Glenda estava cada vez mais mentindo e inventando desculpas, pois não queria revelar que estava a flagrar Jimmy no porão e também estava com medo de que o rapaz ficasse furioso e matasse-a com a sua arma.
— Glenda não adianta mentir, confesse logo! Ordenou Jimmy ficando cada vez mais furioso com Glenda.
— Eu estava-lhe observando no porão, foi eu sim, eu fiz isso porque te amo Jimmy! Confessou Glenda numa explosão de raiva.
— Eu sabia! Disse Jimmy virando-se de costas para Glenda.
— Eu te amo, Jimmy! Por isso estou diante de você! Disse Glenda com os olhos lacrimejando.
— Mentira! Disse Jimmy com mais fúria e virando-se em direção a Glenda e apontando o revólver na testa de Glenda.
— Por favor Jimmy, não me mate! Pediu Glenda se ajoelhando no chão e com as duas mãos para cima.
— O meu mal foi te amar Jimmy! Por favor tenha piedade! Pediu Glenda com várias lágrimas descendo sobre o seu rosto.
Por um instante Jimmy teve um devaneio da sua falecida amada, Francine Taylor, ele também se lembrou das últimas palavras de Francine, na noite de 15 de abril de 1912. No salão de jantar, Dorothy decidiu ir para a cabine, para pegar o seu livro, e a cabine de Dorothy ficava no mesmo corredor da cabine de Jimmy Adams. O jovem Adams despertou e hesitou por querer matar Glenda, mas Jimmy se lembrou de que ele não era mais aquele homem ingênuo e puro.
— Me perdoe, Glenda, mas você amou o homem errado porque desde daquele dia eu não sei mais o que é amar, talvez um dia eu me recupere, mas no momento, eu não vejo esperança! Disse Jimmy e logo depois, Jimmy fechou os olhos e um tiro foi dado.
Dorothy estava a passar pelo corredor, quando escutou um barulho de tiro vindo do quarto de Jimmy, ela parou e se aproximou da porta, a jovem olhou pela pequena abertura da porta quando se deparou com o corpo de Glenda deitado no chão e uma corrente de sangue descendo da testa da jovem. Jimmy se abaixou até o rosto da garota e deu lhe um último beijo no rosto quente da garota e o último suspiro foi dado, Dorothy rapidamente parou de observar Jimmy e ela saiu e seguiu o seu caminho, mas ficou pensativa e assustada. Jimmy escondeu o corpo de Glenda debaixo da cama da própria garota, depois guardou a arma na cintura e saiu da cabine. Ele sabia a quem iria fazer a próxima vítima, então ele esperou o momento certo para matar-lo.
Na sede do Almirantado Britânico, o oficial Wilson Eldrigde está a conversar com uma pessoa no telefone, quando o capitão Phinneas Price chega e entrega alguns papéis para a secretária Marjorie.
— Quem está na linha, Wilson? Perguntou Price abrindo a sua maleta e Eldrigde colocou a mão no fone onde se saía a voz.
— É o diretor da Cunard, ele ouviu sobre os navios torpedados está a perguntar se vamos proteger o Lusitania! Respondeu Eldrigde parando de falar com o homem do outro lado da linha.
— Deixe desligar! Ordenou Price, mas Eldrigde não obedeceu.
— Senhor pode aguardar só um pouquinho! Disse Eldrigde falando com o diretor e logo depois colocando a mão no fone do telefone.
— Wilson, desligue este telefone! E mande esse homem cuidar dos seus negócios e mande ele parar de ficar a ligar para as pessoas! Disse Price já perdendo a paciência com Eldrigde e com o diretor.
— Mas senhor, ele está querendo saber sobre o navio dele, que está em risco de perigo de ataque e a bordo está mais de 1,960 passageiros! Disse Eldrigde ainda tampando o som da sua voz no telefone.
— Está bem! Cedeu Price deixando a maleta sobre a sua mesa.
— Wilson, diga a ele que vou mandar uma mensagem de aviso para o capitão Turner! Ordenou Price retirando o seu quepe de capitão da sua cabeça.
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S.O.S Lusitania
Historical FictionDorothy Chambers e Edward Simpson embarcam no luxuoso RMS Lusitania,da Cunard Line,o mesmo está indo para Liverpool com mais de 1.257 passageiros a bordo,entre eles está as pessoas mais nobres e ricas da socidade americana,está o senhor Alfred Vande...