Guys my age

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Todas as minhas amigas estavam se gabando por ainda estarem namorando. Eu realmente não dava a mínima pra isso, sempre fui muito auto suficiente e minha definição de relacionamento difere bastante da delas. Preferi ir procurar por Ruby, minha melhor amiga. Ela era mais velha que eu, então não nos víamos tanto assim na escola. Ela provavelmente estava com Charlie, seu namorado. Ás vezes, em momentos como esse, eu penso em como seria se eu ainda estivesse com ele. Não vejo meu ex namorado desde que terminamos e acho que isso foi uma das melhores coisas que eu já fiz. Até porque o que um cara que escolheu não crescer, mentalmente falando, poderia me dar além de dar de cabeça?

- Hey, S/n, não fica assim. - ouvi Ruby, minha amiga, dizer enquanto agarrava o pescoço de seu namorado.

- Eu sei como animar essa garota. - Charlie diz olhando para mim. - James vai dar uma festa essa noite, o que acha de ir conosco?

Droga! Ele realmente sabia como me animar. Sorri com sua proposta e me larguei um pouco mais no banco.

- Que horas? - lhe olhei com um sorrisinho ainda brincando nos lábios e ele trocou um high five, uma batida de mão, com sua namorada.

- Ás 20hrs. Te pego em casa, não se preocupe. - Ruby pisca e eu me levanto rindo.

- Ok, te vejo ás 20hrs. Até mais, casal. - sorrio enquanto aceno e vou me distanciando.

Quando Ruby e Charlie começaram a namorar eu pensei que seria um saco, aliás, os dois são meus amigos. E ficar de vela sem ter um amigo, porque no caso os seus dois namoram, realmente parece um saco, certo? Bem, talvez. Mas no caso deles, só deixou nossa amizade mais forte. Eles me apoiavam em tudo e quase nunca brigavam, e quando acontecia, eu não ficava no meio do caos. Eles se resolviam sozinhos.

Me imaginava no lugar de Ruby. Não como namorada de Charlie, nunca. Mas como uma garota que gosta de estar com garotos da sua idade. Eu sempre tive essa dificuldade em manter relações, talvez por nunca ter achado um rapaz maduro ou, sei lá, por não me interessar de verdade por eles.

Quando eu comentei sobre isso com minhas amigas, elas riram e disseram que eu estava louca, ou que mais tarde apareceria namorando o professor de matemática. Não pude deixar de revirar meus olhos nessa hora. Ah, elas não entendem. Se elas pudessem ao menos conhecer o meu homem adulto.

Assim que cheguei em casa, deixei a mochila sobre o sofá e fui até a cozinha procurar algo para comer, afinal estava faminta. Aquele lugar suga todas as minhas energias. Preparei um sanduíche rápido, peguei minha mochila e fui correndo para o meu quarto. Faltavam menos de duas horas para a tal festa e eu precisava me arrumar.

(...)

Depois de comunicar a minha mãe, entrei no carro com Ruby e fomos o caminho todo rindo de bobagens e cantando extremamente alto.

- Se estão assim agora, imagina quando estiverem bêbadas. - Charlie comentou e nós rimos.

A casa estava com um número mediano de pessoas, o suficiente para animar, mas não tanto a ponto de você precisar esbarrar nas pessoas para se locomover. A música estava alta e eu já não ouvia muito bem o que Charlie dizia. Avisei que iria pegar algumas bebidas enquanto o casal se locomovia para a pista improvisada de dança. A cozinha foi fácil de achar, então vasculhei a geladeira à procura de algo para beber. Não achei nada além de cerveja, como alguém pode ser capaz de beber algo assim? Ugh.

- Eu particularmente gosto muito de preto. - ouvi uma voz familiar e rapidamente consertei minha postura, ficando ereta.

Minhas pernas bambearam e meu corpo se acendeu num arrepio. Então ele veio.

