¡Hasta pronto Rio!

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POV NATALIE

Bom eu sabia que seria difícil esse reencontro com meu pai, uma vez que se eu saísse não precisava mais voltar, foi o que ele disse não ultima vez que nos vimos, então não esperava ser recebida de braços abertos, não por ele pelo menos.

Após ele ter entrado e ter dado de cara comigo na sala de sua casa, primeiro sua expressão foi de surpresa, depois passou para desprezo e só então raiva, sim eu pude ver a raiva em seus olhos e quando ele estava preparado para falar algo mais minha mãe interrompeu lembrando a ele que não estávamos sós no recinto e que tínhamos visitas além de mim.

Laura: André temos visitas para o almoço hoje como eu tinha falado a você. Então por favor, mantenha a calma e a cordialidade, afinal ela é nossa filha. – e de onde eu estava vi sua expressão de desprezo mais uma vez ao ouvir as palavras da minha mãe.

Para minha total surpresa Priscilla não esperou ser apresentada por ninguém e logo se levantou e cumprimentou meu pai.

Priscilla: Boa tarde Sr. André, sou Priscilla Pugliese. – estendeu a mão para cumprimenta-lo.

André: Oi Priscilla, prazer em conhecê-lá. – apertou a mão dela – Pugliese... Você é parente do Felipe Pugliese? – perguntou com um ar de curiosidade e reconhecimento talvez.

Priscilla: Sou sim, ele é meu tio.

André: Ah sim. Que coincidência eu sou advogado e amigo do seu tio, ele fala muito sobre você. Mas a que devo a honra de tê-la em minha casa? É amiga da minha sobrinha? – falou ignorando totalmente minha presença ali, me excluindo da conversa sem ao menos cogitar a possibilidade da Priscilla ser minha amiga, não da Kate.

Natalie: Não pai, ela não é amiga da Kate. Ela é minha namorada. – falei me aproximando deles e segurando a mão da Priscilla que sorria para mim. E na mesma hora minha mãe se pronunciou para apresentar o restante das meninas percebendo que o clima já estava ficando pesado novamente.

Laura: André essas são Lauren Jauregui e Camila Cabello, são amigas da nossa filha, elas vieram da Inglaterra com elas para conhecer o Brasil. - em um inglês fluente ele as cumprimentou educadamente. Cumprimentou também minha prima que estava ali e sem mais delongas minha mãe mandou servir o almoço e fomos todos para mesa.

O almoço ocorreu tranquilamente dentro do possível, meu pai continuou a me ignorar e conversava animadamente com a Priscilla e minhas amigas. Perguntava como era a vida na Inglaterra, como ela se adaptou e como lhe dava em comandar empresa fora do Brasil, de vez em quando me lançava um olhar curioso que eu fingia não notar, sua expressão de desconforto por eu estar ali tinha passado, mas continuava me ignorando. Vez ou outra Priscilla me incluía na conversa falando da universidade e de como eu estava desenvolvendo minha tese e me apresentando em congressos em Londres, mas logo ele desconversava e a apenas minha mãe e Kate se empolgavam com o assunto querendo sempre saber mais de como minha vida estava sendo lá Cambridge.

Contei que estava morando com a Diório em seu apto e que trabalhávamos em uma cafeteria e isso pareceu chamar a atenção do meu pai, permaneci contando sobre como era dividir o moradia com ela e que levávamos uma vida tranquila.

Laura: E vocês pagam quanto de aluguel filha? – minha mãe pareceu interessada, acho que estava querendo ajudar, mas se bem me conhecia já sabia que não aceitaria esse tipo de ajuda dela, não por orgulho, mas por que não precisava e sempre me virei sozinha.

Natalie: Ah mãe não pagamos aluguel, quer dizer a Diório não paga. O apto é dos pais dela. Quando eu me mudei pra lá ela me chamou pra morar com ela e não em um dormitório no campus, eu aceitei, mas com a condição de que eu pudesse pagar um aluguel sabe além de dividir as despesas da casa, não seria justo eu morar na casa dela sem contribuir com nada. – conclui minha explicação e vi meu pai assentir como quem concordasse comigo e sem querer deixou escapar uma perguntar.

O Dia Em Que Te ConheciOnde histórias criam vida. Descubra agora