Nightmares

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- A base de um relacionamento é a confiança, se você não confia em mim nem deveria ter me pedido em casamento! - exclamo.

- O que prova que esse filho é meu? Você passou mais tempo saindo por ai do que em casa - Chan diz e meu sangue ferve.

- Escuta aqui, seu idiota. Eu estava fazendo exames! E se ele filho não for seu de quem seria? Do meu dedo?! - bufo e subo as escadas. Não estava mais afim de escutar tanta besteira.

Abro a porta do quarto, entro e me jogo na cama. Nunca pensei que Chan reagiria dessa forma. Sempre foi tão carinhoso, mas agora está agindo como um babaca.

- Podemos fazer um teste de DNA - escuto sua voz e logo levanto minha cabeça. Aquilo foi o cúmulo!

- Não tenho que te provar nada, o filho é seu. Quer acreditar? Acredite, não quer? Não posso fazer nada por você. - me levanto da cama, pego minha mala e começo a colocar minhas roupas ali.

- O que você ta fazendo? - ele pergunta visivelmente confuso.

- Eu vou embora. Não consigo ficar com você depois de tudo que me disse, eu preciso de um tempo. - respondo sem o olhar.

- Tudo bem - ele diz e sai do quarto.

A minha vontade era de me jogar da sacada. Como tanto tempo juntos acaba desse jeito?

Acabo de arrumar minhas roupas, desço as escadas com as malas e saio de casa sem ao menos olhar pra ele. Pego o meu carro, coloco a mala no banco de trás, entro no carro e me preparo pra dirigir até a casa da minha mãe.

Sozinha no carro, ninguém olhando. Fecho meus olhos por alguns segundos e libero as lágrimas que queria sair desde o início da discussão com Chan. A cada segundo o choro ganhava mais intensidade, e eu aposto que do lado de fora dava pra ouvir meus soluços.

- Não se preocupa, amor. A mamãe vai cuidar muito bem de você, ta bom? - respiro fundo e passo a mão na barriga.

Nesses breves segundos que levei para olhar para baixo e acariciar minha barriga, um caminhão veio com tudo na minha frente. Por sorte eu consegui desviar a tempo, mas com os olhos cheios de lágrimas e dirigindo de noite você não consegue ver muita coisa.

Meu carro capotou, como eu estava sem o cinto de segurança, virei junto até o carro parar.

Acordei em um lugar muito claro e um pouco frio.

- Onde eu estou? - pergunto mas minha voz sai bem baixa.

- Ela está acordando, doutor.

- Oh, minha jovem... Como se sente? - um senhor de mais ou menos 40 anos pergunta.

- Estou dolorida, minha cabe... Meu bebê! Aconteceu alguma coisa com meu filho? - pergunto desesperada.

- Sinto muito, minha jovem. Seu bebê não resistiu, você o perdeu.

Nesse mesmo momento eu acordo com o coração acelerado, ofegante e um pouco soada.

- Amor? Calma, foi só um pesadelo - Chan diz acariciando meus cabelos e me puxando para o seu peito.

- Eu preciso de um banho - digo. Ele me solta e eu levanto para tomar banho.

Tiro minhas roupas e tomo um rápido banho. Precisava parar de temer a reação de Chan. Uma hora ou outra ele vai notar a barriga crescente.

- Coragem, S/n. Vamos lá... - digo enquanto molho minha cabeça.

Desligo o chuveiro, me enrolo na toalha e caminho até o espelho.

- É só falar... - digo.

- Só falar o que? - escuto a voz dele e tomo um pequeno susto.

Me viro para Chan e sorrio.

- Nad... - respiro fundo. - Eu estou grávida

- Que? - ele pergunta com um sorriso de orelha a orelha enquanto se aproxima de mim.

- Eu estou grávida, Chan - sorrio e suspiro aliviada quando ele me abraça.

- Meu Deus! Essa é a melhor notícia que eu poderia receber - ele diz segurando meus ombros e logo começa a distribuir beijos pelo meu rosto me fazendo rir.






Espero que tenham gostado.

Ah! O imagine do Jeongin está quase pronto, acho que da pra postar ainda hoje.

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