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Um acordo milionário entre duas famílias não poderia ter dado mais certo, Derick Drumond e Evellyn Kennenberg aceitaram um casamento por contrato, afim de ajudar as empres...
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Pego a primeira roupa que vejo na frente e me visto, uma calça de moletom cinza e uma camiseta branca, prendo o meu cabelo e corro até a cama pegando o meu celular e carteira na mesa de cabeceira, desço até a sala e pego a chave do Civic grafite e corro para o elevador, desço até a garagem e entro no carro saindo apressado dali, me sinto péssimo, tudo que eu menos queria nessa vida era ver os meus filhos sofrendo, eu preciso resolver isso, preciso encontrar uma solução para esse problema.
Se tinha algum sinal vermelho eu não vi, mas vou saber se furei algum sinal se chegar alguma multa para mim. Meus pensamentos estão nos meus filhos e com isso eu chego nos portões da mansão em dez minutos, os seguranças me encaram surpresos mas liberam a minha entrada, sigo até a casa e paro na porta me deparando com Davi e Alicia agarrados na babá, mas assim que paro o carro eles vêem correndo na minha direção enquanto saio apreensivo.
— Papai!
Gritam ao se aproximarem e eu abraço-os sentindo o quanto estão gelados por ficarem expostos a brisa da madrugada.
— O que deu em vocês, meus filhos? Porque não me esperaram lá dentro? vocês estão gelados... Me perdoem por não ter vindo antes o papai estava muito cansado... Não imaginei que ficariam tão tristes ou eu teria vindo de qualquer jeito. — Abraço-os sentindo o meu coração palpitar freneticamente, mas me abaixo para encará-los melhor.
— Você prometeu que ia vir, papai, e não veio... Eu fiquei triste com você. — Davi se segura para não chorar mas Alicia já chora em silêncio.
— Meu Deus... Me perdoem, meus filhos? Eu não fiz por mal, eu juro... Porque não me ligaram? Eu teria vindo antes, não imaginei que ficariam nesse estado, eu peguei no sono e não vi a hora passar, o papai estava muito cansado mas eu já estou aqui... Vamos entrar e conversarmos melhor lá dentro, está bem? — Me levando dando as mãos a eles e seguimos para dentro de casa.
Assim que entrando vejo Evellyn andando pela sala ninando Erica manhosa em seus braços, ela me encara aflita e ergue Erica no colo virando-a para mim.
— Minha princesinha... O que você tem, meu amor? — Aproximo-me com os olhos atentos nela e ela abre os bracinhos para mim. Eu pego ela no colo.
Beijo-a e converso com ela que faz bico para chorar, tento acalentá-la mas ela estende a mãozinha para mãe e Evy se aproxima, acariciando os seus cabelinho, Erica começa a chorar estendendo os bracinhos para mãe e ela pega de meus braços mas minhas filha não sabe o que quer, ela volta a se jogar para os meus braços e eu pego ela de volta, vou para o sofá chamando Alicia e Davi para se sentarem comigo e eles vem, converso com eles brevemente enquanto brinco com os dedinhos de Erica deitada em meus braços e ela boceja, estão todos morrendo de sono mas ninguém dorme.
Me levanto para levá-los até o quarto mas eles não querem dormir separados um do outro, a solução será colocar os três para dormirem juntos então vamos todos para o quarto de Alicia que é maior que o de Davi, peço a empregada para arrumar uma cama no chão para caber a todos, e eu faço questão de ficar com eles. Enquanto a empregada arruma a cama eu me aproximo de Evellyn.
