Capítulo XV - O Começo Do Fim!

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Dorothy e Claire estavam trancadas na própria cabine, Edward e Palomares tentavam planejar algum plano para retirá as suas amadas de dentro da cabine.

— Palomares, precisamos de alguma coisa para abrir esta cabine! Disse Edward olhando para Palomares.

— Mas que coisa? Não temos nada aqui além de balas e um revólver! Disse Palomares vendo o olhar de cansado de Edward.

— Deixe-me ver! Disse Edward caminhando de um lado para o outro.

— Claire, Dorothy, afastem-se da porta! Ordenou Edward, na intenção de arrombar a porta da cabine.

— Sim! Confirmou Dorothy e logo se afastando da porta, juntamente com Claire.

— Vou salvar elas! Disse Edward encostado na parede da suíte e pegando distância e logo correndo contra a mesma e logo ele chocou o seu pé contra a porta. Sem sucesso, Edward então tentou mais uma vez, novamente sem sucesso.

Logo o comissário de bordo Widener estava a passar pelo corredor, quando viu Edward tentando abrir aquela porta, Widener então rapidamente correu para onde aqueles dois homens estavam.

— Esperem! Disse Widener correndo em direção a eles. Mas Edward continuou a tentar abrir a porta e fingiu não escutar o comissário, que logo chegou e começou a tentar achar a chave da cabine.

— Acalme-se, deixe eu pelo menos achar a chave! Disse Widener procurando a cópia da chave daquela cabine.

— Ande procure logo! Disse Palomares e Edward logo voltou a chutar a porta na tentativa de abrir a mesma.

— Seus chutes iram ser relatos para a Cunard Line! Avisou Widener e logo depois abriu a porta, Dorothy e Claire saíram de lá como se estivesse presa no fundo do mar e sem meios para respirar.

— Obrigada! Agradeceu Dorothy abraçando Edward e depois abraçando Palomares.

— Bem vamos logo, nós não temos muito tempo! Avisou Palomares logo após as paredes e o aço do navio rangerem.

— Vamos! Confirmou Edward e logo eles saíram do corredor e seguiram para o convés dos barcos, onde o pânico tomava conta.

Na ponte de comando, o capitão Turner e o timoneiro Hugh Johnston ainda estão nos seus postos e observam o navio seguindo com toda a velocidade e sem rumo no atlântico.

— Senhor,07 graus a estibordo! Anunciou Johnston se referindo a inclinação do navio e logo depois o oficial Anderson chegou no local.

— Assim vamos sair da rota. Prepare os botes para ir até à terra firme, mas não os baixe até que o navio fique mais lento! Ordenou Turner olhando para Anderson que parecia estar muito ofegante de tanto correr.

— Boa sorte! Desejou Anderson e logo depois saiu da ponte de comando, deixando Turner e Johnston sozinhos na ponte de comando.

O Lusitania segue pelo Atlântico Norte numa velocidade de 18 nós e seguindo sem rumo e nem direção, enquanto se inclina a cada minuto e o pânico começa a se formar no convés, mulheres com bebês e crianças estão desesperados e pegam coletes salva-v...

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O Lusitania segue pelo Atlântico Norte numa velocidade de 18 nós e seguindo sem rumo e nem direção, enquanto se inclina a cada minuto e o pânico começa a se formar no convés, mulheres com bebês e crianças estão desesperados e pegam coletes salva-vidas dos comissários. Na terceira classe, o jovem George Gibson, é avisado por Thomas Brown, um amigo de viagem, ele avisa que o navio foi atingido e está a afundar, George rapidamente pega um colete salva-vidas e segue atrás de uma única pessoa, Maggie Smith.

— Maggie! Gritava George ao ver a garota no corredor cheio de pessoas em pânico.

— George! Gritou a garota de volta e logo correndo na direção dele.

— Precisamos ir para o convés rapidamente! Disse George logo depois de abraçar a garota.

— Sim vamos, mas antes preciso chamar Florence e Dana! Avisou Maggie vendo as suas irmãs procurarem alguma coisa nas gavetas dos armários.

— Vamos rápido! Ordenou Florence vendo Dana procurar desesperadamente uma coisa.

— Achei! Anunciou Dana e logo depois elas saíram da cabine, a irmã de Maggie,estava a procurar uma foto valiosa, onde tinha a única lembrança da sua tia, Ruth Smith, a sua avó, Milvina Smith, pois Ruth morreu em.1909 e Milvina em 1890. George, Maggie, Florence e Dana seguiram para o convés dos barcos na proa.

-Está a afundar muito rápido! Comentou Schwieger observando o navio se afundar pelo periscópio do submarino.

— Com um torpedo, é inacreditável! Disse Lanz vendo o navio se inclinar mais e mais e Schwieger volta a olhar pelo telescópio, o naufrágio.

— Para trás se afastem! Ordenou o oficial Anderson enquanto os tripulantes puxavam as cordas do turco do barco de número 09,os comissários pegavam coletes, que estavam dentro do barco, e entregavam aos passageiros, que se amontoam rapidamente.

— Afastem-se ainda não podemos baixar os barcos! Gritava o oficial chefe Harold Evans no lado bombordo do navio, enquanto o barco era colocado no encostado do navio.

Nos diversos corredores do Lusitania, Dorothy, Edward,Palomares e Claire se encontram perdidos em meios a tantos corredores e portas de cabines. Ambos estão no convés C, no meio da embarcação, no lado bombordo.

— Deixe-me ver, convés C! Disse Edward vendo uma placa na entrada de uma escada e indicando os conveses B e C.

— Então vamos ter que subir para o convés B! Disse Palomares e todos confirmaram e em seguida foram para a escada.

No convés dos barcos, o pânico começava a crescer no navio, todos estavam desesperados para entrarem em barcos salva-vidas, muitos tentavam entrar, mas eram impedidos pelo oficial Anderson e pelo oficial chefe Evans.

— Nós só vamos baixar os botes quando for seguro! Anunciou Anderson explicando para todos, enquanto ele e o quinto oficial Thomas Bartlett e o comissário de bordo Herman faziam uma barreira com os seus braços

— Você vai nos afundar seu idiota! Disse o oficial Thomas logo após um homem tentar entrar e em seguida os homens começaram a entrar, quando o barco não suportou a capacidade colocada num lado só, um dos homens caiu do barco e desabou nas águas. Na ponte de comando, o oficial Stewart ainda está a tentar comunicação com a sala de máquinas.

— Stewart, mande reverter os motores, para diminuir a velocidade! Ordenou Turner andando de um lado para o outro na ponte de comando.

— Não posso senhor, a sala de máquinas não atende! Respondeu Stewart com um olhar de pensativo.

— Maldição! Disse Turner vendo o navio se aproximar mais de Head Old Kinsale.

Continua….

S.O.S LusitaniaOnde histórias criam vida. Descubra agora