Apenas o Começo

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Quando Márcia mandou manu e mike fazerem trabalho juntos -ela sabia muito bem o que estava fazendo- ela os conhecia a muito tempo -e vamos dizer que Márcia adorava um romance cão e gato.
manu não estava nada feliz com isso tudo - fazer trabalho com um jogador de hóquei?- que ultrajante; ela não conseguia parar de olhar o quanto ele é bonito.
que?
o quanto ele é idiota, não poderia acha-lo bonito, varias pessoas-sim- mas não ela, Manuella fodona clarke, nunca se apaixonaria por um jogador de hóquei.

Mike.
Desde que a professora anunciou que iriamos fazer o trabalho juntos, não parei de receber olhares de ódio da minha dupla. acho que ela não gosta muito de mim, tenho a sensação que ela vai me matar- o rosto dela é magni... aceitável....
se controla cara.

ah, esse menino.
Mike ficou estranhamente feliz com a escolha de sua dupla, mesmo sabendo que ela o odeia - sem nenhum motivo aparente- ele não irá desistir tão fácil.
ela o deixa bem intrigado, a forma como ela fica brava por tudo o deixa com desejo - ora, ele pode dar uma de badboy para todos na escola, no entanto ele esta caidinho- E nem a conhece.
*
Quando o sinal toca, todos saem da sala, menos manu e eu. quando me aproximo posso escuta-la implorando para a professora.
-prof por favor, deixa eu fazer com a callie ou com o jack- diz ela desesperada. nossa eu matei o cachorro dela e não sei.
-manu, querida você pode muito bem fazer amigos novos- antes que ela posso responde a professora continua.- a val não conta, ela é estranha como vocês -diz ela sorrindo. tenho quase certeza que ouvi alguém dizer ¨nossa¨, essa tal de Val deve estar esperando no lado de fora.

realmente estava, seus amigos resolveram espera-la um pouco mas foram embora ao notarem que isso iria demorar.
manu estava decidida que não iria fazer trabalho nenhum com mike, no entanto Márcia estava decidida que iriam.
*

-professora é sério, eu não posso ser vista conversando com um jogador de hóquei - diz ela diminuindo o tom, como se eu fosse um criminoso.
-aí- digo passando a mão no peito, fingindo que suas palavras machucaram. ela me olha e revira os olhos castanhos como avelã. ignorando totalmente minha presença, e então se vira pra professora.
-Eu tenho uma reputação.-diz ela baixo, cruzando os braços a baixo dos peitos. são peitos... legais.
porra.

são peitos incríveis, ficariam perfeitos nas minhas mãos.
PARA!.
seus cabelos vão um pouco alem dos ombros, e tem um caimento leve, feito nuvens - seus cachos são soltos, e brilhantes, e sinto vontade de passar a mão, mas não passo, ela provavelmente me mataria. sua pele parece ser deliciosamente macia, suas pernas são bonitas, e sinto um louco desejo de beijar a curva de sua cintura.
antes que algo fique apertado, escuto a voz na minha cabeça e paro.
mas antes que eu pudesse dizer algo, ela se vira e sai bufando. consigo alcança-la um pouco depois de sair da sala, seus amigos já devem ter ido pro refeitório, o corredor esta completamente vazio a não ser pela faxineira que acaba de sair.
- Ei, docinho. vamos fazer o trabalho quando?- pergunto com simpatia, quando ela finalmente para e me escuta.
-olha menino do hóquei, o negocio vai ser o seguinte eu faço o trabalho e coloco seu nome no final, e nunca mais precisamos olhar na cara um do outro- diz ela de um jeito assustadoramente dócil.
-ham?!.- coloco a mão no queixo e finjo pensar sobre o assunto. e logo em seguida respondo-Não, quero fazer o trabalho junto com você, docinho -digo com meu melhor sorriso.
ela respira alto e diz calmamente.
- se me chamar assim de novo, vou invadir sua casa a noite e te matar enquanto estiver dormindo- diz se aproximando com um sorriso diabólico, como se realmente fosse fazer isso;
ela deveria sorrir mais, mesmo que seja um sorriso assassino.
-então quer dizer que você vai entrar no meu quarto de madrugada- digo dando um passo pra frente.
-ain garoto me erra- diz se afastando com cara de nojo, dou uma gargalhada, e ela revira os olhos e sai andando.

isso não acabou.
*
manu sai batendo os pés indignada, como ele ousa se aproximar daquele jeito, e ainda chama-la assim.
no entanto ela não estava brava pelo apelido infantil- claramente uma referencia a um desenho, não relevante
- ela estava brava consigo mesma ao ter se arrepiado com sua aproximação.

* * * * * * * * * * *
manu
depois do encontro deveras estressante com o garoto do hóquei, tentei evita-lo ao máximo durante o resto do dia...
espera, eu disse deveras?!
julia quinn precisa parar de escrever livros, eu to virando uma velha. recapitulando; o ultimo tempo é de matemática e como bons jovens de humanas, eu e meus amigos estamos matando aula na arquibancada do campo, estamos jogando uno, e eu to fingindo que não sei que jack esta roubando, pois estou fazendo o mesmo. callie é péssima! até a china ja viu suas cartas.
E ....pronto, venci.
essa foi fácil.
-Droga,eu só tinha uma cor- diz callie chateada por sempre perder.
-não me diga, deixe-me adivinhar -diz jack coçando a cabeça como se estivesse realmente pesando.
-você tinha um, 4...talvez um 5- ela assente.
-e todos eram amarelos?!- digo com sarcasmo batendo palminhas.
- ladrões - diz ela cruzando os braços e fazendo biquinho.
jack e eu rimos, ou melhor dizendo gargalhamos, e logo depois beijamos suas bochechas ao mesmo tempo e ela cora.
-um dia eu vou ganhar vocês, o lado bom da força sempre ganha- diz ela inclinando a cabeça de forma fofa.
-e vamos de vilões- diz jack recolhendo o uno e guardando em sua mochila; o sinal do ultimo tempo ja vai tocar, isso significa que estamos livres.
-vão na Star's hoje?- pergunto aos meus amigos, enquanto saimos do campo.
-claro, vamos mostrar pra val nosso lugar- diz callie animada.

Star's é o lugar onde todos na U's vão para se divertir, não ocorre muita bagunça, mas bebida- isso tem demais-;durante o dia funciona como uma cafeteria.
é um lugar adorável, as paredes são cinzas com diversos quadros na parede, de séries de tv que manu gosta; seu pai não gostou nada quando ela disse que queria trabalhar, no entanto quando viu sua alegria ao pintar uma parede de preto, deixou suas preocupação de lado - era um pai muito bobo.
*
Quando chegamos perto da saída do colegio uma voz nos para.
-GENTE!- é val. ela esta correndo para nos alcançar.
-gata- falamos todos como comprimento.
-gatos- diz ela piscando, e fazendo sinal de arminha. então continua- o que vamos fazer hoje?!- pergunta curiosa, enquanto caminhamos.
-Vamos ao star- digo para nossa nova amiga.
-ok... o que isso quer dizer exatamente -diz cautelosa.
-aguarde e verá- diz jack piscando.

Ao chegarem no estacionamento, os quatro amigos se acomodam no carro de manu
- e ela dirige pela estrada estranhamente deserta - Eles não param de rir de uma piadinha suja que Callie fez- Eles achavam estranho, mas reconfortante como val parecia ser uma velha amiga. E no momento em que um certo rock começou a tocar no rádio - e todos cantaram juntos, como se só eles existissem no mundo. Eles podiam jurar que eram infinitos.

-"hangin out down, the street..."

Continua.

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