Luzes de Paris | Zlatan Ibrahimovic| Concluído

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Mesmo não tendo leituras vou continuar :)

— Jurka e Sefik são maravilhosos, mãe, eles me adoraram, assim como eu os adorei — a voz de Graziella soa de forma animada ao celular ao conversar com sua mãe.

— Isso é ótimo, minha filha!

Ela encontrava-se na sacada da casa dos pais de Zlatan sentindo a brisa lhe atingir a face. Zlatan e os meninos tinham saído para pescar junto a Sefik e Jurka encontrava-se na cozinha.

— Seu pai e eu estamos pensando em lhe fazer uma visita no mês que vem, já que é seu aniversário — sua mãe comenta, o que a deixa radiante.

— Será incrível, mãe, tê-los aqui comigo.

Conversou durante mais algum tempo com sua mãe e logo desceu para ver o que Jurka fazia.

— Isso me parece delicioso, o que é? — ela questiona à sogra ao adentrar a cozinha e visualizar a mesma preparando algum tipo de massa.

— Oi, minha querida. Bom, essa aqui é uma massa de um pão originado aqui mesmo da Suécia. O Zlatan adora.

Isso a interessa.

— Mesmo? Eu gostaria de aprender a fazer para Zlatan não ficar tão afastado das suas raízes. Sabe, eu amo cozinhar. Quando fiz minha especialização em direito internacional na Holanda, fiz um curso de gastronomia envolvendo culinária de diversos países, infelizmente a Suécia não estava envolvida, dessa forma não sei nada a respeito.

Jurka ficou imensamente feliz em ensinar a Graziella o que sabia. Graziella, por sua vez, escutava tudo com atenção e aproveitavam para conversar sobre a vida de ambas.

Zlatan, Sefik e os meninos chegaram e logo o jogador tratou de procurar por sua amada, ficando feliz ao vê-la em uma conversa animada com sua mãe na cozinha, já que Helena nunca se deu bem com sua mãe e com seu pai. A abraçou por trás, e depositou vários beijos em seu pescoço.

— E então? Como foi a pesca de vocês? — ela questiona realmente interessada.

— O papai pegou um peixe grandão assim — Vin diz animado tentando mostrar o tamanho do peixe com suas mãos — mas ele jogou de novo no rioI.

— O peixinho tinha que voltar para a casa dele, Vin — Zlatan diz, enquanto acariciava os longos cabelos ruivos de Graziella que ele tanto amava.

Naquela noite de sábado decidiram todos comerem em um restaurante de frutos do mar muito bem localizado no centro da cidade. Graziella comeu um prato típico da região, rökt lax, que era composto basicamente de fatias de salmão defumado, batatas cozidas, molho branco e endro.

Na segunda-feira de manhã embarcaram para Paris.
Durante todo o vôo Graziella dormiu, o que chamou a atenção de Zlatan, levando-se em conta que ela nunca dormia nos vôos.

Aterrissaram em Paris e seguiram direto para o apartamento deles localizado na Avenue Montaigne, um dos bairros mais caros e requintados de Paris habitado apenas pela elite, por pessoas que realmente têm condições de obter uma residência ali, visto que os preços dos imóveis são astronômicos. A família busca sempre discrição, no entanto não abrem mão de viverem em um lugar de alto nível se podem pagar por um.

Logo que chegaram em casa, Graziella se dirigiu ao seu quarto e se deitou na cama com a intenção de dormir mais.

 Zlatan franziu o cenho ao vê-la deitada.

— Amor, está sentindo alguma coisa? Você dormiu o vôo todo e agora está deitada — ele diz preocupado, sentando-se ao lado dela, lhe acariciando o cabelo.