Capítulo 18

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Ah família. Vamos deixar bem claro o quanto elas são complicadas, mas não sabemos viver sem elas.

É nos momentos difíceis que a gente descobri que todas as brigas, discussões, trocas de farpas, vai toda pro ralo.

A família necessariamente não precisa ser alguém do seu sangue. Existe situações que nos levam a considerar um amigo, alguém que sempre estar com você, que é o seu ombro amigo como alguém especial pra você.

A palavra família é tão pequena, mais com uma representatividade tão grande e extensa. Uma família pode ser composta por três pessoas ou até vinte pessoas, depende de como você intérprete.

A minha por exemplo, somos em seis o resto eu chamo de parente ou primarada.

Família é amor, poder, união, é casa, é base, é tudo.

— Capitu




Acordei com o meu despertador gritando em meus ouvidos, depois de eu ter colocado no modo soneca umas três vezes. Abri os meus olhos com dificuldade, então olhei a hora pelo visor do meu celular e já passava das sete, e minha irmã ainda não estava aqui.

O corpo do Danilo estava debruçado em minhas costas, e eu levantei e ele nem se mexeu.

A gente chegou era umas seis e meia, então levei em consideração que só tirei um cochilo de meia hora.

Meu cabelo estava encharcado de areia, assim como o meu corpo. Entrei no chuveiro esfregando todo o meu corpo e o meu cabelo, que enxaguei com o shampoo.

Foi só eu sair do banheiro que escutei algumas batidas na porta e deduzi que fosse a minha irmã.

Acho que o Danilo abriu a porta porque escutei uma falação vindo da sala, mas nem me atrevi a sair do banheiro, porque agora eu estava numa briga com o pente e o meu cabelo que estava todo embolado.

Minha irmã e Danilo estavam na cozinha numa conversa que nem me meti, e nem fiz questão.

Tomei um café forte e quente, e agora eu estava me arrependo de ter passado a noite inteira acordada.

– A gente já desceu as suas malas – Danilo avisou e eu apenas agradeci.

– Pra quem disse que sete horas já estaria pronta – Marina debochou. – Jesus Danilo, a sua roupa está cheia de areia, pra onde vocês foram? – Marina perguntou, vendo a roupa do Danilo estendida na varandinha.

– Na praia.

– Hum... Sexo na praia, que delícia – Marina comentou, o que me fez quase cuspir o café, enquanto o Danilo soltava uma gargalhada alta por conta da minha reação.

– Eu ainda não sou tão radical assim – Me defendi. – O Marcos parece ser legal – Mudei de assunto. Tentando saber do carinha que ela estava ontem.

– Quem é esse? – Ela perguntou, o que nos fez rir.

– O cara que você estava ontem Marina.

Querida Eu!Onde histórias criam vida. Descubra agora