ela beijou o meu ombro direito-eu sonho contigo todas as noites também.

Senti a cama a afundar-se atrás de mim e eu sabia que ela estava de joelhos enquanto passava as suas mãos pelo meu peito e abdominais.

Todas as sextas-feira depois da nossa última aula vínhamos sempre para minha casa e como é óbvio acabavamos por fazer amor durante horas e, hoje, não foi exceção. Tínhamos praticamente acabado de o fazer e esta menina já me estava a excitar outra vez.

-Tu és uma atrevida-rodei um pouco do meu corpo para o lado a agarrei na sua cintura colocando-a sentada no meu colo-tu deixas-me louco-abocanhei um dos seus seios e sorri quando ouvi os seus baixos gemidos.

-Gui...-ela sorriu pegando na minha cara-tu deixas-me louca-ela colou os nossos lábios e beijamo-nos como dois loucos esfomeados.

Levantei um pouco do seu corpo e muito lentamente baixei-a mesmo em cima do meu membro já pronto para a receber de novo.

-Ahh...-ela colou as nossas testas e sorriu-eu amo-te muito Gui-beijou os meus lábios mais uma vez.

-Não mais do que eu te amo a ti meu amor-caímos para trás na cama e rimos.

O seu corpo estava por cima do meu e gemi assim que comecei a sentir os seus movimentos de vai e vem muito lentos em cima de mim.

-É disto que o meu professor preferido gosta?-ela fazia os seus movimentos enquanto mexia nos seus próprios cabelos e aquilo estava a deixar-me muito louco e ainda com mais tesão-é disto que gostas Guilherme?

Senti os meus olhos pretos virem com toda aquela excitação e rodei-nos na cama fazendo-a ficar por baixo de mim. Lambi os lábios assim que pude contemplar toda aquela obra de arte nua à minha frente.

Meti-a de quatro e penetrei a sua intimidade sem pudor algum, agarrei nos seus cabelos e puxei de leve fazendo-a gemer alto. Sorri inclinando o meu corpo sobre o dela e falei ao seu ouvido.

-E tu Carol?-puxei mais um pouco o seu cabelo-é disto que tu gostas?-apertei um dos seus seios.

-Si...sim...-ela gemeu mais uma vez.

-Eu sei-ri manhoso.

Soltei os seus cabelos e agarrei a sua cintura com firmeza e penetrei-a mais duas vezes e ambos chegamos ao nosso orgasmo juntos. Agarrei no seu corpo antes que caísse exausta na cama e puxei o lençol tapando os nossos corpos suados.

Acariciei as suas bochechas coradas e sorri olhando naqueles seus lindos olhos azuis.

-Queres namorar comigo?-vi a sua cara surpresa e sorri.

Ela olhou para mim e sorriu com carinho enquanto colocava as suas mãos no meu rosto e beijou o meu nariz.

-Sim-ela beijou os meus lábios logo a seguir-quero namorar contigo.

Eu agarrei no seu corpo e envolvi-a num grande e forte abraço.

(...)

Depois de levar a minha menina dos olhos azuis a casa, fui até casa dos meus pais, pois a minha mãe convidou-me para ir lá jantar e eu aceitei prontamente.

Quando cheguei a casa dos meus pais fui logo recebido pela peste da minha irmã que logo saltou para o meu colo abraçando-me.

-Manoooo...-ela riu no meu colo quase me metendo ao chão.

-Olá para ti também sua chata-despenteei os seus cabelos.

-Como estão as coisas entre ti e a Carol?-ela saiu do meu colo.

-Normais-encolhi os ombros.

-Agora fala a sério-ela revirou os olhos.

A Lara conhece-me demasiado bem.

-Eu pedi a Carolina em namoro-falei de uma vez e ela logo fez um grande O com a boca.

-Ela aceitou?

-Claro que aceitou-revirei os olhos como se aquilo fosse óbvio-ela ama-me.

-Tu és um convencido-Lara riu-mas acredita que a Carol ama-te muito mano, acredita.

-Eu sei maluca-sorri voltando a despentear os seus cabelos.

-Vou ligar para a Carol para ela me contar as novidades-Lara correu escadas acima até ao seu quarto para falar com a sua melhor amiga, o que me fez rir da sua atitude.

-A rir sozinho meu querido?-os meus pais apareceram e a minha mãe veio ter comigo de braços abertos para me receber com um enorme sorriso.

-Nada disso-abracei a minha mãe-estava a rir da Lara.

-Ela ultimamente tem andado muito contente-a minha mãe olhou para o cimo das escadas e depois outra vez para mim-sabes de alguma coisa?

-Acho que não-encolhi os ombros.

-Hummm...-a minha mãe olhou para mim desconfiada, mas terminamos aquele assunto.

A minha irmã ao fim de uns quinze minutos voltou para a nossa beira toda sorridente e eu soube que a conversa com a sua melhor amiga tinha corrido bem. Os meus pais chamaram-nos para irmos jantar e assim passamos uma noite agradável em família.

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