Capítulo 03

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Como ela pode me acusar por estar infeliz? Eu fiz e faço tudo por essa mulher, eu a amo com toda a minha alma e mesmo assim, ela acredita cegamente que eu a traí

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Como ela pode me acusar por estar infeliz? Eu fiz e faço tudo por essa mulher, eu a amo com toda a minha alma e mesmo assim, ela acredita cegamente que eu a traí. Estou atolado em trabalho, estou estressado com problemas que surgiram na filial do Brasil, Noah está à frente daquela empresa mas está com problemas e me pediu ajuda, não posso negar ajuda a ele mas meu irmão me pediu para não preocupar o nosso pai, não contei a ninguém sobre esse problema além do Matt, ele está me ajudando a resolver tudo mas isso está me consumindo muito tempo.

Estava chegando tarde em casa e isso despertou desconfianças na minha mulher, principalmente depois que ela surpreendeu a secretária acariciando o meu braço em um ato de tentar me tranquilizar, foi um momento muito rápido mas foi tempo o suficiente para Evellyn pensar o que não devia, eu já havia dado uma divergência aquela infeliz, mas depois de hoje foi a gota d'água, eu tive que mandá-la embora e sinceramente, me arrependo de não ter feito isso antes.

Mas a secretária não é o meu único problema, a uma semana estou recebendo e-mails daquele desgraçado do Calebe insinuando coisas com a minha mulher, e depois de pegá-la falando com ele no telefone foi impossível me controlar e não desconfiar, aquele verme vem me mandando e-mails com fotos dele com Evellyn mas eu sei que são antigas, são fotos de antes de nos conhecermos porque se ela já era linda antes, agora ela está ainda mais linda, a maternidade a deixou ainda mais maravilhosa.

Vê-la chorando é algo que me destrói por dentro, acaba com a minha alma ver a mulher que eu amo sofrendo por algo sem fundamento, o pior de tudo é que ela está me odiando e logo vai deixar de me amar, ela está infeliz com o nosso casamento mas eu não posso perdê-la, posso estar sendo egoísta ao prendê-la a mim mas eu a amo, ela não vai deixar de ser a minha esposa.

Evellyn sai apressada com o carro e eu temo que ela sofra um acidente, a primeira vez que nos separamos ela bateu com o carro e quase perdeu a nossa filha.

— Vamos papai? A gente quer ver o filme! — Davi aparece correndo ao meu lado e Alicia vem logo atrás.

Vejo meu pai e minha tia na porta apreensivos com a minha atual situação.

— Amanhã eu volto, papai, depois com calma quero conversar com vocês para tentar me acalmar um pouco... Mas agora preciso cumprir a promessa que fiz aos meus filhos. — Tento não demonstrar aos meus filhos o quanto estou mal, eles estão tão empolgados para ir ao cinema.

— Tudo bem meu, filho, vá com as crianças mas não deixe de me ligar caso precise, está bem? Depois conversaremos. Agora eu quero um abraço bem apertado dos meus netos, venham crianças! — Meu pai aproxima-se abrindo os braços para os meus filhos que correm de volta para ele, abraçando-o como ele pede.

Nos despedimos de todos e coloco os meus filhos no carro entrando em seguida, sigo para minha cobertura e as crianças continuam empolgadas falando do desenho que querem assistir, na cobertura tem uma bela sala de TV mas eu prometi o cinema, então vou levá-los ao cinema, depois a gente come alguma coisa no shopping antes de voltarmos pra casa.

Derick Drumond ☆ Duologia Acordo Milionário - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora