Patricinha?

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POV NATALIE

Sexta-feira um dia antes do almoço na casa dos meus pais e eu estava extremamente ansiosa, pois não sabia qual seria a reação do meu pai a me ver em sua casa uma vez que disse que não era para voltar lá.

Sinto que estou passando por cima do meu orgulho a voltar lá, mas vou tentar pela minha mãe que se mostrou verdadeiramente disposta a reatar nossos laços afetivos e por ela e por mim eu tentaria.

O dia foi bastante agradável, decidimos ficar em casa a pesar de ser um dia bastante badalado na cidade, muita coisa a se fazer em uma sexta a noite carioca. Enfim passamos o dia na piscina, os tios de Priscilla vieram até o seu apto a pedido dela que queria me apresentar a sua família, então fizemos um almoço simples.

O dia foi bastante agradável entre conversas sobre a Inglaterra e planos de voltar ao Brasil por um tempo maior. Entre nossas conversas descobrimos que meu pai é advogado e amigo do tio de Priscilla, muita coincidência nossas famílias estarem ligadas dessa forma, e só agora me dei conta da pergunta da minha mãe sobre a família da minha namorada.

Já quando estava anoitecendo os tios dela se despediram, os convidamos para jantar conosco, porém tinham um jantar marcado que não poderiam faltar. Despedimos-nos e eles foram embora. Uma vez que eles não jantariam com a gente chamei as garotas pra jantar fora, pois não estava com a mínima vontade de preparar nada, confesso que estava com preguiça e elas nem se fala.

Sábado. Acordei mais que ansiosa, levantei super cedo o relógio marcava 06h30min da manhã, mas eu simplesmente não conseguia dormi. Levantei tomei um longo banho, escovei os dentes e depois de me vestir saio do banheiro em silencio para não acordar minha namorada. Vou em direção à cozinha e preparo um simples café da manhã.

Pego uma xícara de café e vou até a sacada olhar o mar que estava especialmente lindo hoje, a praia ainda vazia, a penas umas poucas pessoas fazendo seus exercícios matinais e meu pensamento longe. Não sei bem por quanto tempo fiquei nesse estado suspenso até que sinto suas mãos envolverem minha cintura e me beijar bem próximo a orelha. Um cheiro gostoso de banho recém tomado, ficamos um tempo abraças nessa posição até que me viro de frente para ela e beijo seus lábios.

Natalie: Bom dia amor – sorrio para ela retribuindo o largo sorriso em seu rosto.

Priscilla: Bom dia pequena, não conseguiu dormir? – perguntou ao me aconchegar em seus braços.

Natalie: Não muito, estou um pouco ansiosa com o almoço de hoje. - confessei

Priscilla: Vai dar tudo certo pequena, tenta relaxar. – distribuiu beijos pelo meu pescoço enquanto falava.

Natalie: E você amor, por que levantou tão cedo?

Priscilla: Senti sua falta ao meu lado na cama, já me acostumei com o calor do seu corpo no meu enquanto durmo. – beijou-me delicadamente os lábios.

Natalie: Bom... também me acostumei com o seu calor, com seu cheiro, mas acho que isso vai ser um problema quando voltarmos a Cambridge. – dei um leve sorriso para ela.

Priscilla: Por que pequena?

Natalie: Porque moramos em casas diferentes amor.

Priscilla: Não por isso. Você poderia vir morar comigo e acabaríamos com esse problema. E ai o que me diz, você aceitar morar comigo?

Fiquei parada olhando para Priscilla sem conseguir pronunciar uma palavra, tentando assimilar o que ela tinha me proposto naquele momento. Não conseguia acreditar que ela estava falando sério, mas vi em sua expressão que sim, era muito sério. Ela já estava ficando impaciente por falta de uma resposta.

O Dia Em Que Te ConheciOnde histórias criam vida. Descubra agora