Me virei para ele lentamente, o encontrando apoiado na bancada. seus braços fortes expostos pela manga curta da camisa e suas coxas bem marcadas pelo jeans justo que usava. Me recostei na geladeira e cruzei meus braços, ainda o analisando.

- Pensei que não a veria por aqui. - ele diz com os olhos passeando pelo meu corpo, sem ao menos se importar em disfarçar.

- Digo o mesmo, Changbin. - dou um sorriso contido.

Ele ri, deixa seu copo pela metade na bancada e se afasta, vindo em minha direção.

- Eu adoro ouvir meu nome saindo da sua boca... - ele diz baixo, segurando com uma mão o meu rosto e com a outra minha cintura, prensando-me na geladeira.

Changbin estava tão próximo. Eu sentia seu nariz no meu, seus lábios quase tocando os meus e sua respiração batendo em meu rosto. Sem poder controlar muito bem minhas reações à sua proximidade, meus lábios se entreabriram. Eu queria tanto seus lábios nos meus, sru corpo no meu novamente, eu o desejava tanto.

Sem mais provocações, ele me beijou. Primeiro seus lábios pressionaram os meus levemente, depois sua língua entrou em ação. Sua mão em meu rosto só aprofundou mais as coisas, dando urgência ao ato. Ele tinha um gosto doce, mas o álcool também se fazia presente ali. Tudo na medida certa para me deixar louca por mais. Eu queria sua mão passeando por outros lugares, me dando aquelas sensações que só ele sabia me dar.

Nos separamos por falta de ar, mas eu sabia que não iríamos parar por ali. Binnie sorriu ladino e deixou um último beijinho em meus lábios antes de se afastar um pouco.

- Eu gostaria de conversar um pouco antes de fazer alguma coisa, mas hoje você definitivamente não colaborou muito com meu lado sensato. S/n vestindo preto desse jeito é o meu novo ponto fraco. - ele sorri e vai buscar sua bebida.

Rio de seu jeito de falar e vou até ele na bancada, me pondo no meio de suas pernas.

- Eu juro que não foi minha intenção, eu nem havia te notado aqui. - sorrio pegando seu copo e dando um gole naquela bebida azul adocicada.

Aproveitei o novo ângulo e a proximidade para admirar seu rosto. Changbin é realmente bonito. Seus lábios estavam mais avermelhados do que de costume, mais inchados também. E só de pensar que eu fui a causa disso, meu corpo todo esquenta ainda mais.

- Podemos conversar no seu quarto, acho mais confortável... - digo o encarando.

Ele volta a sorrir e rodeia minha cintura com seus braços.

- Que tal no banco de trás do meu carro? - ele pergunta sugestivo, erguendo uma das sobrancelhas.

Rio de sua ousadia e mordo o lábio inferior.

- Eu realmente estava considerando a conversa.

- E eu não estou? Você é tão pevertida, S/n! - ele me afasta, pega em minha mão e me leva para fora da casa.

A verdade é que, garotos da minha idade não sabem como me tratar, não sabem como me tocar e não sabem como me amar bem.

Changbin sabia fazer tudo isso. Ele me toca sem usar as mãos, suas palavras tem a capacidade de me fazer arrepiar, de me fazer sentir coisas que meu ex não fazia nem usando as duas mãos. Mas não estou aqui para comparar, estou aqui para aproveitar o máximo do meu homem adulto.







Hello, hello!

Voltei com esse imagine, espero que tenham gostado. A ideia principal era fazer um hot bem elaborado, PORÉM, eu fiquei com vergonha kkkkkk

Talvez eu demore um pouco para voltar a atualizar, tanto aqui como lá em Smile, devido à alguns pedidos que recebi. Além dos pedidos, eu tenho muitos trabalhos pra por em dia, essa EaD ta ferrando comigo. Então não pensem que eu desisti do livro, porque não desisti. E a quem pediu os livros, peço que tenham paciência, eu vou tentar fazer, caso não dê eu vou avisar e espero que vocês entendam.

É isso, um beijo, gente!

Imagines Stray KidsOnde histórias criam vida. Descubra agora